O Mosteiro de Nossa Senhora da Vitória – das monjas beneditinas contemplativas – existente em Juazeiro do Norte, teve sua origem em 1982, na cidade de São Cristóvão, no Estado de Sergipe. Ali funcionou no histórico convento do Carmo, construído pelos frades Carmelitas há mais de 300 anos.
No entanto, devido às instalações serem muito antigas, ocorreu a deterioração do prédio, com infestação de cupins – que destruíram todo o madeiramento – e a proliferação de morcegos. Em 2001, o prédio não oferecia mais condições de funcionamento e foi interditado. E como era tombado pelo IPHAN, nenhuma reforma, ainda que superficial, poderia ser feita sem prévia autorização daquele órgão governamental.
Foi um tempo de muita provação para as religiosas beneditinas, as quais, após muitas orações e reflexões, concluíram que deviam procurar outra cidade para se instalarem. Em 15 de junho de 2001, as freiras receberam a visita de Dom Fernando Panico, que – de passagem por São Cristóvão – visitou o velho mosteiro já em processo de interdição. Dom Fernando disse às freiras que estava sendo transferido para a Diocese de Crato, onde tomaria posse no dia 29 daquele mês. E acrescentou: “Se não ficarem aqui, lembrem-se de mim”.
Somente um ano depois, em julho de 2002, três monjas viajaram até a Diocese de Crato, quando Dom Fernando Panico lhes indicou a cidade de Juazeiro do Norte como a mais apropriada para a instalação do novo mosteiro. Segundo a Superiora do mosteiro, “A impressão que ficou do Cariri foi animadora. Sentimos aqui uma Igreja viva, dinâmica e um povo que reza e trabalha, justamente o lema da Ordem Beneditina “Ora et labora”.
A receptividade do povo de Juazeiro do Norte, quanto à instalação do mosteiro, foi imediata. Um grande terreno foi doado pela Prefeitura daquela cidade, para esse fim. E já no dia 13 de maio de 2003 as freiras contemplativas beneditinas foram calorosamente recepcionadas pela comunidade da Terra do Padre Cícero.
A Sra. Rosenir Fiusa, proprietário do Colégio Paraíso, ofereceu uma chácara no Bairro Aeroporto para ser utilizada pelas religiosas até a construção do novo mosteiro. Ali as freiras ficaram por dois anos. No dia 30 de setembro de 2003 foi lançada a pedra fundamental do mosteiro, precedida de missa solene oficiada por Dom Fernando, Padre José Alves de Oliveira e vários outros sacerdotes.
No dia 24 de março de 2004 – aniversário de Pe. Cícero – foi assinado o contrato com uma construtora para a edificação do grande edifício. Muitos ajudaram nessa edificação, sobressaindo-se as campanhas feitas pelo Padre José Alves de Oliveira, pároco do bairro Novo Juazeiro. Doações de vulto foram recebidas, originária de uma Fundação Holandesa anônima; da AIM–Aliança entre Mosteiros; de instituições ligadas à vida monástica na França; da Adveniat (instituição católica alemã), além da contribuição da associação Ajuda à Igreja que Sofre.
No dia 24 de junho de 2005, o imenso Mosteiro de Nossa Senhora da Vitória foi inaugurado, com a presença de cerca de três mil pessoas, apenas um ano e dois meses depois de iniciado.
No entanto, devido às instalações serem muito antigas, ocorreu a deterioração do prédio, com infestação de cupins – que destruíram todo o madeiramento – e a proliferação de morcegos. Em 2001, o prédio não oferecia mais condições de funcionamento e foi interditado. E como era tombado pelo IPHAN, nenhuma reforma, ainda que superficial, poderia ser feita sem prévia autorização daquele órgão governamental.
Foi um tempo de muita provação para as religiosas beneditinas, as quais, após muitas orações e reflexões, concluíram que deviam procurar outra cidade para se instalarem. Em 15 de junho de 2001, as freiras receberam a visita de Dom Fernando Panico, que – de passagem por São Cristóvão – visitou o velho mosteiro já em processo de interdição. Dom Fernando disse às freiras que estava sendo transferido para a Diocese de Crato, onde tomaria posse no dia 29 daquele mês. E acrescentou: “Se não ficarem aqui, lembrem-se de mim”.
Somente um ano depois, em julho de 2002, três monjas viajaram até a Diocese de Crato, quando Dom Fernando Panico lhes indicou a cidade de Juazeiro do Norte como a mais apropriada para a instalação do novo mosteiro. Segundo a Superiora do mosteiro, “A impressão que ficou do Cariri foi animadora. Sentimos aqui uma Igreja viva, dinâmica e um povo que reza e trabalha, justamente o lema da Ordem Beneditina “Ora et labora”.
A receptividade do povo de Juazeiro do Norte, quanto à instalação do mosteiro, foi imediata. Um grande terreno foi doado pela Prefeitura daquela cidade, para esse fim. E já no dia 13 de maio de 2003 as freiras contemplativas beneditinas foram calorosamente recepcionadas pela comunidade da Terra do Padre Cícero.
A Sra. Rosenir Fiusa, proprietário do Colégio Paraíso, ofereceu uma chácara no Bairro Aeroporto para ser utilizada pelas religiosas até a construção do novo mosteiro. Ali as freiras ficaram por dois anos. No dia 30 de setembro de 2003 foi lançada a pedra fundamental do mosteiro, precedida de missa solene oficiada por Dom Fernando, Padre José Alves de Oliveira e vários outros sacerdotes.
No dia 24 de março de 2004 – aniversário de Pe. Cícero – foi assinado o contrato com uma construtora para a edificação do grande edifício. Muitos ajudaram nessa edificação, sobressaindo-se as campanhas feitas pelo Padre José Alves de Oliveira, pároco do bairro Novo Juazeiro. Doações de vulto foram recebidas, originária de uma Fundação Holandesa anônima; da AIM–Aliança entre Mosteiros; de instituições ligadas à vida monástica na França; da Adveniat (instituição católica alemã), além da contribuição da associação Ajuda à Igreja que Sofre.
No dia 24 de junho de 2005, o imenso Mosteiro de Nossa Senhora da Vitória foi inaugurado, com a presença de cerca de três mil pessoas, apenas um ano e dois meses depois de iniciado.
Texto e postagem: Armando Lopes Rafael
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