Sensível ao apelo do Dihelson para que não deixemos a peteca cair, abaixo a narrativa de um fato que vivenciamos (ao vivo, mesmo, na pele literalmente). E como havíamos prometido ao Zé Flávio que tentaríamos elaborar algo parecido com uma postagem que ele aqui veiculou, a ele dedicamos.
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Localizada ao oeste do Rio Grande do Norte, quase que fronteiriça com o estado do Ceará, Pau dos Ferros era (à época), uma dessas agradabilíssimas cidades pequenas (já mudou bastante e hoje é uma cidade desenvolvida), em razão, principalmente, da índole receptiva do seu povo e de um detalhe não tão comum em cidades do interior: a beleza brejeira e ao mesmo tempo esfuziante das suas mulheres e o extremo bom gosto e requinte com que se vestiam (até parece que os estilistas de moda, antes de lançarem suas famosas coleções em Paris, Roma ou Milão, faziam de Pau dos Ferros uma espécie de laboratório; como se vestiam bem aquelas jovens mulheres pauferrenses; um luxo só).
Vivenciamos tudo isso em meados da década de 70, quando, atendendo convite de um colega que já conhecia nossa capacidade de trabalho e que houvera sido nomeado gerente da agência do BNB (então a única agência bancária da cidade), para lá nos deslocamos a fim de cumprir uma “adição” de 90 dias; e, embora realmente o trabalho fosse muito (a ponto de cumprirmos expediente de 10 a 12 horas por dia), a “diária” que recebíamos compensava plenamente, além do que havia uma espécie de “irmandade” entre todos que compunham a equipe beenebeana.
Ao final da jornada de trabalho diário, a parada obrigatória era a “Sorveteria do Sales” (próspero comerciante local), onde sorvíamos uma geladérrima, ao tempo em que as paqueras se sucediam, furtivas ou abertamente. Os fins-de-semana, então, eram, literalmente, uma festa: num deles, por exemplo, tínhamos a escolha da “Miss Olhos” (obviamente uma disputa entre aquelas que tinha os “olhos” mais bonitos); na outra semana, a escolha do casal que melhor dançava; na outra, a escolha daquela que melhor desfilava e por aí vai. O certo é que a “coisa” era tão legal e gostosa que, não mais que de repente, o tempo voou, os 90 dias exauriram-se e tivemos que voltar para Fortaleza (bem que houve uma tentativa de prorrogação, mas não colou).
Antes da volta, entretanto, foi firmado um compromisso, um autêntico pacto de boêmios: sempre que houvesse uma festa que compensasse, seríamos acionados, tempestivamente. E assim, todos nós (mesmo os casados), que por lá passamos na condição de “adidos” (uns oito colegas, não necessariamente no mesmo período), findamos por voltar, várias vezes.
Os ônibus que faziam o percurso até Pau dos Ferros eram os famosos “pinga-pinga” que, além de desconfortáveis, eram desprovidos de banheiro. Pois foi numa dessas viagens que “a porca torceu o rabo”. Já saímos da rodoviária de Fortaleza um tanto quanto “melados” (muito mé, pra puder ter coragem de enfrentar a buraqueira, já que parte da estrada era de piçarra). Na chegada a Pau dos Ferros, cedo da manhã, os “recepcionistas” (colegas do Banco) já estavam a nos esperar com um “churrasquinho no ponto e aquela cervejota geladinha” (é que a “parada do ônibus” ficava estrategicamente localizada frente a um bar, que aos finais de semana funcionava 24 horas por dia). Os trabalhos se iniciavam ali mesmo, sem nem escovar os dentes. De lá e durante todo o dia de sábado, os reencontros, na Sorveteria do Sales, na Churrascaria do Anísio e no meio da rua, com aquelas mulheres fabulosas (imaginem o bafo).
À noite, após uma passada na “república” (a fim de tomar um banho, mudar de roupa, passar uma brilhantina no cabelo e colocar um “Lancaster”), festa no único clube da cidade, que se prolongava até o sol raiar; depois do famoso “caldo de misericórdia”, servido num posto de gasolina, todo mundo se mandava pra “barragem” (na verdade, o açude que abastecia a cidade e onde existia uma “palhoça” que servia o melhor “tucunaré” do mundo); e tomé “mé” (aí já na base do famoso “cuba-libre” – mistura de Ron Montila e Coca-Cola).
Naquela tarde de domingo, Rivelino, famoso jogador que houvera se destacado no Corinthians, faria sua estréia (no Maracanã) pelo time do Fluminense, jogando contra o ...Corinthians. Mesmo diante de uma televisão preto-e-branco com uma imagem sofrível, na sala da casa do prefeito da cidade formamos uma grande torcida do Fluminense (pra agradar o homem, fanático pelo tricolor). E tome Ron Montila com Coca, com tira-gosto de panelada, buchada, tucunaré, o escambau. O certo é que o tempo, de novo, voou, e de repente chegou a hora do retorno.
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Localizada ao oeste do Rio Grande do Norte, quase que fronteiriça com o estado do Ceará, Pau dos Ferros era (à época), uma dessas agradabilíssimas cidades pequenas (já mudou bastante e hoje é uma cidade desenvolvida), em razão, principalmente, da índole receptiva do seu povo e de um detalhe não tão comum em cidades do interior: a beleza brejeira e ao mesmo tempo esfuziante das suas mulheres e o extremo bom gosto e requinte com que se vestiam (até parece que os estilistas de moda, antes de lançarem suas famosas coleções em Paris, Roma ou Milão, faziam de Pau dos Ferros uma espécie de laboratório; como se vestiam bem aquelas jovens mulheres pauferrenses; um luxo só).
Vivenciamos tudo isso em meados da década de 70, quando, atendendo convite de um colega que já conhecia nossa capacidade de trabalho e que houvera sido nomeado gerente da agência do BNB (então a única agência bancária da cidade), para lá nos deslocamos a fim de cumprir uma “adição” de 90 dias; e, embora realmente o trabalho fosse muito (a ponto de cumprirmos expediente de 10 a 12 horas por dia), a “diária” que recebíamos compensava plenamente, além do que havia uma espécie de “irmandade” entre todos que compunham a equipe beenebeana.
Ao final da jornada de trabalho diário, a parada obrigatória era a “Sorveteria do Sales” (próspero comerciante local), onde sorvíamos uma geladérrima, ao tempo em que as paqueras se sucediam, furtivas ou abertamente. Os fins-de-semana, então, eram, literalmente, uma festa: num deles, por exemplo, tínhamos a escolha da “Miss Olhos” (obviamente uma disputa entre aquelas que tinha os “olhos” mais bonitos); na outra semana, a escolha do casal que melhor dançava; na outra, a escolha daquela que melhor desfilava e por aí vai. O certo é que a “coisa” era tão legal e gostosa que, não mais que de repente, o tempo voou, os 90 dias exauriram-se e tivemos que voltar para Fortaleza (bem que houve uma tentativa de prorrogação, mas não colou).
Antes da volta, entretanto, foi firmado um compromisso, um autêntico pacto de boêmios: sempre que houvesse uma festa que compensasse, seríamos acionados, tempestivamente. E assim, todos nós (mesmo os casados), que por lá passamos na condição de “adidos” (uns oito colegas, não necessariamente no mesmo período), findamos por voltar, várias vezes.
Os ônibus que faziam o percurso até Pau dos Ferros eram os famosos “pinga-pinga” que, além de desconfortáveis, eram desprovidos de banheiro. Pois foi numa dessas viagens que “a porca torceu o rabo”. Já saímos da rodoviária de Fortaleza um tanto quanto “melados” (muito mé, pra puder ter coragem de enfrentar a buraqueira, já que parte da estrada era de piçarra). Na chegada a Pau dos Ferros, cedo da manhã, os “recepcionistas” (colegas do Banco) já estavam a nos esperar com um “churrasquinho no ponto e aquela cervejota geladinha” (é que a “parada do ônibus” ficava estrategicamente localizada frente a um bar, que aos finais de semana funcionava 24 horas por dia). Os trabalhos se iniciavam ali mesmo, sem nem escovar os dentes. De lá e durante todo o dia de sábado, os reencontros, na Sorveteria do Sales, na Churrascaria do Anísio e no meio da rua, com aquelas mulheres fabulosas (imaginem o bafo).
À noite, após uma passada na “república” (a fim de tomar um banho, mudar de roupa, passar uma brilhantina no cabelo e colocar um “Lancaster”), festa no único clube da cidade, que se prolongava até o sol raiar; depois do famoso “caldo de misericórdia”, servido num posto de gasolina, todo mundo se mandava pra “barragem” (na verdade, o açude que abastecia a cidade e onde existia uma “palhoça” que servia o melhor “tucunaré” do mundo); e tomé “mé” (aí já na base do famoso “cuba-libre” – mistura de Ron Montila e Coca-Cola).
Naquela tarde de domingo, Rivelino, famoso jogador que houvera se destacado no Corinthians, faria sua estréia (no Maracanã) pelo time do Fluminense, jogando contra o ...Corinthians. Mesmo diante de uma televisão preto-e-branco com uma imagem sofrível, na sala da casa do prefeito da cidade formamos uma grande torcida do Fluminense (pra agradar o homem, fanático pelo tricolor). E tome Ron Montila com Coca, com tira-gosto de panelada, buchada, tucunaré, o escambau. O certo é que o tempo, de novo, voou, e de repente chegou a hora do retorno.
Já chegamos na “parada do ônibus” mais pra lá do que pra cá, puto de raiva por ter que voltar e lá encontramos a colega do BNB Angélica (que também houvera ido passar o fim de semana).
Sentamos na poltrona (?) e...apagamos.
Lá pras tantas, após uma parada abrupta do coletivo a fim de desembarcar algumas pessoas que moravam na zona rural (ao lado da estrada), "ressuscitamos" e, pior, com uma vontade ou necessidade miserável de “descarregar”, “arriar a massa” (e o ônibus não tinha o famoso toylette). Falamos com o motorista e o trocador (existia um, sim, encarregado de recolher o dinheiro das passagens) e eles sugeriram que descêssemos o barranco e fizéssemos o serviço, enquanto eles procuravam e entregavam a bagagem do pessoal. E só deu tempo mesmo descer o barranco às pressas, correndo, arriar as calças e ... tome merda, muita merda, merda em profusão, em pleno estado líquido e em “chicotadas” brabíssimas (o Ron Montila e os tira-gostos finalmente cobravam seu preço).
Até hoje não conseguimos lembrar é se nos deixamos absorver pelo esplendor da lua no céu (em pleno meio da caatinga) ou se, simplesmente, dormimos de cócoras; o certo é que, de repente, conseguimos captar a zoada de um carro acelerando; ao olhar, desesperado, pra cima, rumo à estrada, divisamos o ônibus se afastando, lentamente; não houve tempo para raciocinar: num átimo, nos despojamos da bermuda e da cueca, pegamos essa última e passamos de forma apressada no traseiro, a jogamos fora e subimos a ribanceira feito um louco. Contando com a solidariedade do pessoal que havia descido (uma oito pessoas) que se puseram a urrar em plena 3 da manhã, o ônibus parou mais à frente; resfolegando, suando em bicas por todos os poros, alcançamo-lo e, evidentemente, reclamamos do motorista e cobrador; eles alegaram que haviam “esquecido” e pediram desculpas. Quando sentamos na poltrona (?), uma réstia da luz da Lua nos permitiu observar que Angélica (ainda dormindo) imediatamente virou o rosto para o outro lado. Deixamos pra lá. Sentamos e... apagamos (de novo).
Oito horas da manhã, rodoviária de Fortaleza. A muito custo e após nos sacolejar bastante, a dupla (motorista e cobrador), consegue finalmente nos “trazer de volta”. De mau humor, com um terrível “gosto de guarda-chuva na boca”, doido pra chegar em casa, não ligamos para a cara feia dos dois, pegamos nossa sacola que estava na parte de cima e saímos. E foi aí, ao tentar nos despedir da colega Angélica, que vimos a “merda” que tínhamos armado: é que ela (e demais passageiros), não só se recusava a aceitar o nosso cumprimento, como, também, olhava(m) fixamente para nossa mão estendida; já com um certo receio, um pressentimento estranho a nos percorrer a espinha, acompanhamos o seu mortífero olhar e, só então, entendemos a dimensão da coisa: não só nossa mão, mas partes do antebraço, coalhadas estavam de merda, em transição do estado líquido para sólido.
É que, ao passarmos a cueca apressadamente no traseiro, ela não dera conta do recado e o “produto” havia vazado, em profusão, para a mão e adjacências. Imagine o que é ter vontade de morrer, sumir, meter-se em algum buraco. Uma tragédia. Pra completar, quando tentamos dá um passo à frente, sentimos a bermuda um tanto quanto apertada, muito presa ao corpo, obstando estranhamente nossa locomoção; é que ela simplesmente houvera “pregado” na bunda, tal a quantidade de merda e a extensão da área em que se propagara.
Resultado ??? A vergonha foi tão grande que ficamos “baratinados”, perdemos a noção do tempo, espaço e do ridículo, e sequer conseguimos atinar que na Rodoviária tinha um banheiro onde poderíamos fazer uma “meia-sola” (mini-banho). E assim, como nenhum taxista compreensivelmente nos aceitou como passageiro, tivemos que fazer o percurso do Bairro de Fátima até o apartamento, no Centro da cidade, no pé-dois, sol a pino, cantando amor febril e sob os olhares desdenhosos dos transeuntes, que cortavam caminho, tratavam de passar por longe. É que a fedentina era tão grande, o odor à nossa volta tão insuportável, até para a mais das insensíveis narinas, que poderíamos e merecíamos ser cognominados como uma “fossa ambulante”.
Quanto à colega Angélica, passou um certo tempo amuada, cabreira, sem querer papo nenhum, intrigada mesmo; hoje, casada, mãe de filhos, reside em Mossoró, e nas raras vezes em que a encontramos nos saúda efusivamente, embora um tanto quanto diferente, esquisito até: “Diga lá seu cagão”.
Coisas da vida...
Autoria e postagem: José Nilton Mariano Saraiva
Sentamos na poltrona (?) e...apagamos.
Lá pras tantas, após uma parada abrupta do coletivo a fim de desembarcar algumas pessoas que moravam na zona rural (ao lado da estrada), "ressuscitamos" e, pior, com uma vontade ou necessidade miserável de “descarregar”, “arriar a massa” (e o ônibus não tinha o famoso toylette). Falamos com o motorista e o trocador (existia um, sim, encarregado de recolher o dinheiro das passagens) e eles sugeriram que descêssemos o barranco e fizéssemos o serviço, enquanto eles procuravam e entregavam a bagagem do pessoal. E só deu tempo mesmo descer o barranco às pressas, correndo, arriar as calças e ... tome merda, muita merda, merda em profusão, em pleno estado líquido e em “chicotadas” brabíssimas (o Ron Montila e os tira-gostos finalmente cobravam seu preço).
Até hoje não conseguimos lembrar é se nos deixamos absorver pelo esplendor da lua no céu (em pleno meio da caatinga) ou se, simplesmente, dormimos de cócoras; o certo é que, de repente, conseguimos captar a zoada de um carro acelerando; ao olhar, desesperado, pra cima, rumo à estrada, divisamos o ônibus se afastando, lentamente; não houve tempo para raciocinar: num átimo, nos despojamos da bermuda e da cueca, pegamos essa última e passamos de forma apressada no traseiro, a jogamos fora e subimos a ribanceira feito um louco. Contando com a solidariedade do pessoal que havia descido (uma oito pessoas) que se puseram a urrar em plena 3 da manhã, o ônibus parou mais à frente; resfolegando, suando em bicas por todos os poros, alcançamo-lo e, evidentemente, reclamamos do motorista e cobrador; eles alegaram que haviam “esquecido” e pediram desculpas. Quando sentamos na poltrona (?), uma réstia da luz da Lua nos permitiu observar que Angélica (ainda dormindo) imediatamente virou o rosto para o outro lado. Deixamos pra lá. Sentamos e... apagamos (de novo).
Oito horas da manhã, rodoviária de Fortaleza. A muito custo e após nos sacolejar bastante, a dupla (motorista e cobrador), consegue finalmente nos “trazer de volta”. De mau humor, com um terrível “gosto de guarda-chuva na boca”, doido pra chegar em casa, não ligamos para a cara feia dos dois, pegamos nossa sacola que estava na parte de cima e saímos. E foi aí, ao tentar nos despedir da colega Angélica, que vimos a “merda” que tínhamos armado: é que ela (e demais passageiros), não só se recusava a aceitar o nosso cumprimento, como, também, olhava(m) fixamente para nossa mão estendida; já com um certo receio, um pressentimento estranho a nos percorrer a espinha, acompanhamos o seu mortífero olhar e, só então, entendemos a dimensão da coisa: não só nossa mão, mas partes do antebraço, coalhadas estavam de merda, em transição do estado líquido para sólido.
É que, ao passarmos a cueca apressadamente no traseiro, ela não dera conta do recado e o “produto” havia vazado, em profusão, para a mão e adjacências. Imagine o que é ter vontade de morrer, sumir, meter-se em algum buraco. Uma tragédia. Pra completar, quando tentamos dá um passo à frente, sentimos a bermuda um tanto quanto apertada, muito presa ao corpo, obstando estranhamente nossa locomoção; é que ela simplesmente houvera “pregado” na bunda, tal a quantidade de merda e a extensão da área em que se propagara.
Resultado ??? A vergonha foi tão grande que ficamos “baratinados”, perdemos a noção do tempo, espaço e do ridículo, e sequer conseguimos atinar que na Rodoviária tinha um banheiro onde poderíamos fazer uma “meia-sola” (mini-banho). E assim, como nenhum taxista compreensivelmente nos aceitou como passageiro, tivemos que fazer o percurso do Bairro de Fátima até o apartamento, no Centro da cidade, no pé-dois, sol a pino, cantando amor febril e sob os olhares desdenhosos dos transeuntes, que cortavam caminho, tratavam de passar por longe. É que a fedentina era tão grande, o odor à nossa volta tão insuportável, até para a mais das insensíveis narinas, que poderíamos e merecíamos ser cognominados como uma “fossa ambulante”.
Quanto à colega Angélica, passou um certo tempo amuada, cabreira, sem querer papo nenhum, intrigada mesmo; hoje, casada, mãe de filhos, reside em Mossoró, e nas raras vezes em que a encontramos nos saúda efusivamente, embora um tanto quanto diferente, esquisito até: “Diga lá seu cagão”.
Coisas da vida...
Autoria e postagem: José Nilton Mariano Saraiva
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