É possível alguém do Crato não ter conhecido João Aires de Aquino, o saudoso Dom João? Não ter frequentado o seu Bar? Não ter conhecido sua farta historia de humor? Ali se encontrava a cerveja mais gelada da cidade, o melhor petisco para tira gosto, o melhor atendimento, e, o melhor papo entre os amigos.
Dom João fez economia, juntou dinheiro e adquiriu um carro. Na primeira viagem a Juazeiro do Norte fez uma manobra arriscada e bateu de cara com um ônibus. Acabou o carro e foi parar no Hospital São Francisco, morre num morre, em estado grave.
Depois de transferido para o quarto, passado o perigo, recebeu a visita do poeta José Landim. Conversa boa, lero animado, satisfação pela rápida recuperação. Mas, como todo poeta tem as suas, José Landim apanhou um lenço de papel e fez este verso deixando-o em cima da mesa da quartinha da agua:
O amigo João Aires de Aquino
Um solteirão bem traquino
Que fala de todo mundo
Num acidente de veiculo
Quebrou o par de testículos
E as quatro pregas do fundo.
Foi motivo de intriga para Dom João.
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