Certa vez eu escrevi que, sempre que voltava ao Crato, procurava por aquela cidade da minha infância e adolescência e não mais a encontrava. Aquele Crato somente existia dentro de mim e não mais em outro qualquer lugar. Mas nestes três últimos dias, como que por encanto ou tocado por alguma varinha mágica, aquele Crato ressurgiu esplendoroso em pleno Crato Tênis Clube, o único sexagenário entre todos os presentes. De repente regredimos há mais de quarenta anos. Todos nós ali voltamos à adolescência. Eu dançava com a garota dos meus sonhos, jurando que após concluir meus estudos voltaria ao Crato para casar com ela. O velho “Conjunto Ases do Ritmo” tocava como antes. Cheguei até a vislumbrar a imagem de seu Irineu por trás do acordeão de Hugo Linard. Tudo era encantamento na festa da primeira velinha do Cariricaturas.
Fadas existem! Elas foram as responsáveis por momentos tão sublimes, que reforçaram a vocação do Crato como centro irradiador da cultura. Milagres também existem! Acreditem.
Por Carlos Eduardo Esmeraldo
Fadas existem! Elas foram as responsáveis por momentos tão sublimes, que reforçaram a vocação do Crato como centro irradiador da cultura. Milagres também existem! Acreditem.
Por Carlos Eduardo Esmeraldo
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