Neste início de ano estive no cariri e como sempre procuro dar umas voltas pelo Juazeiro, Crato e Barbalha. Missão Velha pude ver através da janela do ônibus e surpresa agradável, preserva um bom número de prédios com fachadas que remontam o início do século passado. Voltar a terrinha, mesmo que de férias, é deslumbrante e mágico. Fez-me muitos momentos relembrar partes de minha infância. Ah! É mágico o nosso cariri. E a chapada do Araripe a circundar todo esse vale? Não tem coisa mais interessante e sensacional observar tudo isso e mais palavras para reverenciar essa beleza da natureza tenho muitas, mas o espaço é pequeno. Deixa para refletirmos aos poucos e em pequenas doses. Belo cariri!
Ao passear pela chapada do Araripe, ao pé da serra, pude contemplar suas matas tão belas e que conserva uma grande diversidade de animais. Sem falar nas riquezas que o homem caririense pode explorar de forma equilibrada e ecologicamente viável. Sem desmatar e procurar cuidar de forma exigente e capaz para não acontecer incêndios, sejam criminosos ou acidentais.
Barbalha e Crato são cidades que estão localizadas bem no pé da serra. Vindo do distrito de Caldas, pode-se comprovar bem o que estou falando. A imagem que se vê é o centro da cidade e de seus principais bairros. Já o Crato dessa vez tive uma imagem diferente que não conhecia. Tirei um domingo para matar saudades. Peguei um circular em Juazeiro do Norte, no triângulo CraJuBar, e fui para o cratinho de acúcar. Lembro uma imagem(acredito que seja do bairro do Seminário) em que de cima se vê uma grande parte da cidade. Simplesmente sensacional. Até agora não entendo porque não desci do ônibus para registrar esse momento!
Aqui faço minha singela e simples homenagem ao cariri e todas suas cidades. Minha Barbalha em especial, mas sem esquecer de Juazeiro, Crato, Missão Velha, Jardim, Caririaçu, Farias Brito, Milagres, Porteiras, Mauriti,...
Toda essa beleza caririense que é a chapada do Araripe precisa ser mais protegida pelo governo e pela sociedade. Além das matas, dos animais e do homem cariri, tem a água que jorra de suas fontes. Água que mata a sede e leva o desenvolvimento. Faz-se necessário estudar essas fontes como forma de preservação dessa riqueza tão cara para o ser humano e que as gerações futuras possam se saciar e tomar banho com uma água limpa e perene. Que o cariri encontre sua verdadeira vocação econômica, mas de forma sustentável e ecologicamente equilibrada. Viva o cariri!
José de Arimatéa dos Santos
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