Sabemos que o mundo em que vivemos é injusto e desigual, pois o sistema econômico capitalista visa a acumulação de riquezas. Em conseqüência gera a exclusão social e a fome. Essa desigualdade social do mundo contribui para que muitas pessoas morram de fome. Segundo estatísticas internacionais, diariamente morrem de fome trinta mil crianças e esse número aumenta dia após dia. As pessoas não partilham os alimentos porque têm medo que faltem para elas. Por isso, elas acumulam cada vez mais. Além do mais, os países ricos se apossam das riquezas da terra, deixando os países pobres na miséria. Gastam muito com armas, em vez de destinar o dinheiro para alimentar os que passam fome. E ainda há desperdício de alimentos que daria para matar a fome de muitos.
Por que ninguém não se sensibiliza com essa situação? O egoísmo está tão impregnado na sociedade que ninguém se abre para a solidariedade. Vemos pessoas com o coração tão fechado para o outro que são contra as políticas para distribuição de renda. Programas de governo para diminuir a fome são sempre combatidos pelas elites dominantes.
Somos pais e mães que não gostaríamos de ver nossos filhos passarem fome. Portanto, devemos entender que todos nós somos filhos de Deus. Toda a população do mundo tem direito ao alimento. Mas são bilhões de pessoas que passam fome no mundo todo. Observamos que tem gente muito rica que é infeliz. Por que será isso? Porque a fonte da felicidade é o amor e não o dinheiro.
Quando há grandes catástrofes, como a do Haiti e recentemente a do Chile, a solidariedade se manifesta através dos países que enviam alimentos e dinheiro para os sobreviventes. Entretanto, é importante que sejamos solidários em todos os momentos da nossa vida. Se nós partilhássemos um pouco do que temos com alguém que passa fome, estaríamos exercitando o amor ao próximo e contribuindo para acabar com a fome no mundo. Se estiver sobrando alimento na nossa mesa é porque falta na de alguém.
É uma pena que nem todo mundo conheça a mensagem de Jesus que é libertadora. Segundo uma missionária católica que trabalha na África, três bilhões de pessoas nunca ouviram falar de Jesus. Se toda a população do mundo conhecesse a mensagem de Jesus e a colocasse em prática, o mundo seria muito mais humano, mais justo, e solidário. E não teria tanta gente passando fome, nem tantas guerras, que também são causas da fome no mundo.
O Evangelho de Jesus Cristo narrado por Lucas relata o milagre da partilha que é a multiplicação dos pães. (Lc. 9,10-17). Quando Jesus estava numa cidade chamada Betsaida, a multidão o seguia e Ele falava para ela sobre o Reino de Deus e curava os doentes. Como já estava ficando tarde os doze apóstolos pediram a Jesus que despedisse a multidão, para que ela fosse arranjar comida e procurar alojamento no povoado vizinho, pois estavam num lugar deserto. Mas Jesus disse que eram eles que tinham de lhes dar o que comer. Os discípulos disseram que só tinham cinco pães e dois peixes. E responderam que poderiam ir comprar comida, para toda a gente. Havia ali, mais ou menos cinco mil homens. Jesus pediu aos discípulos que mandassem o povo sentar em grupos de cinqüenta. Depois Ele pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu, pronunciou a bênção sobre eles e os partiu. Em seguida entregou para os discípulos que iam distribuindo para toda a multidão. Foram suficientes para que todos ficassem satisfeitos e ainda foram recolhidos doze cestos com os pedaços que sobraram.
O milagre da multiplicação dos pães ocorreu no deserto. O povo foi saciado pelo alimento que é dom de Deus. Mas Jesus deu oportunidade aos seus discípulos para organizarem o povo para que recebessem o alimento e ficassem saciados. Os discípulos se preocuparam em comprar alimento. Mas onde iriam arranjar dinheiro para comprar comida para tanta gente? E Jesus lhes disse: “vocês é que têm que lhes dar o que comer”. Como podemos entender essas palavras? O Evangelho é anúncio, cura e alimento material para todos. O que Jesus desejava era mudar a relação do poder de compra para uma relação de partilha. Pois quando cada um reparte o que tem, nem que seja um pouco, todos ficam saciados e ainda sobra. Diferente da acumulação, onde poucos têm tudo e a maioria nada. Jesus continua a anunciar o Reino de Deus através da palavra e da ação e mostra que é a favor da partilha e contra a acumulação.
Por que Jesus é contra a acumulação? A resposta é simples, é porque a acumulação gera a riqueza que cria a pobreza. Podemos afirmar que nos dias de hoje Jesus seria contra o capitalismo. Basta observar nesse relato, a quantidade de pessoas que acompanhava Jesus para ouvir suas palavras libertadoras. Toda essa multidão era de pobres que vinham depositar confiança e esperança nas palavras de Jesus, que falava tanto do pão espiritual, quanto do pão material.
Seria maravilhoso que hoje as pessoas fossem educadas para a prática da partilha em vez de acumular. Através da partilha as necessidades de todos seriam atendidas; saúde, educação, habitação, alimentação, justiça e paz. Era o Reino de Deus de que Jesus tanto falava. Ele queria transformar a sociedade individualista em uma sociedade de partilha.
Infelizmente a sociedade em que vivemos está impregnada de falsos valores como o ter, o poder e o prazer. Como seria bom se vivêssemos numa sociedade solidária, em que todos soubessem partilhar e distribuir as riquezas. Assim sendo, todos viveriam com dignidade, conforme a vontade de Deus.
Por Magali de Figueiredo Esmeraldo
Por que ninguém não se sensibiliza com essa situação? O egoísmo está tão impregnado na sociedade que ninguém se abre para a solidariedade. Vemos pessoas com o coração tão fechado para o outro que são contra as políticas para distribuição de renda. Programas de governo para diminuir a fome são sempre combatidos pelas elites dominantes.
Somos pais e mães que não gostaríamos de ver nossos filhos passarem fome. Portanto, devemos entender que todos nós somos filhos de Deus. Toda a população do mundo tem direito ao alimento. Mas são bilhões de pessoas que passam fome no mundo todo. Observamos que tem gente muito rica que é infeliz. Por que será isso? Porque a fonte da felicidade é o amor e não o dinheiro.
Quando há grandes catástrofes, como a do Haiti e recentemente a do Chile, a solidariedade se manifesta através dos países que enviam alimentos e dinheiro para os sobreviventes. Entretanto, é importante que sejamos solidários em todos os momentos da nossa vida. Se nós partilhássemos um pouco do que temos com alguém que passa fome, estaríamos exercitando o amor ao próximo e contribuindo para acabar com a fome no mundo. Se estiver sobrando alimento na nossa mesa é porque falta na de alguém.
É uma pena que nem todo mundo conheça a mensagem de Jesus que é libertadora. Segundo uma missionária católica que trabalha na África, três bilhões de pessoas nunca ouviram falar de Jesus. Se toda a população do mundo conhecesse a mensagem de Jesus e a colocasse em prática, o mundo seria muito mais humano, mais justo, e solidário. E não teria tanta gente passando fome, nem tantas guerras, que também são causas da fome no mundo.
O Evangelho de Jesus Cristo narrado por Lucas relata o milagre da partilha que é a multiplicação dos pães. (Lc. 9,10-17). Quando Jesus estava numa cidade chamada Betsaida, a multidão o seguia e Ele falava para ela sobre o Reino de Deus e curava os doentes. Como já estava ficando tarde os doze apóstolos pediram a Jesus que despedisse a multidão, para que ela fosse arranjar comida e procurar alojamento no povoado vizinho, pois estavam num lugar deserto. Mas Jesus disse que eram eles que tinham de lhes dar o que comer. Os discípulos disseram que só tinham cinco pães e dois peixes. E responderam que poderiam ir comprar comida, para toda a gente. Havia ali, mais ou menos cinco mil homens. Jesus pediu aos discípulos que mandassem o povo sentar em grupos de cinqüenta. Depois Ele pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu, pronunciou a bênção sobre eles e os partiu. Em seguida entregou para os discípulos que iam distribuindo para toda a multidão. Foram suficientes para que todos ficassem satisfeitos e ainda foram recolhidos doze cestos com os pedaços que sobraram.
O milagre da multiplicação dos pães ocorreu no deserto. O povo foi saciado pelo alimento que é dom de Deus. Mas Jesus deu oportunidade aos seus discípulos para organizarem o povo para que recebessem o alimento e ficassem saciados. Os discípulos se preocuparam em comprar alimento. Mas onde iriam arranjar dinheiro para comprar comida para tanta gente? E Jesus lhes disse: “vocês é que têm que lhes dar o que comer”. Como podemos entender essas palavras? O Evangelho é anúncio, cura e alimento material para todos. O que Jesus desejava era mudar a relação do poder de compra para uma relação de partilha. Pois quando cada um reparte o que tem, nem que seja um pouco, todos ficam saciados e ainda sobra. Diferente da acumulação, onde poucos têm tudo e a maioria nada. Jesus continua a anunciar o Reino de Deus através da palavra e da ação e mostra que é a favor da partilha e contra a acumulação.
Por que Jesus é contra a acumulação? A resposta é simples, é porque a acumulação gera a riqueza que cria a pobreza. Podemos afirmar que nos dias de hoje Jesus seria contra o capitalismo. Basta observar nesse relato, a quantidade de pessoas que acompanhava Jesus para ouvir suas palavras libertadoras. Toda essa multidão era de pobres que vinham depositar confiança e esperança nas palavras de Jesus, que falava tanto do pão espiritual, quanto do pão material.
Seria maravilhoso que hoje as pessoas fossem educadas para a prática da partilha em vez de acumular. Através da partilha as necessidades de todos seriam atendidas; saúde, educação, habitação, alimentação, justiça e paz. Era o Reino de Deus de que Jesus tanto falava. Ele queria transformar a sociedade individualista em uma sociedade de partilha.
Infelizmente a sociedade em que vivemos está impregnada de falsos valores como o ter, o poder e o prazer. Como seria bom se vivêssemos numa sociedade solidária, em que todos soubessem partilhar e distribuir as riquezas. Assim sendo, todos viveriam com dignidade, conforme a vontade de Deus.
Por Magali de Figueiredo Esmeraldo
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