Thursday, October 29, 2009

DE GAVIÃO A ANDORINHA - Por Mundim do Vale

De atacante a atacado
O P. T. perde o roteiro
A cada crime apurado
Vai caindo um companheiro.
Se a imprensa divulgar,
Eles querem processar
Para esconder a sujeira.
Genoino que era puro
Tá mais sujo que monturo
Que fica perto de feira.

O partido acostumado
A fazer oposição
Tá com o traseiro sentado
Na maior corrupção.
Um diz que é fantasia,
Outro diz que não sabia
Para abortar C. P. I.
A verdade é que o partido
Tá muito mais encardido
Do que luva de gari.

Apoiei na eleição
O P. T. Como mudança
Mas vi que a corrupção
Já venceu a esperança.
Eu votei nesse partido
Mas fiquei arrependido
Quando ouvi o comentário.
Zé Dirceu na dianteira
Vai juntando mais sujeira
Do que cordão de rosário.

José Nobre sem nobreza
Pra segurar a peteca.
O barbudo com certeza
Tinha dólares na cueca.
Se não foi do mensalão,
Não é venda de limão
Que vai convencer alguém.
O assessor e o dito cujo
Ficaram muito mais sujo
Do que banheiro de trem.





O P. T. Foi como um gato
Nascido pra perseguir
Mas hoje está como um rato
Sem moral pra reagir.
Tem companheiro afastado,
Tem companheiro cassado
E companheiro envolvido.
Tem companheiro negando,
Tem companheiro chorando
E companheiro escondido.

O partido lutador
Ganhou o poder com a raça
Mas de grande caçador
Acabou virando caça.
P. T. Da democracia,
Partido que não devia
Nem centavo a companheiro.
Agora só tem conversa
Tá devendo até promessa
Que nem baiano romeiro.

Quando os jornais denunciam
Caixa dois e mensalão,
Alegam que não sabiam
De nada daquilo não.
A prisão de um companheiro,
Com a cueca de dinheiro
Foi o fio da meada.
Sem contar com aquela grana
Vinda da ilha cubana
Pra campanha da bancada.

O P. T. que defendia
Transparência e austeridade
Tá vivendo hoje em dia
Faltando com a verdade.
Metido com cambalacho
O partido anda mais baixo
Que roda-pé de quartinha.
Com tanta corrupção,
O P. T. De gavião
Passou a ser andorinha
Mundim do vale

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