Tuesday, May 25, 2010

Casa Branca apoia proposta de permitir que gays assumidos atuem como militares


A
Casa Branca divulgou nesta segunda-feira sua decisão de apoiar uma proposta que pressiona os EUA a aceitar gays e lésbicas assumidos a servir militarmente o país. A proposta foi tema de negociações envolvendo a Casa Branca, o Pentágono, o Congresso e grupos de direitos dos gays. A atual política, chamada "Don't ask, don't tell' ["não pergunte, não conte", em tradução livre], impede os gays de servirem ao Exército assumindo abertamente sua sexualidade. A política, instituída em 1993, foi um compromisso entre aqueles que queriam que gays pudessem servir abertamente no serviço militar e aqueles que queriam uma proibição completa aos gays. Essa política continuaria em vigor até que o Pentágono termine um estudo sobre o assunto, em dezembro.

As negociações foram mantidas em um momento em que a Câmara dos Representantes deve votar, no final desta semana, um projeto de orçamento para o Departamento de Defesa que provavelmente inclui uma emenda para rejeitar essa política, com restrições. O governo Obama endossou a emenda à proposta nesta segunda-feira em carta aos líderes do Congresso, em nome de Peter Orszag, Diretor do Escritório de Orçamento e Gestão da Casa Branca. Orszag escreveu aos três membros do Congresso envolvidos nas negociações que o governo "é da opinião de que a emenda à proposta atende às preocupações levantadas pelo secretário de Defesa e o chefe da Junta de Chefes de Equipe". Os três membros são o chefe do Comitê de Serviços Armados no Senado, o democrata Carl Levin; o senador independente Joe Lieberman; e o deputado democrata Patrick Murphy. Obama declarou-se contrário à política "não pergunte, não conte" ainda no final do ano passado, e prometeu eliminá-la durante um discurso para milhares de gays e lésbicas durante um evento do maior grupo gay do país, o Human Rights Campaign, em Washington, em 2009.

DA REUTERS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

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