Analistas de mercado acreditam que as medidas do Governo são pouco agressivas para controlar a "elevação vigorosa" da inflação que está hoje em 6,3%. Dilma garante, no entanto, que não haverá descontrole
Enquanto o Governo diz que está atento “até noturnamente” para qualquer medida emergencial e nada sairá do controle, o mercado dá pitacos nada otimistas e aposta que a inflação acumulada em doze meses pode romper a banda superior da meta (que é de 6,5%) entre abril e agosto.
Enquanto o Governo diz que está atento “até noturnamente” para qualquer medida emergencial e nada sairá do controle, o mercado dá pitacos nada otimistas e aposta que a inflação acumulada em doze meses pode romper a banda superior da meta (que é de 6,5%) entre abril e agosto.
Os que esperam a ruptura do suporte já neste mês usam como argumento as próprias expectativas de inflação para abril e a mediana da Pesquisa Focus, do Banco Central, que mostrou, na última segunda-feira, elevação das projeções de 0,70% para 0,79% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em abril.
Em março, o IPCA atingiu 6,3% no acumulado dos últimos doze meses. A Tendências Consultoria Integrada, uma das primeiras a sinalizar a possibilidade de o IPCA superar o teto da meta já neste mês, elevou de 0,74% para 0,80% a sua expectativa de inflação em abril. “O cenário piorou muito. Com 0,74% de IPCA, o acumulado em 12 meses já estava quase no teto. Agora, com 0,79%, vai a 6,54%”, afirma o economista Thiago Curado.
Na LCA Consultores, o economista-chefe Bráulio Borges prevê para o final deste mês uma inflação de 6,6% no acumulado de 12 meses. Para agosto, a LCA prevê uma taxa de inflação acumulada em 12 meses de 7%, bem acima da meta.
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