Thursday, February 7, 2013

Imprensa brasileira dá destaque à nova etapa do processo de beatificação da mártir Benigna


   O bispo de Crato, dom Fernando Panico participou ao vivo, nesta 4ª feira, dia 7 – diretamente de Juazeiro do Norte – do Programa “Bom Dia Ceará”, gerado pela TV verdes Mares, canal 10, a partir de Fortaleza, que alcança todo o Ceará. Ele falou sobre a aprovação dada pela Congregação para a Causa dos Santos para o início da 2ª fase do processo de beatificação da menina Benigna Cardoso da Silva. Dom Fernando gravou também entrevista para a TV Verdes Vales, de Juazeiro, além do jornal “Diário do Nordeste” e emissoras de rádio de Crato, Juazeiro do Norte e Santana do Cariri.
   Coube ao atual bispo de Crato a iniciativa de pedir ao Vaticano autorização para iniciar o processo de beatificação da jovem Benigna.
   Outros jornais brasileiros reproduziram a notícia a partir das informações fornecidas por Dom Fernando.

12 anos como bispo do sul do Ceará

Dom Fernando aparece na foto ladeado pelo prefeito de Crato, Ronaldo Gomes de Matos e a esposa deste. À Direita, o ex-prefeito de Iguatu, Agenor Neto.

   Missionário do Sagrado Coração de Jesus (MSC), Dom Fernando Panico – naturalizado brasileiro – nasceu em 01 de janeiro de 1946, em Tricase, no sul da Itália. Fez seus estudos em Roma, onde foi ordenado sacerdote no dia 31 de outubro de 1971. Em 13 de dezembro de 1974 chegou ao Brasil, como missionário no Estado do Maranhão. Lá permaneceu até 02 de junho de 1993, quando foi nomeado, pelo Papa João Paulo II, Bispo de Oeiras-Floriano, no Piauí, aonde recebeu a ordenação episcopal em 14 de agosto daquele ano.

   No dia 02 de maio de 2001, foi transferido para a Diocese de Crato como seu quinto bispo, tendo assumido sua missão pastoral em 29 de junho de 2001. Desde que aqui chegou, Dom Fernando Panico vem confirmando o seu projeto pastoral de caracterizar esta Diocese como “Romeira e Missionária”. Criou dez paróquias e ordenou quarenta e sete sacerdotes.  Criou o Curso Superior de Teologia no Seminário São José e trouxe para dirigir este educandário a Companhia dos Padres de São Sulpício (Sulpicianos) que administram apenas nove Seminários no mundo, sendo dois no Brasil (Crato e Brasília).

    Criou a Faculdade Católica do Cariri. Entregou à Ordem dos Camilianos a administração do Hospital São Francisco de Assis de Crato, que vem experimentando sucessivas melhorias no seu funcionamento. Construiu a Cúria Diocesana e a nova residência Episcopal, no bairro Granjeiro. Esta casa foi construída com dinheiro doado pela Província Italiana dos Missionários do Sagrado Coração de Jesus, mas Dom Fernando fez doação da residência ao patrimônio da Diocese de Crato.  Conseguiu, junto ao Vaticano, a elevação da Igreja-Matriz de Nossa Senhora das Dores de Juazeiro do Norte à condição de Basílica Menor. 

   Dom Fernando criou o Santuário Eucarístico Diocesano que funciona na igreja de São Vicente Férrer em Crato. Foi o responsável pelo início dos estudos sobre o Processo de Reabilitação do Padre Cícero Romão Batista, ora em análise na Santa Sé.  Trouxe para a Diocese as seguintes instituições religiosas: Ordem Camiliana, Companhia dos Padres de São Sulpício (Sulpicianos), Freiras Contemplativas da Ordem Fraternidade Missionária (todas as citadas para a cidade de Crato); Monjas Contemplativas da Ordem de São Bento (Beneditinas) que construíram o Mosteiro de Nossa Senhora da Vitória e as Irmãs Salesianas, que atuam na Colina do Horto (ambas para Juazeiro do Norte); Filhas de Nossa Senhora do Sagrado Coração (para Antonina do Norte); Irmãs Filhas da Imaculada Conceição de Buenos Aires (para Lavras da Mangabeira).

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