Uma prancheta eletrônica leve, com tela brilhante, colorida, sensível ao toque, que pode acessar jornais mantendo a diagramação original, revistas, livros, personalizável, interativa, com acesso à internet 24h, e multimídia ( pode mostrar vídeo e áudio ). Assim é o novo iPAD, produto da empresa Apple, que vem mesmo para acabar com as toneladas de celulose consumidas todo dia no mundo inteiro com a produção de jornais, revistas e livros.
Segundo especialistas, a internet é a convergência de todas as mídias existentes no planeta. É o futuro dos Jornais, Revistas e todo tipo de publicação existente. Já ficou provado amplamente, que jornais em papel são uma forma em extinção desde a invenção das mídias eletrônicas. A questão que diferencia os tempos modernos com a época da invenção da TV, quando se dizia que esta iria desbancar o rádio ( e não aconteceu ), é que naquele caso, houve apenas um acréscimo de informação, um upgrade, se preferem, com a junção da imagem ao som, mas a mídia, o meio, permaneceu o mesmo: um produto que chega até os espectadores através de ondas eletromagnéticas, sendo portanto, semelhantes.
Com a internet é o inverso. Os veículos permanecem os mesmos. O que mudou foi a mídia em que eles são apresentados ao público. O inverso dos tempos do Rádio versus TV. Trocamos as ondas hertzianas e o papel por um novo tipo de mídia que abrange todo o planeta, barato ( um elemento essencial para a indústria e o capitalismo ), de fácil acesso, flexível, pois dentro da mesma plataforma permite uma expansão sem limites sem acréscimo de grandes custos. Assim, os jornais não serão extintos, mas migrarão para a internet, como muitos já estão fazendo, na atualidade, oferecendo conteúdo online e pago. A grande questão que envolve essa migração completa se resume a um fator muito importante: Quem paga a conta ? sim, porque um jornal possui custos que variam desde o repórter ao meio de publicação. Felizmente, aí é onde entra a tecnologia para baratear o processo. Através de ferramentas diversas de baixo custo, como os atuais notebooks, e mais especificamente, com pranchetas eletrônicas como o Kindle e o iPad, as pessoas desfrutarão do seu jornal, revista, ou mesmo livros, mantendo-se a diagramação costumeira do jornal, porém sem os altos custos da impressão atual.
A economia para os jornais diários será astronômica. E numa sociedade da informação, em que esta precisa trafegar na velocidade dos acontecimentos, nada melhor do que um meio aonde se possa acessá-la de forma rápida, multimídia e barata.
Também com a popularização de elementos como o Kindle e agora o iPad, infinitamente superior, as pessoas poderão eliminar de vez as incômodas e ecologicamente incorretas toneladas de papel que são gastas diariamente para a impressão de jornais em todo o mundo. Primeiramente nas grandes metrópoles, depois, como sempre, nas pequenas cidades. Os custos cairão vertiginosamente, porque um jornal, a princípio, só precisará de diagramadores, repórteres e editores. Deveremos ter mais alguns milhares de jornais aparecendo no mundo nos próximos anos, o que era impossível devido aos altos custos. Desta forma os jornais não irão acabar, como muitos pensam, na verdade, se observarmos bem, eles irão aumentar em quantidade.
Os novos jornais, por serem OnLine, poderão ser lidos em qualquer lugar através de ferramentas como iPAD, que possuem conexão com internet 24h, oferecem conteúdo multimídia atualizado, e interativos ( vídeos, áudios, etc ), e uma coisa importante: Compras OnLine. Sabe-se que o mundo gira em torno de uma coisa chamada DINHEIRO. As mídias eletrônicas sendo interativas, oferecem aos leitores, oportunidades atrativas de compras diretas online. Coisas que nossos avós jamais sonharam com o incômodo papel onde a notícia logo que se publica, já envelheceu.
A diagramação atual dos jornais também poderá ser mantida, se o leitor assim desejar, ou poderão ser usados modelos personalizados, escolhidos ao simples toque do dedo na tela. Além do mais, o leitor escolherá entre dezenas ou centenas de jornais e sites OnLine para ler aonde quiser com a sua prancheta eletrônica personalizável. O Ipad também possui tela sensível ao toque e pode acessar milhares de catálogos de livros Online, que são baixados em questão de segundos, sendo portanto, atrativo às grandes lojas de departamentos. Baterias com autonomia de até 10 horas estão disponíveis já nos primeiros modelos. As possibilidades são realmente infinitas, e devemos lembrar sempre, que o custo de um produto está associado à sua procura. Nesse sentido, basta dizer que hoje, o kindle é o produto mais vendido no maior site de vendas do mundo, o Amazon.com. É destinado a ler livros, jornais e revistas online. Só que em preto e branco. Já o novo iPAD da Apple, ao contrário, é capaz de reproduzir milhões de cores, mais leve e interativo. Nos próximos anos, com a sua popularização, haveremos de encontrar essas pranchetas eletrônicas nas escolas, substituindo livros, e quase todo mundo vai poder ter um iPad ou semelhante em casa, e poderemos talvez encontra-los até em barracas de camelôs em seus modelos originais ou falsificados, por preços de 20 reais, tal como aconteceu com os Pen Drives que no lançamento chegavam a 200 reais, mas hoje podem ser adquiridos por 10 ou 20 em qualquer local.
Não restam dúvidas de que o novo iPAD da Apple veio pra ficar. E mal podemos imaginar o que virá em seguida como modelos aperfeiçoados, mais leves e baratos.
Por: Dihelson Mendonça
Informações Adicionais ( Yahoo )
O iPad, novo lançamento da Apple, deve, a médio prazo, acabar com o Kindle, o livro digital da Amazon, e, de quebra, "ajudar" toda a imprensa mundial a se reerguer de uma grave crise financeira, por ser uma plataforma tida como "ideal" para a leitura de jornais online. Essas são as apostas de especialistas em mídia e tecnologia depois de conhecerem a nova criação do "mago" Steve Jobs, diretor executivo da Apple. Para início de conversa, o iPad, destacam os analistas, vai muito além do Kindle já por oferecer cor e vídeo. A aposta é que o aparelho possa reformular o setor editorial da mesma maneira que o iPod mudou a música, com uma loja virtual de livros e textos como a iTunes. A indústria de discos nunca mais foi a mesma depois do lançamento dessa plataforma.
Chama-se iBooks Store a loja de livro eletrônicos à qual o iPad estará conectado. Ela será lançada em parceria com cinco grandes editoras americanas (Penguin, HarperCollins, Simon & Schuster, Macmillan, e Hachette Book Group). Steve Jobs não perdeu a oportunidade de dar uma alfinetada na concorrência. "A Amazon foi pioneira e fez um ótimo trabalho com o Kindle. Mas nós vamos além". Com relação ao impacto do iPad na imprensa, investidores e analistas estão cautelosamente otimistas quanto às perspectivas para grupos editoriais como Time Warner, Conde Nast, New York Times e HarperCollins, parte da News Corp. E não foi à toa que uma das primeiras funções destacadas por Steve Jobs na apresentação do iPad foi a da leitura de um jornal na internet - ele acessou a página do New York Times e, usando o visor sensível ao toque, moveu para baixo e para cima o cursor, mostrando como é fácil e prático ler as notícias no novo aparelho. O velho jornal no papel parece estar mesmo com os dias contados.
Mike Vorhaus, presidente da Magid Advisors, empresa de consultoria especializada em mídia, alerta que o iPad deve ser apenas parte da solução para a fuga de leitores em busca do conteúdo mais barato oferecido na Web. Os grupos editoriais já estão desenvolvendo estratégias mais amplas que incluem celulares inteligentes e outros aparelhos.
"Não é uma bala de prata, é uma bala de bronze. E será necessário um M-16 cheio delas", disse Mike Vorhaus, que estima que o tablet possa elevar em 10 a 20 por cento a receita digital dos grupos editoriais. Estas megacompanhias estão muito conscientes do dano que a loja digital de música iTunes, da Apple, causou às gravadoras, ao ditar preços e permitir que os consumidores adquirissem as faixas individuais desejadas, o que destruiu as vendas de álbuns. Para antecipar o tablet, Time Warner, News Corp, Conde Nast, Meredith e Hearst anunciaram em dezembro planos para uma loja digital apelidada de "Hulu para revistas", que promoveria a venda de versões eletrônicas de todos os seus títulos.
É por essas e outras que o iPad pode se tornar um marco - uma ferramenta não apenas de interativdade, com e-mail e acesso fácil a redes sociais, mas também de entretenimento e informação, com livros, filmes e música portáteis e de possibilidades infinitas.
Isto é iPad:
- Tela sensível a toque de 9,7 polegadas;
- Versão de 16 gigabytes custará 499 dólares nos Estados Unidos, de 32 GB sairá por 599 dólares, e de 64 GB por 699 dólares;
- Capacidade sem fio 3G custará valor adicional de 130 dólares;
- A operadora AT&T terá um plano de transmissão de dados com preço mensal de 14,99 dólares por 250 MB, outro de 29 dólares para acesso ilimitado;
- Bateria tem duração de 10 horas e de 1 mês em "standby";
- Espessura de 1,3 centímetro, peso de 680 gramas;
- Conexão WiFi e Bluetooth, permite visualizar informações na tela nos modos horizontal e vertical;
- Opera com um sistema operacional que é uma variação do software do iPhone. Segundo a Apple, todos os aplicativos do iPhone funcionam no iPad;
- Suporta o iWork, pacote de aplicativos da Apple que compete com o Office da Microsoft;
- Equipado com chip A4 de 1GHz da Apple;
- Modelos com WiFi começarão a ser vendidos no fim de março e aparelhos com 3G em abril.
Chama-se iBooks Store a loja de livro eletrônicos à qual o iPad estará conectado. Ela será lançada em parceria com cinco grandes editoras americanas (Penguin, HarperCollins, Simon & Schuster, Macmillan, e Hachette Book Group). Steve Jobs não perdeu a oportunidade de dar uma alfinetada na concorrência. "A Amazon foi pioneira e fez um ótimo trabalho com o Kindle. Mas nós vamos além". Com relação ao impacto do iPad na imprensa, investidores e analistas estão cautelosamente otimistas quanto às perspectivas para grupos editoriais como Time Warner, Conde Nast, New York Times e HarperCollins, parte da News Corp. E não foi à toa que uma das primeiras funções destacadas por Steve Jobs na apresentação do iPad foi a da leitura de um jornal na internet - ele acessou a página do New York Times e, usando o visor sensível ao toque, moveu para baixo e para cima o cursor, mostrando como é fácil e prático ler as notícias no novo aparelho. O velho jornal no papel parece estar mesmo com os dias contados.
Mike Vorhaus, presidente da Magid Advisors, empresa de consultoria especializada em mídia, alerta que o iPad deve ser apenas parte da solução para a fuga de leitores em busca do conteúdo mais barato oferecido na Web. Os grupos editoriais já estão desenvolvendo estratégias mais amplas que incluem celulares inteligentes e outros aparelhos.
"Não é uma bala de prata, é uma bala de bronze. E será necessário um M-16 cheio delas", disse Mike Vorhaus, que estima que o tablet possa elevar em 10 a 20 por cento a receita digital dos grupos editoriais. Estas megacompanhias estão muito conscientes do dano que a loja digital de música iTunes, da Apple, causou às gravadoras, ao ditar preços e permitir que os consumidores adquirissem as faixas individuais desejadas, o que destruiu as vendas de álbuns. Para antecipar o tablet, Time Warner, News Corp, Conde Nast, Meredith e Hearst anunciaram em dezembro planos para uma loja digital apelidada de "Hulu para revistas", que promoveria a venda de versões eletrônicas de todos os seus títulos.
É por essas e outras que o iPad pode se tornar um marco - uma ferramenta não apenas de interativdade, com e-mail e acesso fácil a redes sociais, mas também de entretenimento e informação, com livros, filmes e música portáteis e de possibilidades infinitas.
Isto é iPad:
- Tela sensível a toque de 9,7 polegadas;
- Versão de 16 gigabytes custará 499 dólares nos Estados Unidos, de 32 GB sairá por 599 dólares, e de 64 GB por 699 dólares;
- Capacidade sem fio 3G custará valor adicional de 130 dólares;
- A operadora AT&T terá um plano de transmissão de dados com preço mensal de 14,99 dólares por 250 MB, outro de 29 dólares para acesso ilimitado;
- Bateria tem duração de 10 horas e de 1 mês em "standby";
- Espessura de 1,3 centímetro, peso de 680 gramas;
- Conexão WiFi e Bluetooth, permite visualizar informações na tela nos modos horizontal e vertical;
- Opera com um sistema operacional que é uma variação do software do iPhone. Segundo a Apple, todos os aplicativos do iPhone funcionam no iPad;
- Suporta o iWork, pacote de aplicativos da Apple que compete com o Office da Microsoft;
- Equipado com chip A4 de 1GHz da Apple;
- Modelos com WiFi começarão a ser vendidos no fim de março e aparelhos com 3G em abril.
Fontes adicionais: Yahoo Notícias - Com informações da Agência Reuters
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