Com afunilamento do calendário eleitoral visando o pleito deste ano muitas são as notícias e especulações sobre as eleições majoritárias e proporcionais quando iremos escolher o novo (a) presidente (a) da República, governadores, senadores e deputados federais e estaduais. As recentes pesquisas mostram algo natural: o crescimento da pré-candidata Dilma Rousseff do PT, a partir do carisma do Presidente e pai de sua candidatura, Lula da Silva, aliado a série de ações que mudaram para melhor a realidade econômica nacional.
O crescimento do nome de Dilma reflete de forma direta nas conjecturas das eleições no Ceará em função da participação direta do Governador Cid Gomes (PSB), candidato natural a reeleição. As apostas dos especialistas políticos apontam para desistência de Ciro Gomes, irmão de Cid, que apoiaria a ‘Margareth Tatcher’ brasileira. Isso facilita o projeto de reeleição do governador compondo com os mesmos aliados de 2006: PT e PC do B.
Se há informações abertas a partir da coragem de algumas figuras políticas interessadas diretamente no processo em passar os fatos, existem muitos comentários de bastidores. Um deles é bastante curioso e em função das consequências para o futuro, pouco se tem falado, ou melhor, ninguém tem falado (pelo menos que eu tenha lido, ouvido, ou visto).
E o que é Beto? Deve estar se perguntando o amigo leitor. Trata-se da formação da frente com mudança de nomes nos cargos majoritários. Como assim? Explico. A pré-candidatura de José Pimentel é fato. É o candidato do PT e do próprio Presidente Lula.
A mudança pode ocorrer na segunda vaga para o Senado e na vice-governadoria. Primeiro é preciso lembrar que dentro do próprio PT, a quem cabe a indicação natural há divisões. O professor Francisco Pinheiro, almeja continuar e pela tangente corre o Secretário das Cidades Joaquim Cartaxo, bem como Ilário Marques, ex-prefeito de Quixadá. O detalhe é que a indicação é da Prefeita de Fortaleza Luiziane Lins. Isso fica ainda mais embolado com o surgimento de um movimento defendendo um nome do Cariri para vice. Camilo Santana é o de preferência do Governador Cid. O Cariri, acertadamente quer também indicar o suplente de José Pimentel.
Voltando a nova conjectura. Essa aponta a retirada do nome de Eunício Oliveira (PMDB) da senatória que disputaria então a vice-governadoria. Ai está o problema para o futuro. Num eventual acordo, Cid Gomes, renunciaria ao Governo e sairia candidato a Senador em 2014, com o peemedebista assumindo o executivo estadual e sendo candidato a reeleição. Em se confirmando isso, abre-se um leque aumentando chances de Tasso Jereissati (PSDB) viabilizar sua reeleição ao Senado e do PSDB dar “apoio branco” a Cid Gomes este ano. Outro aspecto curioso é que isso dificultaria uma candidatura petista ao Governo em 2014. Guimarães deve ser o candidato natural se permanecer a ordem política como está. Sei que alguns acham que isso pode ser pura especulação, mas a possibilidade é existe, afinal em política, graças ao seu “dinamismo” tudo é possível. É preciso lembrar um antigo dito popular: “onde há fumaça, há fogo”.
E a oposição? E a candidatura de Roberto Pessoa? Como está? Como ficaria? Um influente “neo-republicano” de Crato, filiado recentemente ao Partido da República, disse algo que aguçou minha curiosidade: “Acho que Dr. Roberto Pessoa não será candidato a governador. Deverá apoiar Cid! Ele pretende mesmo é sair candidato a Prefeito de Fortaleza.”. Meus amigos isso aí já seria dinamismo demais. Preciso urgentemente saber o que diz o Dr. Lúcio Alcântara sobre esse fato. Mais que isso, o que diz o próprio Roberto Pessoa. Ainda bem que o “neo-republicano” apenas “acha”, não tem certeza.
O pré-candidato a deputado federal Raimundo Macedo (PMDB) informou na última semana que seu partido realizará encontros regionais para discutir o processo eleitoral deste ano nas principais cidades cearenses. Juazeiro do Norte está no roteiro. Ótima oportunidade para a imprensa perguntar a Eunício Oliveira sobre essa conjectura.
E nada sobre o PSDB? Sim!! Existem alguns que assumiriam uma candidatura ao governo e até topariam enfrentar Cid Gomes, mas esbarram na falta de incentivo das lideranças detentoras de mandato (deputados estaduais e federais) que sabem o tanto quanto é difícil a missão. No tabuleiro do xadrez político a paciência e a prudência são os principais aliados. No PSDB há os que querem de fato um rompimento com Cid Gomes e os que fazem de conta que querem. O problema é que o número dos que fazem de conta é maior do que os que verdadeiramente defendem candidatura própria.
Por Beto Fernandes
O crescimento do nome de Dilma reflete de forma direta nas conjecturas das eleições no Ceará em função da participação direta do Governador Cid Gomes (PSB), candidato natural a reeleição. As apostas dos especialistas políticos apontam para desistência de Ciro Gomes, irmão de Cid, que apoiaria a ‘Margareth Tatcher’ brasileira. Isso facilita o projeto de reeleição do governador compondo com os mesmos aliados de 2006: PT e PC do B.
Se há informações abertas a partir da coragem de algumas figuras políticas interessadas diretamente no processo em passar os fatos, existem muitos comentários de bastidores. Um deles é bastante curioso e em função das consequências para o futuro, pouco se tem falado, ou melhor, ninguém tem falado (pelo menos que eu tenha lido, ouvido, ou visto).
E o que é Beto? Deve estar se perguntando o amigo leitor. Trata-se da formação da frente com mudança de nomes nos cargos majoritários. Como assim? Explico. A pré-candidatura de José Pimentel é fato. É o candidato do PT e do próprio Presidente Lula.
A mudança pode ocorrer na segunda vaga para o Senado e na vice-governadoria. Primeiro é preciso lembrar que dentro do próprio PT, a quem cabe a indicação natural há divisões. O professor Francisco Pinheiro, almeja continuar e pela tangente corre o Secretário das Cidades Joaquim Cartaxo, bem como Ilário Marques, ex-prefeito de Quixadá. O detalhe é que a indicação é da Prefeita de Fortaleza Luiziane Lins. Isso fica ainda mais embolado com o surgimento de um movimento defendendo um nome do Cariri para vice. Camilo Santana é o de preferência do Governador Cid. O Cariri, acertadamente quer também indicar o suplente de José Pimentel.
Voltando a nova conjectura. Essa aponta a retirada do nome de Eunício Oliveira (PMDB) da senatória que disputaria então a vice-governadoria. Ai está o problema para o futuro. Num eventual acordo, Cid Gomes, renunciaria ao Governo e sairia candidato a Senador em 2014, com o peemedebista assumindo o executivo estadual e sendo candidato a reeleição. Em se confirmando isso, abre-se um leque aumentando chances de Tasso Jereissati (PSDB) viabilizar sua reeleição ao Senado e do PSDB dar “apoio branco” a Cid Gomes este ano. Outro aspecto curioso é que isso dificultaria uma candidatura petista ao Governo em 2014. Guimarães deve ser o candidato natural se permanecer a ordem política como está. Sei que alguns acham que isso pode ser pura especulação, mas a possibilidade é existe, afinal em política, graças ao seu “dinamismo” tudo é possível. É preciso lembrar um antigo dito popular: “onde há fumaça, há fogo”.
E a oposição? E a candidatura de Roberto Pessoa? Como está? Como ficaria? Um influente “neo-republicano” de Crato, filiado recentemente ao Partido da República, disse algo que aguçou minha curiosidade: “Acho que Dr. Roberto Pessoa não será candidato a governador. Deverá apoiar Cid! Ele pretende mesmo é sair candidato a Prefeito de Fortaleza.”. Meus amigos isso aí já seria dinamismo demais. Preciso urgentemente saber o que diz o Dr. Lúcio Alcântara sobre esse fato. Mais que isso, o que diz o próprio Roberto Pessoa. Ainda bem que o “neo-republicano” apenas “acha”, não tem certeza.
O pré-candidato a deputado federal Raimundo Macedo (PMDB) informou na última semana que seu partido realizará encontros regionais para discutir o processo eleitoral deste ano nas principais cidades cearenses. Juazeiro do Norte está no roteiro. Ótima oportunidade para a imprensa perguntar a Eunício Oliveira sobre essa conjectura.
E nada sobre o PSDB? Sim!! Existem alguns que assumiriam uma candidatura ao governo e até topariam enfrentar Cid Gomes, mas esbarram na falta de incentivo das lideranças detentoras de mandato (deputados estaduais e federais) que sabem o tanto quanto é difícil a missão. No tabuleiro do xadrez político a paciência e a prudência são os principais aliados. No PSDB há os que querem de fato um rompimento com Cid Gomes e os que fazem de conta que querem. O problema é que o número dos que fazem de conta é maior do que os que verdadeiramente defendem candidatura própria.
Por Beto Fernandes
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