Chegou-me às mãos, no mês passado, o exemplar da revista “29HORAS”. Para quem não sabe, “29HORAS” é uma publicação mensal distribuída nas salas de embarque do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
O último número da revista citada publicou uma matéria: “Gaviões Fieis a Lula”. Logo no início do mês findo, “29HORAS” antecipava que a Escola de Samba Gaviões da Fiel iria se apresentar (como de fato se apresentou), no carnaval paulistano de 2012 com o enredo “Verás que um filho fiel não foge à luta – Lula, o retrato de uma nação”.
Tratava-se de mais uma homenagem ao ex-presidente da República, inserida dentro do projeto de sacralizar o mito do “presidente-operário” e com o objetivo nitidamente eleitoral, como o foi o filme “O filho do Brasil”, lançado em 2010. Na matéria, a revista publicou a seguinte profecia:
“O samba (enredo da Escola de Samba Gaviões da Fiel) já está na boca do povão, que canta: "Vai meu gavião/ Cantando a saga do menino sonhador/ Um filho do sertão, cabra da peste... irmão...”
A revista (e a equipe de marketing que fez o projeto) deu com os burros n’água!
A estratégia de usar a escola de samba da torcida do Corinthians, clube do qual Lula é conselheiro vitalício, como forma de interferir na eleição para a prefeitura da maior cidade brasileira revelou-se um fiasco. A Gaviões da Fiel ficou num humilhante 9º (nono) lugar, entre as escolas de samba que participaram do desfile deste ano no sambódromo paulista. Desempenho pior, só mesmo o filme “O filho do Brasil”, profetizado por alguns mais fanáticos que “seria o ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro”...
Deu no que deu.
Sobre o fracasso da Gaviões da Fiel – no carnaval paulistano de 2012 – Vinicius Torres Freire, colunista da “Folha de S.Paulo” foi enfático: “O que a escola fez foi “bajulação do poder”, com um “samba-enredo amalucado, submisso e sem graça”. Na mesma linha, o jornalista Josias de Souza, escreveu no UOL: “O desfile da Gaviões ajuda a sacralizar o mito Lula. Dedicada a qualquer outro político, a sacralização carnavalesca seria tachada de demagogia. Oferecida a Lula, funciona como beatificação do mito”.
Em meio ao culto da personalidade, digno da ilha-cárcere da dinastia dos Castros, os marqueteiros tupiniquins ainda não perceberam que o Brasil não é uma Venezuela...
Armando Lopes Rafael
O último número da revista citada publicou uma matéria: “Gaviões Fieis a Lula”. Logo no início do mês findo, “29HORAS” antecipava que a Escola de Samba Gaviões da Fiel iria se apresentar (como de fato se apresentou), no carnaval paulistano de 2012 com o enredo “Verás que um filho fiel não foge à luta – Lula, o retrato de uma nação”.
Tratava-se de mais uma homenagem ao ex-presidente da República, inserida dentro do projeto de sacralizar o mito do “presidente-operário” e com o objetivo nitidamente eleitoral, como o foi o filme “O filho do Brasil”, lançado em 2010. Na matéria, a revista publicou a seguinte profecia:
“O samba (enredo da Escola de Samba Gaviões da Fiel) já está na boca do povão, que canta: "Vai meu gavião/ Cantando a saga do menino sonhador/ Um filho do sertão, cabra da peste... irmão...”
A revista (e a equipe de marketing que fez o projeto) deu com os burros n’água!
A estratégia de usar a escola de samba da torcida do Corinthians, clube do qual Lula é conselheiro vitalício, como forma de interferir na eleição para a prefeitura da maior cidade brasileira revelou-se um fiasco. A Gaviões da Fiel ficou num humilhante 9º (nono) lugar, entre as escolas de samba que participaram do desfile deste ano no sambódromo paulista. Desempenho pior, só mesmo o filme “O filho do Brasil”, profetizado por alguns mais fanáticos que “seria o ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro”...
Deu no que deu.
Sobre o fracasso da Gaviões da Fiel – no carnaval paulistano de 2012 – Vinicius Torres Freire, colunista da “Folha de S.Paulo” foi enfático: “O que a escola fez foi “bajulação do poder”, com um “samba-enredo amalucado, submisso e sem graça”. Na mesma linha, o jornalista Josias de Souza, escreveu no UOL: “O desfile da Gaviões ajuda a sacralizar o mito Lula. Dedicada a qualquer outro político, a sacralização carnavalesca seria tachada de demagogia. Oferecida a Lula, funciona como beatificação do mito”.
Em meio ao culto da personalidade, digno da ilha-cárcere da dinastia dos Castros, os marqueteiros tupiniquins ainda não perceberam que o Brasil não é uma Venezuela...
Armando Lopes Rafael
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