Soube, por um conhecido, que no encerramento do XII Encontro Estadual de História do Ceará, realizado neste final de semana no Cariri, e cuja solenidade final ocorreu ontem à noite no Campus Pimenta, da Universidade Regional do Cariri, foi prestada singela homenagem ao historiador Padre Antônio Gomes de Araujo.
Aleluia!
Aleluia!
Numa sociedade ingrata como esta dos dias atuais, qualquer homenagem póstuma merece ser divulgada, pois serve de incentivo ao reconhecimento, por parte das novas gerações.
Padre Antônio Gomes de Araujo nasceu em Brejo Santo (CE) em 6 de janeiro de 1900 e faleceu na sua cidade natal em 26 de janeiro de 1989. Era filho de José Nicodemos da Silva e Maria Gomes de Araújo. No período de 1909 a 1918 fez o curso primário e, para usar palavras suas, textuais, “estudou o primeiro ano do ciclo secundário de seminário com seu tio Joaquim Gomes da Silva Basílio”
Em 1919 entrou para o Seminário São José de Crato, aonde foi ordenado sacerdote em 1927. Residiu a maior parte da sua vida na cidade de Crato. De 1917 a 1932 exerceu seu magistério no Seminário São José. Depois foi residir no Colégio Diocesano, mas foi professor de quase todos os estabelecimentos de ensino da cidade de Crato, e se destacou – tanto no magistério como nos meios intelectuais cearenses – como pesquisador da história e genealogia do Cariri.
Foi também professor de História na Faculdade de Filosofia do Crato, cujo curso foi encampado, posteriormente, pela Universidade Regional do Cariri–URCA. Deve-se ao Padre Gomes o esclarecimento de ocorrências da nossa história onde pairavam dúvidas e interpretações divergentes. Além de História ensinou também outras disciplinas, como o Latim e nunca deu uma aula sem que a tivesse preparado antecipadamente.
Era conhecido por sua franqueza e honestidade a toda prova. Foi um dos fundadores do Instituto Cultural do Cariri e valoroso colaborador da revista “Itaytera”, publicada por aquela instituição.
Padre Antônio Gomes de Araújo foi também colaborador de todos os jornais e revistas editadas em Crato, onde publicou importantes trabalhos sobre fatos da história regional. Na revista “A Província” publicou o trabalho “Do curral ao ciclo agrícola” dissertando sobre a vida econômica do Cariri na época do seu povoamento. Obteve o primeiro lugar num Concurso de História, promovido pela Universidade da Bahia, com o trabalho Formação das Gens Caririenses, em 1950.
Padre Antônio Gomes de Araújo foi também colaborador de todos os jornais e revistas editadas em Crato, onde publicou importantes trabalhos sobre fatos da história regional. Na revista “A Província” publicou o trabalho “Do curral ao ciclo agrícola” dissertando sobre a vida econômica do Cariri na época do seu povoamento. Obteve o primeiro lugar num Concurso de História, promovido pela Universidade da Bahia, com o trabalho Formação das Gens Caririenses, em 1950.
Publicou ainda outras obras, dentre as quais citamos:
1) Naturalidade de Bárbara de Alencar (em 1953);
2) “Um civilizador do Cariri e outros estudos”;
3) “Padre Pedro Ribeiro da Silva, fundador e primeiro capelão de Juazeiro do Norte” (em 1955);
4) “Apostolado do Embuste” (em 1956);
5) “Martins Filho, o Magnífico Reitor da Universidade do Ceará-ascendentes e colaterais” (em 1961);
6) “1817 no Cariri” (em 1962);
7) “Aldeamento da Missão do Miranda e Revelações de sua Arqueologia”;
8) “Alvorada Glória (estes dois últimos em 1967);
9) “A Cidade de Frei Carlos” (em 1971);
10) “Povoamento do Cariri” (em 1973);
Além desses acima citados, deixou mais 21 trabalhos -- de muita relevância para a história do Cariri -- os quais deixamos de citar por questão de espaço. Foi – ao lado de Irineu Pinheiro – o responsável pela preservação para as gerações futuras de importantes pesquisas históricas sobre a nossa região.
1) Naturalidade de Bárbara de Alencar (em 1953);
2) “Um civilizador do Cariri e outros estudos”;
3) “Padre Pedro Ribeiro da Silva, fundador e primeiro capelão de Juazeiro do Norte” (em 1955);
4) “Apostolado do Embuste” (em 1956);
5) “Martins Filho, o Magnífico Reitor da Universidade do Ceará-ascendentes e colaterais” (em 1961);
6) “1817 no Cariri” (em 1962);
7) “Aldeamento da Missão do Miranda e Revelações de sua Arqueologia”;
8) “Alvorada Glória (estes dois últimos em 1967);
9) “A Cidade de Frei Carlos” (em 1971);
10) “Povoamento do Cariri” (em 1973);
Além desses acima citados, deixou mais 21 trabalhos -- de muita relevância para a história do Cariri -- os quais deixamos de citar por questão de espaço. Foi – ao lado de Irineu Pinheiro – o responsável pela preservação para as gerações futuras de importantes pesquisas históricas sobre a nossa região.
Texto e postagem de Armando Lopes Rafael
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