Estamos assistindo em Brasília ao circo dos horrores! Pelo que se vê na telinha, os depoentes na CPI de Carlinhos Cachoeira – filiados a todas as siglas partidárias – estão todos atolados num mar de lama de corrupção. A CPI entrou na fase de encenação. E, dizem, nos bastidores do triste espetáculo, deputados e senadores trocam farpas, tipo: "O meu governador é menos corrupto que o seu!”.
Triste.
O que se constata é que o ex-presidente Lula da Silva fez escola. Quem sabe faz a hora...Na CPI, dos que já foram ouvidos, ninguém – absolutamente ninguém – sabia que Carlinhos Cachoeira era bicheiro.
Ontem, no teatro que virou a CPI, os aplausos atingiram o pique. No seu depoimento, o governador de Brasília, Agnelo Queiroz ( hoje PT, ontem PCdoB) levou uma claque de funcionários para aplaudi-lo. Nem precisava. Tentando justificar o aumento do seu patrimônio em 12 vezes nos últimos anos (período que foi deputado, presidente da ANVISA e ministro dos Esportes de Lula), Agnelo levou os “companheiros” da esquerda ao delírio quando declarou:
– Abro mão do meu sigilo fiscal, bancário e telefônico.
Hipócrita.
Abriu um sigilo que já está quebrado há sete meses.
Todos sabem que – em decisão proferida pelo ministro do STJ Cesar Asfor Rocha – em novembro de 2011, ficou determinado que os sigilos de Agnelo fossem quebrados no período entre 2005 e 2010. E por que isso aconteceu?
Como o brasileiro tem memória curta, não custa relembrar o deprimente episódio – divulgado na televisão e publicado pela revista VEJA (ah! imprensa golpista) – onde foi mostrado um policial militar do Distrito Federal, João Dias, invadindo o Palácio Buriti – onde Agnelo despacha – para devolver R$ 200 mil em espécie, que lhe teriam sido entregues, por assessores do governador. A troco de quê? Para que o policial ficasse calado em relação a denúncias de corrupção no Ministério dos Esportes, ao tempo que Agnelo Queiroz era titular...
Conta outra, governador...
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