Tuesday, November 30, 2010

Prof. Armando Rafael comenta sobre o loteamento de cargos, especialmente, do Banco do Brasil e Correios no novo governo


NE - Com o término das eleições, os Chacais já começam a repartir as carnes, rasgando-as, dilacerando-as. E quem for mais esperto, leva a melhor. Assim é a disputa dos cargos, dos ministérios, para distribuir com os partidos que fizeram conchavos antes da eleição, agora possa participar do bolo feito com o suor dos trouxas que acreditaram na nova onda. Já começam a repartir, por exemplo, o Banco do Brasil e os Correios. Sobre esse assunto, assim comenta o emérito professor Armando Rafael, que aliás, possui uma coluna especial sobre o Cariri e sobre Política no Jornal Chapada do Araripe OnLine. ( Por: Dihelson Mendonça ).

“Nunca antes na história deste país”, as instituições públicas (Petrobrás, Banco do Brasil, Caixa Econômica, dentre outras) foram tão usadas como moeda de troca para acomodar interesses e conchavos das lideranças politicas que representam os diversos partidos da “base de sustentação do governo”.

Os Correios são um exemplo dessa interferência política. Outrora eficientes, os Correios brasileiros tiveram queda na qualidade do serviço prestado à população. Sem falar nas denúncias de corrupção , amplamente denunciadas, sucessivas vezes, pela mídia que teriam ocorrido nos Correios. Triste! O episódio de quebra de sigilo fiscal de contribuintes pela Receita Federal, denunciado na última campanha eleitoral, mostrou o risco que corre a democracia, quando as instituições públicas são entregues a militantes de partidos que eventualmente ocupam o poder.

Ao invés de se equiparar aos patamares dos órgãos estatais do primeiro mundo, o Brasil passou a adotar metodologia das mais atrasadas republiquetas africanas...
Até onde irá o aparelhamento do Estado?

As instituições públicas brasileiras deveriam ter autonomia para atuar com estratégias voltadas para as reais necessidades da população. O que deveriam fazer era moderniza-las para elas se tornarem competitivas. O que se vê, infelizmente, é exatamente o contrário...

Prof. Armando Rafael

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