A Pesquisa Vox Populi/iG mostra que número de indecisos subiu para 7% e se soma a 12% que ainda podem mudar o voto. Pesquisa Vox Populi/iG divulgada nesta segunda-feira mostra que 18% dos eleitores ainda não têm certeza do voto para presidente neste segundo turno. A conta inclui a fatia de 7% de indecisos - número que avançou três pontos em relação aos 4% registrados na pesquisa anterior -, além de outros 11% que declararam ainda considerar a possibilidade de mudar de opinião até o dia 31 de outubro.
Nos próximos dias, os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) planejam intensificar a agenda de viagem para correr atrás dos eleitores que ainda não se decidiram. O histórico das últimas eleições, entretanto, indica uma tendência de que os indecisos se distribuam entre os candidatos seguindo uma proporção semelhante à indicada nas pesquisas que antecedem o pleito. De acordo com o cientista político Rubens Figueiredo, é incomum que a totalidade de indecisos opte por um único candidato. A tendência já observada em outras eleições é de que os votos desse grupo se dividam proporcionalmente aos índices constatados nas pesquisas realizadas no final da campanha. Neste caso, é possível que algo em torno de 49% dos indecisos migrem para a petista, 38% votem no tucano e 6% optem pelo voto branco ou nulo – se base for o resultado do Vox Populi -, conforme a tese levantada pelo especialista.
Em eleições anteriores, como no segundo turno presidencial de 2006, pesquisa Ibope divulgada dias antes do pleito apontava 4% de indecisos, 58% das intenções de voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 35% em Geraldo Alckmin (PSDB) e 3% de brancos e nulos. O resultado das urnas mostrou a tendência de proporcionalidade na distribuição de votos dos indecisos: Lula terminou reeleito com 60,83% dos votos válidos, o adversário tucano teve 39,17%, além de 6,03% de brancos e nulos.
Repetição do voto
De acordo com o cientista político Francisco Fonseca, da Fundação Getúlio Vargas (SP), geralmente 90% dos eleitores que já optaram por um dos dois candidatos no primeiro turno tendem a repetir o voto na segunda etapa. Os 10% restantes, no entanto, costumam mudar de posicionamento – ora influenciados pelos debates e noticiários ora pela própria campanha em si ou até pelo horário eleitoral.
No caso desta eleição, além dos votos dos indecisos, Dilma e Serra também disputam os eleitores da ex-candidata Marina Silva (PV), terceira colocada nas urnas com quase 20 milhões de votos no primeiro turno. “Boa parte dos eleitores de Marina já migrou para um dos dois candidatos. A capacidade de influência dela agora vai ser residual”, opina Marco Antonio Carvalho Teixeira, professor de Ciências Políticas da Fundação Getúlio Vargas (SP).
R7
Nos próximos dias, os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) planejam intensificar a agenda de viagem para correr atrás dos eleitores que ainda não se decidiram. O histórico das últimas eleições, entretanto, indica uma tendência de que os indecisos se distribuam entre os candidatos seguindo uma proporção semelhante à indicada nas pesquisas que antecedem o pleito. De acordo com o cientista político Rubens Figueiredo, é incomum que a totalidade de indecisos opte por um único candidato. A tendência já observada em outras eleições é de que os votos desse grupo se dividam proporcionalmente aos índices constatados nas pesquisas realizadas no final da campanha. Neste caso, é possível que algo em torno de 49% dos indecisos migrem para a petista, 38% votem no tucano e 6% optem pelo voto branco ou nulo – se base for o resultado do Vox Populi -, conforme a tese levantada pelo especialista.
Em eleições anteriores, como no segundo turno presidencial de 2006, pesquisa Ibope divulgada dias antes do pleito apontava 4% de indecisos, 58% das intenções de voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 35% em Geraldo Alckmin (PSDB) e 3% de brancos e nulos. O resultado das urnas mostrou a tendência de proporcionalidade na distribuição de votos dos indecisos: Lula terminou reeleito com 60,83% dos votos válidos, o adversário tucano teve 39,17%, além de 6,03% de brancos e nulos.
Repetição do voto
De acordo com o cientista político Francisco Fonseca, da Fundação Getúlio Vargas (SP), geralmente 90% dos eleitores que já optaram por um dos dois candidatos no primeiro turno tendem a repetir o voto na segunda etapa. Os 10% restantes, no entanto, costumam mudar de posicionamento – ora influenciados pelos debates e noticiários ora pela própria campanha em si ou até pelo horário eleitoral.
No caso desta eleição, além dos votos dos indecisos, Dilma e Serra também disputam os eleitores da ex-candidata Marina Silva (PV), terceira colocada nas urnas com quase 20 milhões de votos no primeiro turno. “Boa parte dos eleitores de Marina já migrou para um dos dois candidatos. A capacidade de influência dela agora vai ser residual”, opina Marco Antonio Carvalho Teixeira, professor de Ciências Políticas da Fundação Getúlio Vargas (SP).
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