A contaminação da água doce que circula pelo mundo é cada vez maior, seja causada por agrotóxicos e fertilizantes químicos usados na agricultura, por resíduos de processos industriais, por esgotos domésticos e lixões e dejetos químicos de produtos empregados na mineração. Esta vem sendo a principal preocupação dos geólogos e ambientalistas porque, segundo eles, alem da população correr riscos de contrair doenças incuráveis com a ingestão de água contaminada, esses poluentes estão favorecendo, impressionantemente, a diminuição das reservas hídricas de todo o planeta. No Aqüífero da Bacia Sedimentar do Araripe a situação não é diferente. São 120 fontes de água natural, mais de mil e 500 poços profundos ( artesianos ), dezenas de cacimbas e cacimbões, abastecendo uma população de aproximadamente 700 mil pessoas, alem de plantas e animais dos municípios de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Caririaçu, Missão Velha, Porteiras, Jati, Jardim, Brejo Santo, Abaiara, Mauriti e Milagres. Iarley Brito, gerente regional da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará ( COGERH ) explicou que na pesquisa recente feita pelo órgão foram encontrados indicadores de excesso de alumínio nas águas de alguns poços do Cariri e os resultados apresentaram características idênticas aos elementos que vêm poluindo o lençol freático do mundo inteiro. Iarley explica como acontece essa contaminação TEC
Iarley informou que a COGERH está elaborando um projeto, já em fase conclusiva, para identificar os potenciais poluidores do Aqüífero da Bacia Sedimentar do Araripe com a finalidade de se fazer um estudo dessa vulnerabilidade e provocar ações fortes e que sejam efetivadas urgentemente. TEC Conforme o gerente regional da Companhia de Gestão e Recursos Hídricos, são agentes poluidores as prefeituras pela inexistência de aterros sanitários e tratamento adequado de efluentes ( esgotos ) e as industrias de galvanoplastia, que são aquelas que trabalham com metais pesados, ou seja, cádmio e mercúrio usados na confecção de folheados. Explicou Iarley que em quase todos os municípios do Cariri existem empresas desse segmento, sendo Juazeiro do Norte detentor do maior numero devido ser o maior exportador regional de produtos derivados do ouro, principal matéria prima na fabricação de jóias. Embora reconheça que algumas industrias de folheados do Cariri já estejam dando o destino correto aos resíduos, o quadro é preocupante porque a maioria dessas empresas ainda encontra dificuldades para descartar corretamente esse material. “O projeto que a COGERH está fazendo não propõe impedimentos às indústrias e nem ao poder publico de trabalhar. A proposta é oferecer procedimentos, ambientalmente corretos, e alertar a todos sobre as possíveis catastróficas conseqüências futuras se continuarmos poluindo nossos aqüíferos”, concluiu Iarley.
Para a secretária municipal do meio ambiente do Crato, Lívia França, a preocupação social no que diz respeito a contaminação da água, é muito grande. Conta que a revolução industrial trouxe um modelo de desenvolvimento, pensando muito pouco nas questões ambientais. “É ambientalmente possível promovermos o desenvolvimento sem agredir a natureza. O projeto que a COGERH está fazendo terá nosso apoio, desde que ofereça tal proposta”, concluiu a secretária.
Iarley informou que a COGERH está elaborando um projeto, já em fase conclusiva, para identificar os potenciais poluidores do Aqüífero da Bacia Sedimentar do Araripe com a finalidade de se fazer um estudo dessa vulnerabilidade e provocar ações fortes e que sejam efetivadas urgentemente. TEC Conforme o gerente regional da Companhia de Gestão e Recursos Hídricos, são agentes poluidores as prefeituras pela inexistência de aterros sanitários e tratamento adequado de efluentes ( esgotos ) e as industrias de galvanoplastia, que são aquelas que trabalham com metais pesados, ou seja, cádmio e mercúrio usados na confecção de folheados. Explicou Iarley que em quase todos os municípios do Cariri existem empresas desse segmento, sendo Juazeiro do Norte detentor do maior numero devido ser o maior exportador regional de produtos derivados do ouro, principal matéria prima na fabricação de jóias. Embora reconheça que algumas industrias de folheados do Cariri já estejam dando o destino correto aos resíduos, o quadro é preocupante porque a maioria dessas empresas ainda encontra dificuldades para descartar corretamente esse material. “O projeto que a COGERH está fazendo não propõe impedimentos às indústrias e nem ao poder publico de trabalhar. A proposta é oferecer procedimentos, ambientalmente corretos, e alertar a todos sobre as possíveis catastróficas conseqüências futuras se continuarmos poluindo nossos aqüíferos”, concluiu Iarley.
Para a secretária municipal do meio ambiente do Crato, Lívia França, a preocupação social no que diz respeito a contaminação da água, é muito grande. Conta que a revolução industrial trouxe um modelo de desenvolvimento, pensando muito pouco nas questões ambientais. “É ambientalmente possível promovermos o desenvolvimento sem agredir a natureza. O projeto que a COGERH está fazendo terá nosso apoio, desde que ofereça tal proposta”, concluiu a secretária.
Por: Wilson Rodrigues
Radialista/Repórter
Colaborador do Blog do crato
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