Wednesday, November 24, 2010

Terrorismo no Rio - J. Hildeberto Jamacaru de AQUINO


Como forma de atenuar os aspectos altamente negativos do terror implantado no Rio de Janeiro, as autoridades definem os recentes atos de violência extrema como “simples arrastões”. No Oriente a qualquer ação similar é qualificada como ato terrorista. No Rio, secularmente dominado pela criminalidade que permanece impune, saqueiam, tocam fogo nos carros das vítimas em pânico, ameaçam-nas e matam sem julgamento, sem chances de defesa, sem piedade ao menor gesto que não agrade ao monstro assassino, ainda que um simples descuido. Mais grave: as vítimas não são seus inimigos, mas apenas pessoas que por infelicidade atravessem-lhes o caminho. Dizem se tratar de ações dos mesmos grupos que em 2006 dominaram e incendiaram o Rio.

Mas que importa a autoria em si? O inaceitável é que as ocorrências se repetem, mudaram apenas de estratégia e as autoridades permanecem impotentes a cada ato da bandidagem que continua a ocupar mais espaços, hoje não só restritos aos morros. Afirmar friamente ante as câmaras de TV que o crime está sendo “combatido” é tentar atenuar o horror do qual é vítima o povo hospitaleiro do nosso Rio. Vive-se um inferno e diz respeito sim a todos nós brasileiros! Pior é que a população dá-se por vencida ao não esboçar reações mínimas como um simples sair às ruas clamando por providências. Até intervenção é cabível! Que despertem e sejam os Taliões destes novos tempos, posto que a situação exige, é apenas um ato de defesa, de sobrevivência!

Por: J. Hildeberto Jamacaru de AQUINO

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