Clima é quente entre os ministro Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski no julgamento do escândalo
O armistício entre os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski durou pouco e sinaliza como será beligerante a convivência da dupla quando estiver no comando do Supremo Tribunal Federal. Em novembro, com a aposentadoria compulsória do atual presidente da Corte, Ayres Britto, Barbosa assumirá o posto e terá Lewandowski como vice. Sob holofotes no julgamento do mensalão, eles têm demonstrado divergências na forma de conduzir o processo nos papéis de relator (Barbosa) e revisor (Lewandowski), antecipando o que poderá ocorrer na próxima administração do STF. Após episódios de troca de farpas, na última quinta-feira (23) os dois aparentavam ter declarado paz. No entanto, o clima voltou a esquentar depois de Lewandowski discordar de Barbosa, absolvendo o deputado e candidato a prefeito de Osasco, João Paulo Cunha (PT).
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Favorável à condenação do petista, Barbosa anunciou que fará uma réplica nesta segunda-feira (29). Lewandowski pediu direito à tréplica. O clima esquentou, e um novo armistício foi selado por intermédio de Ayres Britto. Assim, a réplica e a tréplica serão breves, e os demais ministros começam a ler seus votos. O acordo, porém, não garante que surjam novas alfinetadas entre eles.
Divisão de tarefas
Na dobradinha no comando do STF, é recomendável que presidente e vice tenham bom relacionamento porque frequentemente atuam em parceria e dividem tarefas e compromissos, tanto no tribunal quanto no CNJ (Conselho Nacional de Justiça), órgão que também é dirigido pela cúpula do Supremo. No caso de Barbosa, essa colaboração é ainda mais desejável, avaliam advogados, ministros e funcionários: o futuro presidente do STF alega há anos problemas crônicos de saúde e tirou uma série de licenças médicas. Agora, o ministro participa das sessões, mas se ausenta com frequência para descansar. Também levanta e senta várias vezes no julgamento e pede a um auxiliar que troque sua cadeira, demonstrando incômodo com as dores que diz sentir no quadril. A partir de novembro, além de presidir sessões, Barbosa terá de receber praticamente todos os dias autoridades brasileiras ou estrangeiras, advogados, entre outros. Também participará de eventos representando a Corte. Defensores reclamam que hoje já é muito difícil marcar uma audiência para discutir processos com Barbosa.
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Favorável à condenação do petista, Barbosa anunciou que fará uma réplica nesta segunda-feira (29). Lewandowski pediu direito à tréplica. O clima esquentou, e um novo armistício foi selado por intermédio de Ayres Britto. Assim, a réplica e a tréplica serão breves, e os demais ministros começam a ler seus votos. O acordo, porém, não garante que surjam novas alfinetadas entre eles.
Divisão de tarefas
Na dobradinha no comando do STF, é recomendável que presidente e vice tenham bom relacionamento porque frequentemente atuam em parceria e dividem tarefas e compromissos, tanto no tribunal quanto no CNJ (Conselho Nacional de Justiça), órgão que também é dirigido pela cúpula do Supremo. No caso de Barbosa, essa colaboração é ainda mais desejável, avaliam advogados, ministros e funcionários: o futuro presidente do STF alega há anos problemas crônicos de saúde e tirou uma série de licenças médicas. Agora, o ministro participa das sessões, mas se ausenta com frequência para descansar. Também levanta e senta várias vezes no julgamento e pede a um auxiliar que troque sua cadeira, demonstrando incômodo com as dores que diz sentir no quadril. A partir de novembro, além de presidir sessões, Barbosa terá de receber praticamente todos os dias autoridades brasileiras ou estrangeiras, advogados, entre outros. Também participará de eventos representando a Corte. Defensores reclamam que hoje já é muito difícil marcar uma audiência para discutir processos com Barbosa.
Agência Estado
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