Dizem que a primeira palmeira imperial foi plantada no Brasil por D. João VI no ano de 1809. Esta palmeira era conhecida como Palma Mater e foi plantada no Jardim Botânico no Rio de Janeiro. Todas as outras palmeiras imperiais do Brasil descendem desta primeira palmeira originária das Antilhas. Ela se tornou o símbolo do império e suas mudas foram distribuídas entre os súditos numa espécie de tentativa de lealdade ou proximidade ao poder central, por isso o nome palmeira imperial.
Uma palmeira imperial pode atingir quarenta metros de altura e há muitos outros tipos de palmeiras no Brasil. Pesquisadores e botânicos afirmam que são centenas de espécies. Incluindo, por exemplo, os coqueiros, as tamareiras, os buritis e açaís. Gonçalves Dias, poeta brasileiro, nascido no Maranhão, escreveu um poema intitulado “Canção do Exílio”. Nele o poeta se lembra de sua terra, que “tem palmeiras onde canta o sabiá”. Numa expressão de saudade e em sua declaração de amor, o romancista enaltece o seu país e valoriza as suas raízes.
Não quero me igualar ao poeta do passado, mas, como ele, eu diria que em minha terra, na terra onde nasci, tem palmeiras, palmeiras imperiais. Elas sempre me encantaram e produziram em mim respeito e admiração. Na praça da cidade, na escola de minha infância, bem defronte da janela da sala de aulas, elas se erguiam ali, como se tivessem a intenção de arranhar os céus, de tocar as nuvens e de enxergar mais longe. Palmeiras imperiais são altivas, resistentes e inflexíveis. Mesmo quando o vento forte destelha as casas, arranca as árvores e ameaça o transeunte, as palmeiras imperiais parecem não se importar. Permanecem imóveis e só notamos algum “incômodo” quando olhamos para cima, para o balanço de suas folhas.
Como a palmeira, diz a Bíblia, o justo florescerá (Sl 92.12). Os ramos das palmeiras foram usados pela multidão que aclamou Jesus dizendo: “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor e que é Rei de Israel!” (Jo 12.13). E será também com as palmas da palmeira que grande multidão, que não se pode enumerar, de todas as tribos, povos e línguas, vai saudar e aclamar ao Deus que se assenta no Trono e declarar que ao Cordeiro, pertence a Salvação (Ap 7.9,10).
Mas, se por um lado elas nos falam de majestade, por outro, elas não podem ser um símbolo de nossa própria altivez. Ao olharmos para as palmeiras imperiais, que sejamos humildes. Se elas não se curvam, que sejamos flexíveis. E que jamais de nós mesmos parta alguma coisa que possa ferir alguém. Que a lição seja: elas apontam para o céu, elas resistem às tempestades e elas enxergam além. Sim, na minha terra tem palmeiras imperiais! Que nelas cantem os sabiás, as maritacas e o bem-te-vi, que elas falem do Criador e que elas inspirem o nosso louvor.
(*)Célio Teixeira Júnior é pastor da igreja presbiteriana
Não quero me igualar ao poeta do passado, mas, como ele, eu diria que em minha terra, na terra onde nasci, tem palmeiras, palmeiras imperiais. Elas sempre me encantaram e produziram em mim respeito e admiração. Na praça da cidade, na escola de minha infância, bem defronte da janela da sala de aulas, elas se erguiam ali, como se tivessem a intenção de arranhar os céus, de tocar as nuvens e de enxergar mais longe. Palmeiras imperiais são altivas, resistentes e inflexíveis. Mesmo quando o vento forte destelha as casas, arranca as árvores e ameaça o transeunte, as palmeiras imperiais parecem não se importar. Permanecem imóveis e só notamos algum “incômodo” quando olhamos para cima, para o balanço de suas folhas.
Como a palmeira, diz a Bíblia, o justo florescerá (Sl 92.12). Os ramos das palmeiras foram usados pela multidão que aclamou Jesus dizendo: “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor e que é Rei de Israel!” (Jo 12.13). E será também com as palmas da palmeira que grande multidão, que não se pode enumerar, de todas as tribos, povos e línguas, vai saudar e aclamar ao Deus que se assenta no Trono e declarar que ao Cordeiro, pertence a Salvação (Ap 7.9,10).
Mas, se por um lado elas nos falam de majestade, por outro, elas não podem ser um símbolo de nossa própria altivez. Ao olharmos para as palmeiras imperiais, que sejamos humildes. Se elas não se curvam, que sejamos flexíveis. E que jamais de nós mesmos parta alguma coisa que possa ferir alguém. Que a lição seja: elas apontam para o céu, elas resistem às tempestades e elas enxergam além. Sim, na minha terra tem palmeiras imperiais! Que nelas cantem os sabiás, as maritacas e o bem-te-vi, que elas falem do Criador e que elas inspirem o nosso louvor.
(*)Célio Teixeira Júnior é pastor da igreja presbiteriana
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