Nota do Editor: Atenção, estamos presenciando aqui no Blog uma enxurrada de postagens com o mesmo tema, do mesmo autor, cujo objetivo é tão somente fazer Publicidade para o presidente Lula. Como se sabe, o postador dessa matéria é um contumaz defensor da candidata do Presidente. Queremos externar que o Blog do Crato não deve ser usado para Publicidade em época eleitoral, ou com fins eleitoreiros, e lamenta profundamente cada postagem no sentido de fazer campanha política exaltando aquele que pretende fazer seu sucessor no Brasil. Chega de tanta babação ao presidente Lula ! - Da mesma forma que é desincentivado qualquer campanha e exaltação aos "méritos" dos outros candidatos e propaganda antecipada.
25/05/2010
O Brasil de Lula luta em todas as frentes e é o porta voz natural das economias emergentes
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visto durante a inauguração da quadra Jamelão, na vila olímpica da Mangueira, no Rio de Janeiro
É Lula pra cá, Brasil pra lá! O mundo se agita com as declarações do presidente brasileiro e com as façanhas não somente futebolísticas de seus compatriotas.
Vimos Luiz Inácio Lula da Silva repreendendo a Alemanha por sua hesitação em salvar a Grécia, e oferecendo sua mediação no conflito entre Israel e Palestina.
Vimo-lo tentando, junto com os turcos, arrefecer a questão nuclear iraniana, e apoiar os argentinos em seu conflito contra os britânicos a respeito das Ilhas Malvinas e seu petróleo.
Mas “o homem mais popular do mundo”, segundo Barack Obama, não se apoia somente em seu carisma para falar em alto e bom som. Ele representa um Brasil em plena forma que, após uma depressão causada pela crise, segue de perto a China e a Índia em termos de crescimento.
A Petrobras, grupo petrolífero que é a empresa mais lucrativa da América Latina, a Vale, líder mundial do ferro, a Embraer, que poderá muito bem superar a Boeing e a Airbus em breve no setor de aviação, são apenas alguns dos orgulhos de uma economia industrial de primeira ordem.
No setor agrícola o crescimento é comparável, e valeu ao Brasil o título de “celeiro do mundo”. Soja, açúcar, etanol, café, frutas, algodão, frango, etc. fazem dele um concorrente temível para os produtores europeus.
Foi em 2008 que o Brasil se deu conta de suas capacidades econômicas. Até então, ele negociava com a Organização Mundial do Comércio, mas de maneira um tanto tímida. A crise que veio dos Estados Unidos e o colapso da produção industrial dos chamados países desenvolvidos o persuadiram de que era hora de partir para a ofensiva.
Agora é o Brasil, representado de forma brilhante por seu ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que mais pressiona por uma conclusão das negociações da Rodada Doha. Em comparação, os Estados Unidos parecem presos em um protecionismo de outros tempos.
Menos temido que a China ou a Índia, de populações na casa dos bilhões, mais respeitado que uma Rússia dependente de suas matérias-primas, o Brasil é o verdadeiro porta-voz dessas economias emergentes que puxam o crescimento mundial. Com o eixo econômico do mundo se deslocando para o Sul, ele pode com razão exigir que aqueles que estão substituindo os países do Norte sejam mais bem representados nas instâncias internacionais, a começar pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Sem esquecer o Conselho de Segurança da ONU, no qual o Brasil almeja uma cadeira de membro permanente.
Porque “o século 21 será o século dos países que não tiveram sua chance”, e por ele acreditar estar “na metade de [sua] carreira política”, Lula, 65, poderá se candidatar ao secretariado geral da ONU em 2012. Ele também deverá lutar para melhorar o G20, cuja influência ele considera “muito pequena”.
Continuaremos a ouvir falar do ex-metalúrgico, amigo das favelas e dos investidores. Continuaremos a ouvir falar de um Brasil no despontar de seus “trinta anos gloriosos”.
Tradução: Lana Lim
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