Um grande cratense – Neste domingo, dia 30, os Correios lançam um selo comemorativo pelo centenário de criação da diocese de Pelotas (RS). E o que isso tem a ver com o Cariri? Muita coisa. O segundo bispo de Pelotas (e o que mais se destacou entre os que administraram aquela diocese) foi um cratense: dom Joaquim Ferreira de Melo, nascido no Sítio São José, em 31 de agosto de 1873. Dom Joaquim foi aluno do Seminário São José de Crato. Foi ordenado em 1898 e a seguir foi vigário de Tauá. Retornou a sua cidade onde foi co-fundador do Colégio São José, hoje Colégio Diocesano. Em 1921 foi nomeado segundo bispo de Pelotas e ali fundou vários colégios, creches e orfanatos. Reformou a Catedral daquela cidade e ao falecer teve seu nome eternizado num monumento de bronze numa praça de Pelotas. Um grande cratense que dá nome a uma rua da sua cidade natal.
Tradições Populares – A população de Crato reviverá nesta segunda-feira, 31 de maio, uma das mais significativas manifestações da sua tradição popular. Trata-se da Coroação de Nossa Senhora, que reúne – todos os anos – mais de dez mil pessoas na Praça da Sé. As manifestações da tradição popular foram definidas pelo Unesco como criações culturais – individuais ou coletivas – compostas de brincadeiras, danças, folguedos, religiosidade, artesanato, ritmos musicais, dentre outras. No caso da Coroação de Nossa Senhora, este evento é sempre realizado ao ar livre, no adro da Catedral (foto ao lado), pois o interior daquela igreja não comporta o numeroso público presente. Esta será a 110ª edição da Coroação de Nossa Senhora realizada em Crato. Quem iniciou esse evento, realizado pela primeira vez em 1900, foi o então vigário Padre Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva, depois primeiro bispo de Crato.
Patrimônio imaterial cratense – É de Olga Gomes de Paiva, ex-Chefe da Divisão Técnica do Iphan-Ceará, esta constatação: “A Coroação de Nossa Senhora, na Catedral de Crato, é uma das mais belas celebrações católicas no Ceará! A participação das crianças, com suas famílias, é a constatação do repasse de importante tradição cultural que, sem nenhuma dúvida, representa o fortalecimento dos laços familiares, nos quais se destaca o respeito pela figura materna e o enaltecimento para nós, mães de família. O patrimônio imaterial do Cariri não poderia ser mais bem representado do que nessa solenidade de coroação da Virgem Maria na cidade de Crato!”.
Tradições Populares – A população de Crato reviverá nesta segunda-feira, 31 de maio, uma das mais significativas manifestações da sua tradição popular. Trata-se da Coroação de Nossa Senhora, que reúne – todos os anos – mais de dez mil pessoas na Praça da Sé. As manifestações da tradição popular foram definidas pelo Unesco como criações culturais – individuais ou coletivas – compostas de brincadeiras, danças, folguedos, religiosidade, artesanato, ritmos musicais, dentre outras. No caso da Coroação de Nossa Senhora, este evento é sempre realizado ao ar livre, no adro da Catedral (foto ao lado), pois o interior daquela igreja não comporta o numeroso público presente. Esta será a 110ª edição da Coroação de Nossa Senhora realizada em Crato. Quem iniciou esse evento, realizado pela primeira vez em 1900, foi o então vigário Padre Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva, depois primeiro bispo de Crato.
Patrimônio imaterial cratense – É de Olga Gomes de Paiva, ex-Chefe da Divisão Técnica do Iphan-Ceará, esta constatação: “A Coroação de Nossa Senhora, na Catedral de Crato, é uma das mais belas celebrações católicas no Ceará! A participação das crianças, com suas famílias, é a constatação do repasse de importante tradição cultural que, sem nenhuma dúvida, representa o fortalecimento dos laços familiares, nos quais se destaca o respeito pela figura materna e o enaltecimento para nós, mães de família. O patrimônio imaterial do Cariri não poderia ser mais bem representado do que nessa solenidade de coroação da Virgem Maria na cidade de Crato!”.
Criatividade caririense – Uma maneira criativa de incentivar o turismo ecológico está em curso em Nova Olinda. Como a cidade não dispõe de hotéis, a Fundação Casa Grande incentiva famílias a construírem quartos para receberem hóspedes. Os visitantes ficam hospedados em pequenas suítes (equipadas com frigobar e TV) localizadas no quintal das casas. Os turistas têm acesso a biblioteca e laboratório de pesquisas da Fundação Casa Grande. As diárias custam cerca de R$ 50 com direito á pensão completa. Muitos paulistas têm desembarcado no Aeroporto de Juazeiro do Norte, de onde viajam em vans para Nova Olinda. Antes de chegar ao destino, eles contemplam embevecidos a exuperante paisagem da Chapada do Araripe.
Um pôr-do-sol inesquecível – Um dos passeios mais atraentes para os turistas que vêm à Nova Olinda é ver o pôr-do-sol da vista panorâmica oferecida pelo Pontal da Santa Cruz (ver foto abaixo), em Santana do Cariri. Trata-se de um dos mais belos cartões postais do Cariri, pois oferece uma vista de 360 graus da Chapada do Araripe. Na época que o Museu de Paleontologia estava aberto era incluída uma visita aquele local. Que possui a mais importante coleção de fósseis do mundo referentes ao período Cretáceo.
Um substituto à altura – Depois de cinco anos da morte de monsenhor Francisco Holanda Montenegro, a casa dele – localizada no bairro Granjeiro, em Crato – voltou a ser habitada. Quem agora lá reside é outro monsenhor, também professor, também escritor. Trata-se de monsenhor Vitaliano Mattioli, nascido na Itália, um erudito especializado em teologia e ex-professor de Bioética. Detentor de dois doutorados e autor de duas dezenas de livros, monsenhor Mattioli, aposentou-se da Pontifícia Universidade Urbaniana de Roma e decidiu viver seus últimos anos de vida como missionário no Brasil. Recebeu pronta acolhida da diocese de Crato. Com pouco tempo no Cariri, “monsignore” Vitaliano Mattioli já vem prestando seus ofícios sacerdotais aos católicos cratenses.
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