Ali Abdussalm Treki - indicado para ser embaixador da Líbia nas Nações Unidas - foi para o Egito por não concordar com o derramamento de sangue. As forças da coalizão continuam atacando alvos militares estratégicos e encorajando os rebeldes a enfrentar as forças leais ao ditador. Mas o poder de fogo de Kadhafi é bem maior e obrigou os rebeldes a recuarem. Kadhafi reconquistou as cidades de Ran Lanuf e Brega, importantes produtoras de petróleo. Enquanto se fortalece na luta contra os rebeldes, Muammar Kadhafi perde força no governo.
Homens de confiança do ditador estão desertando e fugindo do país. Nesta quinta-feira (31), Ali Abdussalm Treki - indicado para ser embaixador da Líbia nas Nações Unidas - foi para o Egito por não concordar com o derramamento de sangue. Ontem (30) foi a vez do ex-ministro das relações exteriores, Moussa Koussa furar o forte esquema de segurança de Kadhafi e fugir para o Reino Unido.
Viajou de carro da capital Trípoli até a Tunísia. De lá, voou em um jato fretado pelos britânicos para o aeroporto de Farnborough, no sul da Inglaterra. O ministro do exterior britânico - William Hague - disse que manteve contato com o ex- chanceler líbio - para quem ligou varias vezes na última sexta-feira e garantiu que ele não terá imunidade diplomática.
Moussa Koussa foi interrogado pelo governo britânico. A Escócia quer fazer o mesmo. Promotores escoceses investigam a ligação dele com o atentado a um avião da Pan Am em Lockerbie, na Escócia, que matou 270 pessoas. Na época, Koussa era chefe do serviço de inteligência líbio, onde serviu por 15 anos e ganhou o apelido de "o enviado da morte" - por mandar matar opositores do regime no exílio. Agora, está sob a guarda do Reino Unido.
Fonte: Jornal da Globo
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