Sunday, April 1, 2012

Lei que cria secretaria de Segurança Pública em Crato será votada hoje ( Segunda-feira, 02 ) na Câmara


O Público lotou as cadeiras do Plenário da Câmara Municipal do Crato para assistir a Sessão Ordinária na última terça-feira, dia 27 de março de 2012. A maioria da assistência era formada por guardas municipais e integrantes do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), que foram conferir a votação do Projeto de Lei de autoria do Executivo, determinando a criação da Secretaria de Segurança Pública do Município, como também o projeto que institui a insalubridade de 20% em cima do salário e mais o reajuste de 4% para o incentivo repassado aos agentes de saúde.

Os guardas municipais saíram frustrados da sede do Poder Legislativo cratense quando o Presidente da Mesa Diretora – Vereador Florisval Coriolano (PSD) anunciou que estava fora da pauta da votação da Ordem do Dia, o Projeto que cria a Secretaria de Segurança Pública, passando para a sessão desta segunda-feira, dia 02 de abril. Isso após a Vereadora Mara Guedes (PT) questionar a votação do projeto, mesmo a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) já tendo dado o seu parecer favorável. Ela afirmou que não era coerente votar um projeto, que quando estava sendo discutido na reunião da última segunda-feira, dia 26, o secretário de Administração do Município, Cristiano Felício Calou pediu de volta para fazer algumas correções. “Com as modificações realizadas pelo secretário, os vereadores não tiveram tempo para ler o projeto, após feitas as correções”, disse Mara. Enquanto isso, os vereadores da base de apoio à Administração Municipal defenderam a permanência do projeto na pauta do dia, já que segundo informaram, as correções foram apenas de localização de funções no organograma da nova instituição e não no texto, muito menos na essência da secretaria.

As discussões esquentaram, mas o Presidente – Vereador Florisval Coriolano decidiu retirar o projeto de pauta e garantiu que na sessão da próxima segunda-feira, será realizada a votação. Florisval afirmou que os trabalhadores que serão lotados na Secretaria de Segurança Pública não terão prejuízo pelo adiamento.

CMC

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