O engenheiro civil paraense Valdir Acatauassú, funcionário da Queiroz Galvão, contou que quando chegou a Benghazi, no domingo, viu o Exército líbio "totalmente subjugado". "A população subiu nos tanques, pegou os lança-mísseis e ficou desfilando pela cidade, mostrando as máquinas como troféus", afirmou. Ele disse que percebeu um clima de "expectativa" em relação a uma possível reação de Gaddafi, mas contou que preferiu "se trancar" no hotel com colegas estrangeiros a conversar com os líbios. "Não devemos nos meter nisso, viemos aqui para trabalhar, não para se meter em problemas locais", disse. O engenheiro falou com a Folha nesta sexta-feira (25) por telefone, já à bordo do navio que o levaria à Grécia. Em seguida, deve voltar ao Brasil. Acatauassú morava na Líbia desde outubro de 2009 e deixou para trás uma casa montada que mantinha com cinco colegas em Ad Dirsiyah, 110 km a leste de Benghazi. Disse não ter a menor ideia se voltará à Líbia. Ele afirmou que não houve conflitos na cidade em que morava, mas afirmou que desde o dia 17 soube das revoltas contra Gaddafi por colegas em Benghazi.
RODRIGO VIZEU DE SÃO PAULO
( Folha.com )
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