Um artigo escrito em 2006 por ocasião do enforcamento-assassinato do ex-ditador iraquinao e que ninguém da imprensa da época quis publicar. Portanto, prestes a completar quatro anos decidi (re)lançá-lo à guisa de recordação daquele que foi sem sombras de dúvidas um dos acontecimentos mais marcantes e emblemáticos da história mundial. Até porque, desta vez, acredito que não haverá recusa e/ou censura.
O enforcamento do ex-presidente iraquiano Saddam Husseim dia 30/12/06 ao contrário do imenso vazio opinativo de uma imprensa(na sua maioria) pouca insenta, qualitativa e comprometida até a medula com os interesses de Washington nos remete a uma reflexão crítica que não seja a “comodidade passiva e burra” com que o ‘stablishment’ pasteurizado das agências de notícias internacionais nos envia diariamente como mais um enlatado cheio de mentiras e segundas-intenções pra lá de bizantinas, com o único objetivo de aprofundar a alienação, a dependência e a desinformação de parcelas importantes da população mundial.
Todo este engodo ganhara proporções gigantescas a partir daquilo que se convencionou denominar de pensamento único corporificado no chamado consenso de Washington – a marcha-ré do jornalismo político mundial, cuja missão é ocultar muito mais que explicar.
A morte de Saddam, portanto assim como todo o teatro-farsa do seu julgamento foi arquitetado pelo império ianque como mais uma tentativa desesperada de enunviamento da verdade e da fragorosa derrota sofrida pelos EUA na invasão que faz ao país das “mil e uma noites”. Além do mais, o fantasma do Vietnã está rondando a cabeça oca do Sr. George ‘diabo bruxo’, este que em matéria de maldade não fica a dever nada a nenhum carrasco global.
O enforcamento do ex-presidente iraquiano Saddam Husseim dia 30/12/06 ao contrário do imenso vazio opinativo de uma imprensa(na sua maioria) pouca insenta, qualitativa e comprometida até a medula com os interesses de Washington nos remete a uma reflexão crítica que não seja a “comodidade passiva e burra” com que o ‘stablishment’ pasteurizado das agências de notícias internacionais nos envia diariamente como mais um enlatado cheio de mentiras e segundas-intenções pra lá de bizantinas, com o único objetivo de aprofundar a alienação, a dependência e a desinformação de parcelas importantes da população mundial.
Todo este engodo ganhara proporções gigantescas a partir daquilo que se convencionou denominar de pensamento único corporificado no chamado consenso de Washington – a marcha-ré do jornalismo político mundial, cuja missão é ocultar muito mais que explicar.
A morte de Saddam, portanto assim como todo o teatro-farsa do seu julgamento foi arquitetado pelo império ianque como mais uma tentativa desesperada de enunviamento da verdade e da fragorosa derrota sofrida pelos EUA na invasão que faz ao país das “mil e uma noites”. Além do mais, o fantasma do Vietnã está rondando a cabeça oca do Sr. George ‘diabo bruxo’, este que em matéria de maldade não fica a dever nada a nenhum carrasco global.
Tudo isso constitui a razão da sua opção deliberada pela mentira, pelas ações beligerantes, expansionistas e de profundo desrespeito a soberania e a autodeterminação de diversas nações do planeta. Aliás, neste particular de promover ingerências e outras intromissões, os EUA são simplesmente insuperáveis... O duro é aceitarmos todo o silêncio conivente e cúmplice dos países que se dizem democráticos e desenvolvidos em relação a esta evidente e contumaz afronta aos princípios do direito internacional.
Basta relembrarmos as invasões de Granada(83), Líbia(86), Nicarágua(86), Vietnã, Paquistão, Iraque(91/02), além de outras tentativas e ameaças que ainda não saíram do campo das intenções. De somenos não foi igualmente a destruição, o genocídio, que fizeram sobre Hiroshima e Nagasaki(45) quando aspiraram(os EUA) passar para a história como os vencedores da 2ª grande guerra mundial. Desobedecer aos organismos internacionais como a ONU também é outra faceta do governo americano, a exemplo do que aconteceu em relação à segunda invasão empreendida ao país de Saddam, bem como da rejeição da assinatura do protocolo de Kyoto em defesa do meio ambiente. Só para citarmos alguns episódios em que o país do tio Sam contrariou os interesses da humanidade e do resguardo dos direitos humanos internacionais.
Basta relembrarmos as invasões de Granada(83), Líbia(86), Nicarágua(86), Vietnã, Paquistão, Iraque(91/02), além de outras tentativas e ameaças que ainda não saíram do campo das intenções. De somenos não foi igualmente a destruição, o genocídio, que fizeram sobre Hiroshima e Nagasaki(45) quando aspiraram(os EUA) passar para a história como os vencedores da 2ª grande guerra mundial. Desobedecer aos organismos internacionais como a ONU também é outra faceta do governo americano, a exemplo do que aconteceu em relação à segunda invasão empreendida ao país de Saddam, bem como da rejeição da assinatura do protocolo de Kyoto em defesa do meio ambiente. Só para citarmos alguns episódios em que o país do tio Sam contrariou os interesses da humanidade e do resguardo dos direitos humanos internacionais.
Existem ainda, aberrações de toda sorte verificadas nas prisões de Abu Graib e Guatánamo onde não há sequer uma acusação formal para os prisioneiros. Humilhações, sevícias, torturas e outros tipos de maus-tratos fazem parte da rotina diária destes verdadeiros campos de concentrações instalados aos moldes nazistas pelo governo dos EUA. Tem mais: o que dizer do apoio logístico, financeiro e militar conferido à Israel em favor da opressão ao povo Palestino?(legítimos donos daquele território?). Com qual razão os EUA desejam reprovar pela força a fabricação de armamentos nucleares querendo reservar para si o direito de exclusividade na questão da fissão atômica?
Não é de hoje os EUA vêm praticando tanto no atacado quanto no varejo, uma das pioradas formas de terrorismo institucional-político: o terrorismo de estado. Ainda por cima querem passar para o mundo uma imagem que não mais convence sequer o próprio povo americano em relação ao governo que têm.
Ora, até mesmo o Sr. Bush para permanecer no poder teve que fazer uso de expedientes espúrios de um processo eleitoral altamente suspeito. É bom que não esqueçamos que as várias ditaduras do século XX contaram com o decisivo apoio da política Norte-americana, inclusive as do Brasil, Chile, Argentina, Uruguai e do próprio Iraque até que Saddam decidiu não mais aceitar às amarras do pentágono em relação ao petróleo no Oriente Médio, dentre outras ingerências. Ora, por que o preço do barril tinha que ser decidido pelos EUA e não pelos países produtores? Portanto, se os EUA almejam serem a “palmatória do mundo”; então porque não tenta resolver os graves problemas atualmente vivenciados por algumas nações africanas, atormentadas que são pelas secas, fome, epidemias, aids, guerras tribais e fratricidas e até mesmo por ditaduras cruéis e sanguinolentas? A resposta é óbvia e única: lá os nossos irmãos africanos não dispõem de apetitosas reservas petrolíferas e tampouco gerarão dividendos econômicos e políticos para os pseudodonos do planeta. Nunca é demais lembrar, por exemplo, que o tal Bill Gate, magnata da Microsoft, nababescamente possui um patrimônio financeiro superior ao PIB de 48 nações do continente africano. Então, é pouco provável encontrar filantropia nestes que vivem a sonhar ser Deus e dominar o mundo...
Em linhas gerais, hoje o que a imprensa chama de governo do Iraque é, em suma: um governo de araque, posto que está a serviços dos interesses americanos e ingleses. Por que será que eles não aceitaram que Saddam fosse julgado assim como Millosevic, por um tribunal internacional? Onde outras nações pudessem também participar do processo? Por que os EUA nunca acenaram sequer com a possibilidade remota de Pinochet vir a ser também julgado por seus crimes sob a forte influência dos ditames da Casa Branca? Por que o enforcamento de Saddam foi antecipado e curiosamente efetuado entre o Natal e o ano-novo(2007)? Será que pelo fato de que o Ocidente estava muito ocupado em face das comemorações natalinas, relevando assim o acontecimento? E que para o Oriente seria uma provocação ao “rajes” o fim do dia do sacrifício no calendário judaico? Ou seja, para nós o sentido era evitar críticas e para os orientais uma desmoralização intencional? Será? Para o governo americano, temos sim que acreditar em papai Noel o suficiente para ficarmos passivos diante de mais esta farsa. Como se diz; quando Saddam não mais foi últil aos intentos dos EUA e do imperialismo, passou a ser um inimigo perigoso...
E a pena de morte? Cadê os países que se dizem contrários a ela. Por que não se manifestaram? Apenas a França e o Vaticano tiveram uma pontinha de coragem e compostura em dizer algo oficialmente acerca deste caso. No Brasil a timidez do ‘lulinha paz e amor’ foi clamorosa. O Celso Amorim talvez estivesse ocupado demais fazendo sala para o bom-velhinho e enfeitando sua árvore de natal nesta data.
No entanto, a derrota de Bush: com ou sem Saddam no Iraque começa a se transformar num fato consumado. A partir de hoje(30/12/06) é bom saber que todo o cinismo americano permanecerá exposto com Saddam no patíbulo e lá permanecerá por muito tempo pendurado, até que todo o mundo possa vê o quanto a intolerância pode fazer mal a quem dela se utiliza como instrumento de poder(nos dois casos).
Engana-se, portanto quem pensar por outro lado, que com a eliminação de Saddam os carrascos do imperialismo mundial sairão vitoriosos desta empreitada histórica da coexistência pacífica entre os povos do planeta. A queda da popularidade de Bush entre seus próprios compatriotas certamente foi o motivo da antecipação da morte de Saddam e com isso poderá vir a provocar quem sabe, a ressuscitação da figura de Bin Laden. Sem eles, a partir de então, os governos de G. Bush e Tony Blair não têm razão de ser, visto que estão lucrando com a promoção da guerra e da corrida armamentista mundial... Por fim, Bush já é por si só um evidente fenômeno da ciência: um anencéfalo que conseguiu sobreviver chegando a idade adulta e Blair um janota da teomania que só consegue enxergar o mundo diante dos seus espelhos, qual uma analogia ao próprio mito da caverna de Platão.
Enfim, a história um dia nos dirá quem sairá dela como o mais cruel dos derrotados – Bush ou Saddam! Neste instante, ambos se igualam e complementam-se no exato grau da maldade e da megalomania que nutriram em relação ao poder que concentraram a partir do instante que se imaginaram eternos poderosos ao brincar de Deus com as formiguinhas.
(*) José Cícero
Professor, Poeta e escritor
Aurora-CE.
Não é de hoje os EUA vêm praticando tanto no atacado quanto no varejo, uma das pioradas formas de terrorismo institucional-político: o terrorismo de estado. Ainda por cima querem passar para o mundo uma imagem que não mais convence sequer o próprio povo americano em relação ao governo que têm.
Ora, até mesmo o Sr. Bush para permanecer no poder teve que fazer uso de expedientes espúrios de um processo eleitoral altamente suspeito. É bom que não esqueçamos que as várias ditaduras do século XX contaram com o decisivo apoio da política Norte-americana, inclusive as do Brasil, Chile, Argentina, Uruguai e do próprio Iraque até que Saddam decidiu não mais aceitar às amarras do pentágono em relação ao petróleo no Oriente Médio, dentre outras ingerências. Ora, por que o preço do barril tinha que ser decidido pelos EUA e não pelos países produtores? Portanto, se os EUA almejam serem a “palmatória do mundo”; então porque não tenta resolver os graves problemas atualmente vivenciados por algumas nações africanas, atormentadas que são pelas secas, fome, epidemias, aids, guerras tribais e fratricidas e até mesmo por ditaduras cruéis e sanguinolentas? A resposta é óbvia e única: lá os nossos irmãos africanos não dispõem de apetitosas reservas petrolíferas e tampouco gerarão dividendos econômicos e políticos para os pseudodonos do planeta. Nunca é demais lembrar, por exemplo, que o tal Bill Gate, magnata da Microsoft, nababescamente possui um patrimônio financeiro superior ao PIB de 48 nações do continente africano. Então, é pouco provável encontrar filantropia nestes que vivem a sonhar ser Deus e dominar o mundo...
Em linhas gerais, hoje o que a imprensa chama de governo do Iraque é, em suma: um governo de araque, posto que está a serviços dos interesses americanos e ingleses. Por que será que eles não aceitaram que Saddam fosse julgado assim como Millosevic, por um tribunal internacional? Onde outras nações pudessem também participar do processo? Por que os EUA nunca acenaram sequer com a possibilidade remota de Pinochet vir a ser também julgado por seus crimes sob a forte influência dos ditames da Casa Branca? Por que o enforcamento de Saddam foi antecipado e curiosamente efetuado entre o Natal e o ano-novo(2007)? Será que pelo fato de que o Ocidente estava muito ocupado em face das comemorações natalinas, relevando assim o acontecimento? E que para o Oriente seria uma provocação ao “rajes” o fim do dia do sacrifício no calendário judaico? Ou seja, para nós o sentido era evitar críticas e para os orientais uma desmoralização intencional? Será? Para o governo americano, temos sim que acreditar em papai Noel o suficiente para ficarmos passivos diante de mais esta farsa. Como se diz; quando Saddam não mais foi últil aos intentos dos EUA e do imperialismo, passou a ser um inimigo perigoso...
E a pena de morte? Cadê os países que se dizem contrários a ela. Por que não se manifestaram? Apenas a França e o Vaticano tiveram uma pontinha de coragem e compostura em dizer algo oficialmente acerca deste caso. No Brasil a timidez do ‘lulinha paz e amor’ foi clamorosa. O Celso Amorim talvez estivesse ocupado demais fazendo sala para o bom-velhinho e enfeitando sua árvore de natal nesta data.
No entanto, a derrota de Bush: com ou sem Saddam no Iraque começa a se transformar num fato consumado. A partir de hoje(30/12/06) é bom saber que todo o cinismo americano permanecerá exposto com Saddam no patíbulo e lá permanecerá por muito tempo pendurado, até que todo o mundo possa vê o quanto a intolerância pode fazer mal a quem dela se utiliza como instrumento de poder(nos dois casos).
Engana-se, portanto quem pensar por outro lado, que com a eliminação de Saddam os carrascos do imperialismo mundial sairão vitoriosos desta empreitada histórica da coexistência pacífica entre os povos do planeta. A queda da popularidade de Bush entre seus próprios compatriotas certamente foi o motivo da antecipação da morte de Saddam e com isso poderá vir a provocar quem sabe, a ressuscitação da figura de Bin Laden. Sem eles, a partir de então, os governos de G. Bush e Tony Blair não têm razão de ser, visto que estão lucrando com a promoção da guerra e da corrida armamentista mundial... Por fim, Bush já é por si só um evidente fenômeno da ciência: um anencéfalo que conseguiu sobreviver chegando a idade adulta e Blair um janota da teomania que só consegue enxergar o mundo diante dos seus espelhos, qual uma analogia ao próprio mito da caverna de Platão.
Enfim, a história um dia nos dirá quem sairá dela como o mais cruel dos derrotados – Bush ou Saddam! Neste instante, ambos se igualam e complementam-se no exato grau da maldade e da megalomania que nutriram em relação ao poder que concentraram a partir do instante que se imaginaram eternos poderosos ao brincar de Deus com as formiguinhas.
(*) José Cícero
Professor, Poeta e escritor
Aurora-CE.
Foto ilustrativa: da Internet
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