No decorrer da década de 1970, precisamente no dia 27 de março de 1977, recebi telefonema do Dr. Assis Leite dizendo que era preciso ir imediamente à Fortaleza para fazer teste de português, matemática e conhecimentos gerais, a fim de ingressar no emprego efetivado na Petrobrás Distribuidora em Fortaleza.
Imediatamente, dei um pulinho até a rodoviária, tentado conseguir passagem de ida, pois a hora já estava avançada e seria uma sorte se por acaso conseguisse passagem nessas circunstâncias, e prevalecesse o direito de procurar, pelo menos uma vaga no último lugar da fila, o que por certo conseguiria com êxito um lugar na parte traseira do ultimo ônibus que partia desta cidade à capital.
Na volta, tive mais sorte com a passagem, pois tranquilamente o primeiro número devido ter mais atividade e procurei o primeiro lugar da fila, visto que procurei na hora exata, isto é, às 06:00horas da manhã, durante a volta à noite. Não houve nenhum obstáculo, visto que a BR estava totalmente recuperada e não havia subterfúgio, visto que toda a população andava tranquila sem ameaça de assaltos como há nos tempos atuais. Todas as estradas eram pavimentadas com asfalto e que causavam calma no meio do trânsito e o povo era mais obediente à sinalização com segurança.
Cheguei em Fortaleza por volta das 06:00 horas da manhã; rumei em direção da casa de meu irmão onde saboreei um apetitoso café, antes de ir à direção da Petrobrás. Lá, enfrentei uma saraivada de teste de: Português, Matemática e Conhecimentos Gerais pois, tive de observar as dificuldades a fim de raciocinar com calma até conseguir decifrar quase todas as questões de matemática e português com êxito. Graças a Deus, dominei muito bem as matérias e saí feliz em minhas predileções.
Na volta ao Crato, à noite, tornou-me mais fácil, já que minha mente estava arejada porque consegui chegar a bom termos, onde conquistei o que mais almejava que era o emprego. Quando assumi a cadeira do ônibus de volta, senti-me enfadado, visto que ao meu lado, apareceu uma moça espevitada, fazendo firula com esnobismo, exprimindo palavras desagradáveis, mostrando que era habilidosa, dizendo que era cratense, do bairro da caixa d'água e que ainda morava em Brasília onde aprendeu a conviver com coisas sérias e mostrava ser dotada de grande saber. Não suportando as tolices dessa moça irreverente, deixei que ela esnobasse à vontade sem nem sequer olhar para ela; já que se tornou uma moça aborrecida, quando falava tolices.
Como estava enfadado devido a canseira do dia, caí num sono profundo; até quando, lá pelas tantas, ouvi uns gritos ensurdecedores, empurrando com forças os meus braços dizendo: Feche as pernas!
Olhei pra ela um pouco enraivecido, bem sério, respondi: Feche você que não tem o que quebrar.
A moça se calou e fechou a cara pra mim e saiu de mansinho, indo trocar o seu lugar com outra pessoa no banco traseiro. Ai então, não me contive, passei a observar a moça com olhar de desdém parecendo que ela deveria permanecer calada e nunca querer esnobar com apresentação ruidosa, dizendo palavras fúteis, bisbilhotando na frente da gente, pensando que todos eram tolos e nada sabiam. Bem feito! Quem manda ser bisbilhoteiras com tagarelice em terra dos outros. Até que em fim, permaneci tranquilo não ouvindo mais as bisbilhotices dessa moça.
Olhei pra ela um pouco enraivecido, bem sério, respondi: Feche você que não tem o que quebrar.
A moça se calou e fechou a cara pra mim e saiu de mansinho, indo trocar o seu lugar com outra pessoa no banco traseiro. Ai então, não me contive, passei a observar a moça com olhar de desdém parecendo que ela deveria permanecer calada e nunca querer esnobar com apresentação ruidosa, dizendo palavras fúteis, bisbilhotando na frente da gente, pensando que todos eram tolos e nada sabiam. Bem feito! Quem manda ser bisbilhoteiras com tagarelice em terra dos outros. Até que em fim, permaneci tranquilo não ouvindo mais as bisbilhotices dessa moça.
Texto de Pedro Esmeraldo
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