Isto porque há peixes que morrem pela boca... E nos dias acelerados dos tempos atuais, quantos milhões, bilhões, talvez, encontram prazer no desfrute da boca, feitos peixes que se entregam aos anzóis, num total descaso pela integridade física e pelas consequências às quais desprezam a própria vida.
Na farra da satisfação dos sentidos, pensar quase não conta, no agir das multidões. Máquinas produzem mercadorias e os corpos engolem feitos feras; uns, na busca do lucro; outros, no desejo incontido da busca desarvorada de guloseimas preparadas na indústria. Para surpresa de tantos, as criações artificiais dessa culinária mecânica criam sabores jamais vistos, semelhantes aos mais incríveis cardápios, combinando moléculas em laboratórios, formando apetitosos pratos de gostos assemelhados com as ofertas anteriores dos sabores de carnes e de vegetais, fontes ideia do que querem os seres humanos. Achar hoje um chocolate originário do cacau nativo exige tempo e dinheiro, porquanto a engenharia alimentar desenvolveu sabores de chocolate procedentes dos componentes sintetizados, resultando no cheiro e no paladar aperfeiçoados, por vezes até mais do que se viessem fabricados com o fruto do cacaueiro.
E nesta pisada andam os negócios entre as pessoas e a tecnologia, criatura das próprias pessoas; assim, a máquina começa dominar seu criador. Nisso os homens correm feitos peixes às iscas que elaboram, virando autores e vítimas das doenças, as célebres viroses, que invadem os territórios minados da paz orgânica, deflagrando cruzada inimaginável de combate aos males que os afligem desde a primeira infância. Quase comum, na passagem da adolescência à idade adulta, os jovens terão seus corpos, antes esbeltos e bem desenhados, livres de deformações e frustrações, torturados na escravidão alimentar grosseira da modernidade, causa das deficiências que escravizam as famílias da atualidade.
Na cultura, sobretudo ocidental, impera o desconhecimento por inteiro do valor nutritivo dos cereais integrais, das frutas e verduras, os riscos cancerígenos do açúcar, com raras, raríssimas, exceções de poucas famílias e grupos sociais. Existe a cruel mentalidade de comer o que aparece à frente, pela ânsia famélica de satisfazer o desejo sem pesar nem medir as consequências orgânicas das refeições. Comer virou atividade arriscada. Comer por comer, jogar dentro do corpo o que vem de fora, independente das cogitações necessárias, esquecidos de que alimento é medicamento e vida saudável todo instante.
A crise da saúde pública desta era, com isso, representa mais a crise da cultura de massa que tanto prevalece nos países atrasados, quando nos desenvolvidos, haja vista haver, nos Estados Unidos, algo em torno de 60% de sua população formada de obesos, o subproduto da ignorância nutricional daquele povo.
O Brasil já acompanha de perto essa margem preocupante na aberração dos hábitos pessoais quando usam os alimentos. Portanto, morrer pela boca deixou de ser costume autodestrutivo tão só dos peixes, e larga faixa de apreciadores, no gênero humano, também renunciaram aos fundamentos originais das leis alimentares da natureza.
Na farra da satisfação dos sentidos, pensar quase não conta, no agir das multidões. Máquinas produzem mercadorias e os corpos engolem feitos feras; uns, na busca do lucro; outros, no desejo incontido da busca desarvorada de guloseimas preparadas na indústria. Para surpresa de tantos, as criações artificiais dessa culinária mecânica criam sabores jamais vistos, semelhantes aos mais incríveis cardápios, combinando moléculas em laboratórios, formando apetitosos pratos de gostos assemelhados com as ofertas anteriores dos sabores de carnes e de vegetais, fontes ideia do que querem os seres humanos. Achar hoje um chocolate originário do cacau nativo exige tempo e dinheiro, porquanto a engenharia alimentar desenvolveu sabores de chocolate procedentes dos componentes sintetizados, resultando no cheiro e no paladar aperfeiçoados, por vezes até mais do que se viessem fabricados com o fruto do cacaueiro.
E nesta pisada andam os negócios entre as pessoas e a tecnologia, criatura das próprias pessoas; assim, a máquina começa dominar seu criador. Nisso os homens correm feitos peixes às iscas que elaboram, virando autores e vítimas das doenças, as célebres viroses, que invadem os territórios minados da paz orgânica, deflagrando cruzada inimaginável de combate aos males que os afligem desde a primeira infância. Quase comum, na passagem da adolescência à idade adulta, os jovens terão seus corpos, antes esbeltos e bem desenhados, livres de deformações e frustrações, torturados na escravidão alimentar grosseira da modernidade, causa das deficiências que escravizam as famílias da atualidade.
Na cultura, sobretudo ocidental, impera o desconhecimento por inteiro do valor nutritivo dos cereais integrais, das frutas e verduras, os riscos cancerígenos do açúcar, com raras, raríssimas, exceções de poucas famílias e grupos sociais. Existe a cruel mentalidade de comer o que aparece à frente, pela ânsia famélica de satisfazer o desejo sem pesar nem medir as consequências orgânicas das refeições. Comer virou atividade arriscada. Comer por comer, jogar dentro do corpo o que vem de fora, independente das cogitações necessárias, esquecidos de que alimento é medicamento e vida saudável todo instante.
A crise da saúde pública desta era, com isso, representa mais a crise da cultura de massa que tanto prevalece nos países atrasados, quando nos desenvolvidos, haja vista haver, nos Estados Unidos, algo em torno de 60% de sua população formada de obesos, o subproduto da ignorância nutricional daquele povo.
O Brasil já acompanha de perto essa margem preocupante na aberração dos hábitos pessoais quando usam os alimentos. Portanto, morrer pela boca deixou de ser costume autodestrutivo tão só dos peixes, e larga faixa de apreciadores, no gênero humano, também renunciaram aos fundamentos originais das leis alimentares da natureza.
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