Thursday, November 25, 2010

O RIO E TODOS NÓS - J. Hildeberto Jamacaru de AQUINO


Daqui é fácil comentar, mas, pior é calar! Sylvester Stallone disse há pouco tempo quando gravou no Brasil: "Gravar no Brasil foi bom, pois pudemos matar pessoas, explodir tudo e eles (os brasileiros) dizem obrigado." E ainda comentando o símbolo do B.O.P.E: "Os policiais de lá usam camisetas com uma caveira, duas armas e uma adaga cravada no centro; já imaginou se os policiais de Los Angeles usassem isso? Já mostra o quão problemático é aquele lugar." Estava certo? Muitos não gostaram. O que na verdade nos intriga é como tão bem elaborada é a estratégia do crime.

Eles se organizam, ousam e conseguem seu intento. E parece que por estarem encarcerados os cérebros desses que comandam as facções criminosas se esmeram de tal forma que assusta; supera qualquer serviço de inteligência. Como se falar prisão de “segurança máxima” se de lá conspiram e distribuem as estratégias e as ordens de execução? Quem ou de que forma essas ações são ordenadas e transmitidas? Quem leva e traz? Parece até que os mandantes estão do lado de fora, os de colarinhos brancos e... será que não? O certo é que: hoje, no Rio, amanhã, quem sabe onde. Este é um problema de todos e não podemos quedar-se a espera do nosso dia. Comecemos por emendar a Constituição colocando as tropas na rua. Passo seguinte é adoção de políticas públicas competentes e combate austero à corrupção. Sem isso, salve-se quem puder!

J. Hildeberto Jamacaru de AQUINO
Corretor e Articulista

Russas (CE)

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