O leitor precisa conhecer a biografia de homens decentes que fizeram história na política nacional, que respeitavam o cargo público ocupado, e faziam a lei prevalecer. Acima de tudo e de todos: “CUMPRA-SE A LEI”.
Entretanto, para iniciar e ilustrar a minha matéria, destaco apenas o mineiro Dr. ANTONIO AURELIANO CHAVES DE MENDONÇA, medida padrão da decência e da honradez.
AURELIANO CHAVES, como se tornou conhecido, quando ocupou interinamente o cargo de Presidente da República, decidiu firmemente, na forma da lei, sem se tornar tendencioso a qualquer facção política. O caso a seguir é apenas um dentre tantos da sua vida pública:
“Com a viagem do presidente Figueiredo aos Estados Unidos para tratamento de saúde o Aureliano assumiu a Presidência da Republica. Logo nos primeiros dias no cargo é comunicado pelo Ministro Chefe da Casa Civil Leitão de Abreu que um avião havia sido preso no Rio de Janeiro carregado de muamba. Está correto respondeu para o ministro. Acontece que a muamba é do filho do Presidente Figueiredo, disse o Ministro. Prenda-o, respondeu Aureliano! Esta historia foi resolvida com a alta médica forçada e o retorno imediato do presidente Figueiredo ao Brasil, suspendendo o tratamento” Texto extraído do Blog do Sanharol de 03/08/2009.
Se assim ele agiu com o filho do presidente, concluímos que suas decisões não eram movidas pelo sentimentalismo nem por forças políticas. As medidas do seu termômetro eram “A Lei e a Ordem”
Se assim ele agiu com o filho do presidente, concluímos que suas decisões não eram movidas pelo sentimentalismo nem por forças políticas. As medidas do seu termômetro eram “A Lei e a Ordem”
Nossos saudosos políticos ingressavam na política para promover o país e não faziam parceria com a escória da humanidade, tipo: Chaves, Fidel , Ahmadinejad e tantos outros.
Hoje a política nacional virou anarquia, honra e honestidade são apenas coisas do passado, são lembranças.
Vejam só: 1.800.000 votos para um marginal! Sim; todo aquele que usurpa o direito e os recursos dos outros é ou não é um marginal? Aconteceu no Pará. O povo quer sofrer e ser espoliado! ATÉ QUANDO... ATÉ QUANDO?
Para coibir abusos assim, “A ficha limpa” é uma necessidade, mas ao mesmo tempo é uma vergonha, até nos tribunais a decisão foi vergonhosa.
A falta de caráter do político brasileiro – com exceções é claro, é nojenta, é sebosa, é constrangedora. Quem se importa? – EU ME IMPORTO!
Nos países chamados de primeiro mundo, o povo coloca no poder, homens de caráter, com histórico de serviços relevantes prestados ao povo. No Brasil, país onde Judas perdeu as botas, há uma ausência absoluta de brasilidade. Aqui, qualquer um tem vez, não importa seus antecedentes criminais. Todos conhecem os atos criminosos de muitos políticos, mesmo assim o elegem.
Sei que minhas palavras representam apenas um tiro na escuridão, cujo projétil é menor que um grão de mostarda, mas o eco poderá se espalhar e lentamente fazer efeito.
Gostaria que este povo acordasse do poder hipnótico em que se encontra. Talvez seja necessário mais sofrimento! A criminalidade propaga-se progressivamente sem haver quem a estanque. E está subindo, saindo das ruas, das favelas, dos morros e já ingressou nos poderes constituídos da República.
Compete ao Poder legislativo a edição de leis sérias e ao Poder executivo a sua execução, afim de coibir o mal que hora nos envolve de forma tão assustadora. Entretanto, tenho a impressão de que esse mal, está ainda em escalada ascendente.
Se tudo isto não é verdade, então estou escrevendo sobre o país errado.
Vicente Almeida
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