Pouquíssimas pessoas conhecem este fato, já que na putrefação moral e decadência administrativa a que lançaram o Brasil, ele é propositadamente esquecido. Sequer é eventualmente divulgado. Era o dia 24 de julho de 1955.
Na cidade do Rio de Janeiro, ocorria o encerramento do 36º Congresso Eucarístico Internacional. (foto ao lado) Diferente de hoje, a população brasileira – àquela época -- era quase totalmente católica. E, por iniciativa das nossas autoridades, ocorria na então capital brasileira (só em 1960 a capital seria mudada para Brasília), a solenidade do “Ato de Consagração Cívica Nacional do Brasil ao Sagrado Coração de Jesus”.
Para tanto, um documento, com a assinatura de 58 senadores, 250 deputados federais, 55 ministros (do Supremo Tribunal Federal, do Tribunal Superior do Trabalho, do Tribunal de Recursos, do Superior Tribunal Militar e por 60 vereadores que representavam o povo do Distrito Federal) pedia o reconhecimento da realeza divina de Jesus Cristo e a consagração do Brasil ao seu Sagrado Coração.
Eis os termos desta consagração:
Eis os termos desta consagração:
“Coração Eucarístico de Jesus, Coração do Homem-Deus, Coração de Cristo Rei, Salvador da humanidade, Senhor dos senhores, Juiz Supremo dos indivíduos e das Nações. Nós, como legítimos representantes do povo brasileiro, aqui vimos entregar-Vos os destinos da nossa Pátria, que vos foi consagrada pelo episcopado Nacional em presença do Chefe do Governo, no alto do Corcovado.
“Neste momento culminante de nossa história, atendendo ao apelo de milhares de vozes, no mais alto plebiscito de Religião e Patriotismo, vimos ratificar esta consagração ao Vosso Divino Coração.
“A Vós consagramos todos os Estados e Territórios do Brasil com suas riquezas naturais, suas empresas e realizações, suas riquezas materiais, seu patrimônio espiritual e moral.
“Reinai em nossos lares, santificando todas as famílias desde a mais abastada até as mais pobres.
“Reinai em todas as atividades dos homens. Sede a luz dos homens de estudo, a defesa da Pátria pelas Forças Armadas, a sapiência dos Legisladores, a justiça dos Magistrados, a orientação do Governo.
“Agradecemos as Vossas dadivosas bênçãos à nossa Pátria, e, reconhecendo nossos erros e ingratidões, pedimos Vosso perdão e misericórdia.
“Por Maria Santíssima, a Virgem Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, suplicamos Vossas bênçãos para felicidade do nosso Povo agora e sempre. Amém.”
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