Wednesday, August 24, 2011

Exame toxicológico não esclarece morte de Amy Winehouse



O
s resultados toxicológicos divulgados para a família da cantora Amy Winehouse esta semana suscitaram quase tantas dúvidas quanto respostas, disseram especialistas nesta quarta-feira, mantendo o mistério sobre a causa da morte da cantora de "Rehab." A família de Amy Winehouse divulgou um comunicado, na terça-feira, dizendo que nenhuma substância ilegal foi encontrada no corpo da cantora de 27 anos depois da morte dela, em casa, no norte de Londres, em 23 de julho. A ausência de drogas proibidas pode ser um alívio para o pai da artista, Mitch, dado o histórico de Amy de uso de drogas e álcool e a especulação sobre o papel que os narcóticos podem ter tido na sua morte.







"Isso não me faz sentir menos a perda da minha filha, mas estamos satisfeitos de sermos capaz de acertar a história até uma certa extensão", disse ele ao tablóide britânico "The Sun". Steffen Schmidt/Associated Press



Apesar disso, o comunicado não especificou se alguma droga legal foi encontrada e disse que havia álcool, "mas não se podia determinar se ele teve alguma participação na morte dela." Somando-se à confusão há o fato de que os resultados toxicológicos foram passados à família e não tornados públicos por inteiro. Especialistas em vícios e em toxicologia afirmaram que a informação divulgada na terça-feira pouco fez para solucionar o enigma da morte da cantora. Embora a causa talvez seja esclarecida em um inquérito marcado para 26 de outubro, mesmo lá poderá ser considerada como "não determinada". "Combinações de substâncias perfeitamente legais podem ser letais", disse Jeremy Clitherow, um farmacêutico de Liverpool, no norte da Inglaterra, especialista em adição.



"É preciso observar os termos (do relatório toxicológico). Você tem de ler o relatório, e não uma versão dele. Não dá para especular."



Mitch disse durante sua fala no funeral que acredita que Winehouse tenha vencido o seu problema com drogas há três anos, mas tentava lidar com a bebida.



MIKE COLLETT-WHITE

DA REUTERS, EM LONDRES ( Via Folha.com )

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