A palavra hóstia (do latim hóstia) quer dizer "vitima". Originariamente era o animal imolado ao sacrifício. Na antiguidade, segundo alguns historiadores, chamava-se hóstia ao ser que se oferecia a uma divindade, nos ofícios religiosos. Na Grécia antiga, o cordeiro (cria ainda nova de ovelha) era o animal (a hóstia) que costumava imolar em honra dos deuses.
Mais tarde, após o sacrifício de Cristo em Jerusalém, a Igreja Católica teve a ideia de aplicar o termo hóstia a Jesus, que se deixou imolar para a felicidade dos homens. Passou, então, Jesus Cristo a ser vitima que se sacrificou pela humanidade. Nas missas, em homenagem sagrada a Cristo, continuaram os sacrifícios, sob uma forma mística. No inicio da Idade Média, alguns sacerdotes, dando especial relevo ao ato religioso em que o corpo e sangue de Cristo estão representados por pão e vinho, introduziram na boca dos fieis uma partícula de pão ázimo (sem fermento). Lembrava a vítima que dera o seu sangue para salvar a humanidade.
Chamou-se , por isto, hóstia a essa partícula de pão, delgada, redonda, que tem impresso em um de seus lados um emblema religioso, geralmente uma cruz.Desde o século XII, tem a forma circular, a hóstia é feita de farinha de trigo sem nenhuma mistura de fermento. Seu fabrico era privilegiado da Igreja Católica. Mais tarde, no século XIV(mais ou menos em 1375) qualquer pessoa podia fabricar hóstias. Por determinação do Papa, o comércio pôde fabrica-la. As hóstias destinadas aos padres são maiores que as reservadas aos fiéis.
Wilson Bernardo(Texto fonte wbpoemapostal & Fotografias)
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