Como forma de atenuar os aspectos altamente negativos do terror implantado no Rio de Janeiro, as autoridades definem os recentes atos de violência extrema como “simples arrastões”. No Oriente a qualquer ação similar é qualificada como ato terrorista. No Rio, secularmente dominado pela criminalidade que permanece impune, saqueiam, tocam fogo nos carros das vítimas em pânico, ameaçam-nas e matam sem julgamento, sem chances de defesa, sem piedade ao menor gesto que não agrade ao monstro assassino, ainda que um simples descuido. Mais grave: as vítimas não são seus inimigos, mas apenas pessoas que por infelicidade atravessem-lhes o caminho. Dizem se tratar de ações dos mesmos grupos que em 2006 dominaram e incendiaram o Rio.
Mas que importa a autoria em si? O inaceitável é que as ocorrências se repetem, mudaram apenas de estratégia e as autoridades permanecem impotentes a cada ato da bandidagem que continua a ocupar mais espaços, hoje não só restritos aos morros. Afirmar friamente ante as câmaras de TV que o crime está sendo “combatido” é tentar atenuar o horror do qual é vítima o povo hospitaleiro do nosso Rio. Vive-se um inferno e diz respeito sim a todos nós brasileiros! Pior é que a população dá-se por vencida ao não esboçar reações mínimas como um simples sair às ruas clamando por providências. Até intervenção é cabível! Que despertem e sejam os Taliões destes novos tempos, posto que a situação exige, é apenas um ato de defesa, de sobrevivência!
Por: J. Hildeberto Jamacaru de AQUINO
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