Uma coisa sempre me atraiu - além da arquitetura - na capela do Seminário São José, de Crato. Algo de imponderável existe no interior daquele templo. (OBS: Imponderável - definem os dicionários - "que não se pode pesar; que não se pode avaliar; muito sutil").
Lá, parece palpável captar na atmosfera – existente naquela vetusta capela – as graças derramadas, pela Divina Providência, ao longo de 135 anos, aos que ali buscaram Deus.
Lá, parece palpável captar na atmosfera – existente naquela vetusta capela – as graças derramadas, pela Divina Providência, ao longo de 135 anos, aos que ali buscaram Deus.
O homem moderno só enxerga o que vê.
Mas, sente-se entre aquelas grossas paredes algo desse imponderável. E quantas graças foram ali correspondidas! Centenas de padres, ali plasmados, saíram para um trabalho anônimo, pregando a Boa Nova de Cristo. Desnecessário citar nomes. Basta lembrar os sacerdotes que por lá passaram quando estudantes e viveram posteriormente uma existência consagrada a Deus, à Igreja e às pessoas. Evangelizando locais inóspitos dos sertões; Celebrando o mistério da Cruz sobre o altar; Tornando cristãos nas águas batismais milhares de crianças; Absolvendo no tribunal da Penitência, pelo perdão dos pecados, milhares de corações arrependidos; Santificando a união de casais pela bênção matrimonial; Confortando, com a palavra, os sofredores...
A esses bons e fiéis servos, instrumentos de Deus, muitos já falecidos, devemos elevar os nossos pensamentos e nossas homenagens...
Texto: Armando Lopes Rafael
Foto: Dihelson Mendonça
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