O Hospital Universitário Getúlio Vargas, o maior público do Amazonas, suspendeu nesta terça-feira novas cirurgias por falta de medicamentos. A direção da unidade, que fica em Manaus, diz que faltam anestésicos, antibióticos, analgésicos, soro e fios cirúrgicos para procedimentos. Segundo o hospital, os repasses de R$ 1,2 milhão ao ano do Ministério da Educação são insuficientes para custear toda a infraestrutura. Ligada à Universidade Federal do Amazonas, a unidade também recebe recursos do SUS (Sistema Único de Saúde). Hoje, dos 251 leitos, 95 estão fechados devido à falta de manutenção nas instalações. Estão na lista de espera para cirurgias 1.132 pessoas.
"O hospital vive uma situação caótica perene e não tem recursos nem para funcionar 90 dias", diz o diretor Lourivaldo Rodrigues.
O ministério informou nesta terça que uma comissão fará uma visita ao hospital na próxima semana. A equipe fará um levantamento da situação para formular um plano de ação em conjunta com a administração e com a universidade. Até lá, o ministério não vai comentar o caso, segundo sua assessoria. Em atividade há 45 anos, o hospital é referência em hemodiálise, ortopedia e neurocirurgia e conta com 160 médicos.
Fonte: Agência Folha
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