Thursday, October 29, 2009

O desprezo pelo Crato - por Pedro Esmeraldo


Somos cratenses, e desejamos ver a cidade evoluir e prosperar condignamente no caminho efervescente de trabalho digno, que favoreça a vida autônoma de seus cidadãos.
Queremos trazer na memória de todos os cratenses que no passado Crato foi o amparo da região centro-nordestina e ultimamente vem sendo esquecido, pois quando mais precisamos de ajuda, mais há falha permanente por parte das autoridades da capital.
Não sabemos por que motivo a cidade está esquecida por esses homens, contudo temos certeza que algum dia sairemos desse empecilho e venhamos a nos encaixar em medidas tolerantes, fugindo portanto dessas medidas abusivas.
Por certo, manteremos uma expansão econômica favorável em busca do desenvolvimento; todavia estamos numa ação desfavorável que nos persegue, pois não aceitaremos essas desculpas esfarrapadas que o Crato não tem condição alguma de possuir um plantão policial noturno, já que a Secretaria de Segurança deveria equipar com todas as forças o processo de organização e eficiência no plantão policial. Tudo isso causa revolta no seio da sociedade, visto que temos de ser submissos ao outro município de menos importância histórica do que o nosso. Isso causa revolta psicológica e não aceitaremos de forma alguma esse pensamento dúbio desse secretário inimigo do Crato.
Não compreendemos por qual razão o Sr. Secretário de Segurança despreza o Crato. Não aceitamos jamais essas medidas estóicas que nos deixam cabisbaixos diante de tanta injustiça desses políticos que não praticam a liberdade e a autonomia do povo.
Olhamos para frente e não vemos boas paisagens em nosso caminho que não vem aliviar, deixando o povo desesperado, com pessimismo de cidade de pequeno porte.
Também, estamos irrequietos diante da paralisação das obras do Centro de Convenção que há anos foi autorizada a construção pelo governo passado e até agora quando pensamos em iniciar as obras, resolveram parar sem nenhuma explicação ao povo; contudo, há conversas estapafúrdias que não nos convencem, já que pelo tempo que estão paradas, já deveriam ter recomeçado essas obras, dando pelo menos uma atenção especial aos seus contribuintes. Nós os cratenses, estamos perdidos no espaço e no tempo, não temos mais confiança nesses homens de hoje. Antigamente, Crato era a cidade-palco dos movimentos e era a cidade mais lembrada da Região Sul.
Por isso, estamos numa situação de desigualdade e desequilíbrio equivalente a outros municípios talvez de menos importância histórica do que o nosso. Olhem senhores, para as datas históricas do Crato, visto que no interior do Brasil, como Ouro Preto e outras cidades são bem consideradas e recebem tratamento especial pelas autoridades estaduais e federais, etc., visto que recebem até universidades e possuem um campo turístico de grande equilíbrio financeiro. Aqui é totalmente deslembrado, visto que na hora da precisão deixam-nos de lado, totalmente desmerecido como se fosse terra de ninguém.
Lembramos que a culpa é dos cratenses, já que deixam de prestigiar os políticos da terra para engrandecer os políticos de outras cidades que não compactuam com o nosso desenvolvimento, pois querem levar tudo para si e o Crato que caia na bancarrota, deixando para ser incluída no segundo plano. Não, senhores! Cuidem melhor do Crato, lembrem que em tempos passados éramos festejados como uma terra heróica e todos a admiravam pela abundância de suas riquezas e era considerada a cidade Princesa do Cariri.
Hoje em dia, só lembram do Crato em tempos políticos; ai sim esses algozes vêm miando como gato, pedindo voto, exagerando o tratamento, dizendo maravilhas, pois, houve um deles que teve a audácia de dizer: do Crato cuido eu! Essa figura foi enaltecida com uma vantagem de votos fora do comum e portanto esqueceu o Crato, abandonou-o e vive agora pedindo votos para se candidatar a presidência da república. Senhores, pedimos com veemência e humildades, não votem nesse homem, precisamos ter vergonha na cara e não venha retribuir com bondade o desprezo cometido por esse cidadão. Deixem-no de lado e façam forças, tratando-o com desdém, não contribuindo, na votação a seu favor.

Texto de Pedro Esmeraldo

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