"Dihelson Mendonça, meu amigo. Desde o dia 7 de Março que me encontro fora de minha cidade. Como você sabe, o meu instinto aventureiro me impede de permanecer muito tempo em um só lugar. Estava em Vancouver no Canadá com uma temperatura de 2 graos, as 11 horas da noite, um frio danado, um copo de vinho do lado, a neve caindo lá fora, quando abrindo meu notebook no Blog do Crato, li a materia que voce escreveu sobre o "Vendedor de Bananas". Muito me emocionei com o que você escreveu, e para mim era como se eu tivesse vivendo aquele momento que passei como já passei muito outros nas minhas viagens, destacando este que viví em S. Luis no Maranhão.
No dia seguinte aluguei um carro atravessei a fronteira dos Estados Unidos e fui à cidade de Seattle. Já fui várias vezes aos Estados Unidos, porem sempre de avião, e sempre tive esta vontade de entrar no "imperio" de carro, o que fiz agora. Depois de resolver um pequeno negócio na cidade, viajei mais 40 kilometros e passei o dia conhecendo a fábrica da Boeing que para começo de conversa, tem o maior predio do mundo com 40 hectares construido, e presenciei a montagem de um Boeing 747.
Na linha de montagem estavam sendo montados 6 avioes simultaneamnte. Segundo fui informado somente nesta fabrica tem 200.000 funcionários trabalhando. Ontem cheguei a Toronto a maior cidade do Canadá, uma cidade linda, limpa, povo educado, sem violencia, com 6 milhoes de habitantes, com uma criminalidade baixa, sendo que segundo também fui informado com uma taxa de 50 crimes por ano. Antes de vir a Toronto fui ver outro negócio em Montreal onde passei dois dias, e enfrentei 4 horas de avião para QUEBEC, qundo então peguei um trem Expresso e vim para Toronto já querendo voltar para casa.
Voce pode até pensar, mas não estou fazendo turismo. Estou sempre atrás de ver algum negócio embora pequeno, pois como a vida continua dinamica, e eu embora com a idade avançada de 73 anos ainda não entreguei os pontos. Às vezes tenho medo, pois como o grande Dr. José Ulisses falava, e muito ruim você adoecer em um pais estrangeiro, sem conhecer a língua, sem connhecer ninguem. Em Montreal e Quebec, a lingua oficial é a francesa. Agradeci mil vezes ao meu grande professor de Francês, Mons. Raimundo Augusto de Araujo Lima, que na grande Escola de comércio do Crato, me ensinou dizer: mercí, voila, madame, monsieur, bonjour etc, sendo que nas demais cidades o meu ingles também ensinado por Mons. Antonio Feitosa, e aprimorado no dia a dia das minhas viagens, não deixa que eu me aperte muito em qualquer lugar. Alias um chines me perguntou quanas linguas eu falava, e eu disse : TODAS. Ai eu peguei uma nota de 100 dolares, e disse num péssimo ingles. Essa é a mãe de todas as linguas, o o chines balançou a cabeça e disse, XI XI XI. Chinês tambem "axa".
Mas voltando a falar de nossa terra, vi seu enfoque sobre o que você faria se fosse prefeito do Crato. Aprovei todas as suas propostas. Mas antes de tudo o que tem que ser feito e o CANAL. Não pode mais continuar com estes remendos que sempre fazem, e o problema continua se agravando com a cidade crescendo. O Prefeito por maior boa vontade que tenha nao tem recursos para fazer obra tão importante. Tem que ser com verbas federais ou do proprio Estado, do Municipio e impossivel. Estarei chgando ao Brasil na segunfa feira dia 26, mas vou passar uns dias em S.Paulo. Quero mandar através de seu blog um abraço para minha querida irmã Valdenia que mora em Fortaleza, e para as outras três que moram em Crato."
Um abraço do amigo,
Valdemir Correia
Uma resposta:
"Meu querido amigo Valdemir Correia, recebi hoje, dia 23/03/2012 esse seu e-mail, que só chegou agora, depois que a sua diligente secretária enviou para o e-mail correto. Ela me avisou agora por telefone. Amigo, fiquei aqui emocionado com o seu relato, e a cada linha, fiquei a imaginar essas muitas cidades e situações por ti vividas aí no Canadá e Estados Unidos. Sei do seu dinamismo incessante e é isso que faz a vida valer a pena, rapaz! Um dia vendendo bananas em São Luiz, noutra semana atravessando a fronteira do Canadá de automóvel. Quiçá na outra, na Europa fechando algum negócio. E como sei do grande empresário que és, desse nosso Cratinho de açúcar, isso muito nos orgulha, pois sabemos que qualquer negócio de um Cratense sendo fechado no Canadá e Estados Unidos, com certeza serão novos laços firmados pelo Crato e portas que se abrirão para o comércio da nossa cidade.
Fica aqui o meu abraço fraterno, o meu desejo de reencontrá-lo em breve, como sempre ali no "nosso café" do Shopping, porque o mundo gira direto, mas os grandes amigos não perdem o contato. Eu nem sabia dessa sua viagem pra tão longe, mas vou me atrever a lhe dizer uma coisa pra finalizar este breve texto: "Da próxima vez, camarada, ME LEVE TAMBÉM para essas aventuras percorrendo os Estados Unidos, nem que seja pra este amigo velho aqui lhe ajudar a carregar as malas, eheheheheh"
Um grande abraço,
Dihelson Mendonça
www.blogdocrato.com
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