Saturday, August 28, 2010

Cruzamentos perigosos - Por Emerson Monteiro


C
om o retorno do trem do Cariri, agora transformado em metrô do Cariri, algumas ruas de Juazeiro do Norte chegaram a ser fechadas nos cruzamentos com a linha férrea. Outras, porém, dado o intenso movimento que apresentam, mantiveram o seu curso normal, ocasionando, contudo, preocupação permanente aos que por elas trafegam.

Isso porque a sinalização adotada vem se mostrando insuficiente para reduzir, no tanto necessário, o grau de periculosidade no encontro do leito dos automóveis e as composições, nas suas atividades permanentes. Semáforos de alerta e lombadas apenas previnem as eventualidades, sem, no entanto, oferecer a segurança proporcional aos riscos considerados. Chega-nos ao conhecimento que alguns acidentes já se registraram no cruzamento da Rua São Pedro, uma das principais artérias e a via principal do comércio juazeirense, com atividade constante em todo o decorrer do dia. No percurso Juazeiro/Crato, Crato/Juazeiro, de meia em meia hora passa o metrô, que, em velocidade menor, abre a buzina perante a aproximação do local.
Ainda assim persiste uma margem de perigo aos condutores de veículos menos atentos, dados os casos de acidente de que se têm notícias. No mínimo a grandes sustos se sujeitam os utilitários que adotam o itinerário das Ruas São Pedro, José Marrocos e outras, as quais têm fluxo cruzando sobre os trilhos. Solução racional que vise aprimorar esse novo e importante meio de transporte entre as duas principais cidades da Região diz respeito a uma necessária adoção das cancelas automáticas e sinalização que imponha interrupção dos automóveis à aproximação dos trens, o que, segundo o que a população aguarda desde o início, deve constar do cronograma de investimentos da opção de viagem.

Portanto, em nome dos tantos cidadãos que precisam utilizar ruas que atravessem trilhos, tanto em Crato quanto em Juazeiro do Norte, deixamos aqui o nosso apelo aos órgãos responsáveis pela manutenção da segurança dos meios de transporte, para que priorizem os melhoramentos reclamados.

Por: Emerson Monteiro

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