Duas visões sobre a Expocrato

Resposta aos que Criticam a Expocrato - Por: Wellington Gomes Aguiar

Ultimamente a Expocrato vem sendo vítima de várias críticas. Muitas delas expõem a exposição como o maior vexame que o Crato vai passar por conta da escassa homenagem a Luiz Gonzaga, já que ele será o tema da festa. Infelizmente, isso é uma realidade. Porém aqueles que criticam estão esquecendo-se de mostrar os pontos positivos que esse evento vai trazer ao Crato e a Região do Cariri.

Ninguém é perfeito, e a nossa Exposição, também, não é. Mas ela vai trazer muitos benefícios a nossa querida cidade. Um deles é o Lucro. Com a Expocrato a economia local aumenta, o comércio funciona fervorosamente, os hotéis lotam e o povo trabalha. Outro, é o turismo que nesse período torna-se extremamente grande. E por fim, é a repercussão. A Expocrato leva o nome de nosso município para vários estados do Brasil ou até mesmo para o exterior.

Depois dessa análise, vale ressaltar que a Expocrato é o ponto de encontro dos cidadãos caririenses, nesse período o parque de Exposição exerce o papel de um palco cheio entretenimento, novidades, comidas típicas e muita alegria. Enfim, isso mostra apenas alguns pontos positivos que nossa tradição do mês de julho nos proporciona.

Por: Wellington Gomes Aguiar

A ExpoCrato, culturalmente, se tornou a vergonha do Crato - Por: Dihelson Mendonça

Não há dúvida alguma que a Expocrato ainda é a maior festa do Crato quando se trata de movimento e dinheiro. A crítica que foi postada  há poucos dias no Blog do Crato nunca questionou isso. O que se questionou e se questiona é o MONOPÓLIO da desgraça que se tornou a nossa querida Expocrato, entregue a uma empresa, a LUAN, que estabeleceu um império impenetrável que já dura décadas, e que exclui totalmente os artistas da nossa região e os artistas da Música Popular Brasileira,  promovendo todos os anos, a pornografia do Forró Eletrônico.

O que é o Forró Eletrônico, afinal ? CRIME ORGANIZADO. Primeiro, crime, porque é pornográfico. As letras são pornográficas, moralmente deploráveis, incitam jovens às drogas e ao alcoolismo, e rebaixa o nível da mulher na sociedade, colocando-a de formas totalmente promíscuas. Eu jamais apoiaria qualquer movimento onde haja uma defêsa da promiscuidade estampadas em mensagens, e é isso que defendem os que organizam a programação da Expocrato. Quem apoia o Forró eletrônico, apoia a imoralidade, e a degeneração da raça humana. E é "organizado" porque é uma indústria. Essa "coisa" que chamam de forró, quem nem é música nem é nada, é nada mais que um produto da massificação, feito por "cartolas" , formados em conluios com estações de rádio, produtores de eventos e donos de bandas de forró, com a finalidade única de  ganhar dinheiro.

Cultural e artisticamente, a Expocrato é nota ZERO há muitos anos. Enquanto não se quebrar esse monopólio, esse conchavo que só traz atrações de porcaria todo ano, a Expocrato estará fazendo um desserviço à sociedade,  e como um câncer, espalhando a doença, que é o forró eletrônico, para toda a região. O Forró eletrônico matou o Luiz Gonzaga. O corpo dele pode ter sido morto por doença. Estes outros mataram a sua arte, apagaram-no da memória dos nossos jovens e hoje tripudiam sobre a  imagem dele, celebrando definitivamente o seu enterro. Luiz Gonzaga, que muito deu ao Crato, certamente que não estará contente com o monstro que a Expocrato se tornou: Uma ferramenta na mão de monopolistas inescrupulosos, cuja única finalidade é ganhar dinheiro às custas de um povo emburrecido e culturalmente falido.

Por: Dihelson Mendonça