NE - Você consegue entender esse vídeo aqui ?
O deputado, segundo Amaury, tinha a chave do apartamento que ele ocupava em um flat, em Brasília, de propriedade da mesma pessoa ligada ao PT que bancava despesas do QG da pré-campanha de Dilma Rousseff.
Uma nova frente de investigação. Foi o que pediu à Polícia Federal, o advogado de Verônica Serra, filha de José Serra, e uma das vítimas da quebra de sigilo.
“O meu pedido foi exatamente que seja investigada essa utilização, ou seja, a utilização desses documentos, desse dossiê, que foi produzido pelo Amaury Ribeiro Jr, se utilizando de informações sigilosas, obtidas criminalmente”, fala o advogado de Verônica Serra, Sérgio Rosenthal. Nos depoimentos para a Polícia Federal, o jornalista Amaury Ribeiro Júnior disse que fez as investigações depois que soube que um grupo ligado a José Serra estaria seguindo o então governador de Minas Aécio Neves. Meses depois, em abril deste ano, ele foi procurado por Luiz Lanzetta, dono da empresa contratada para cuidar da pré-campanha da candidata Dilma Rousseff.
O jornalista afirmou que Lanzetta queria descobrir quem era o espião que vazava informações da pré-campanha petista para a imprensa. Amaury assegurou: o material que ele guardava no computador pessoal foi copiado indevidamente pelo deputado do PT Rui Falcão e assim as informações teriam chegado à pré-campanha de Dilma. O deputado, segundo Amaury, tinha a chave do apartamento que ele ocupava em um flat, em Brasília, de propriedade da mesma pessoa ligada ao PT que bancava despesas do QG da pré-campanha de Dilma Rousseff. Amaury Ribeiro Júnior também deu detalhes da vida profissional. Disse que trabalhou no estado de Minas até o dia 16 de outubro do ano passado, quando saiu para tratar de problemas de família. Antes de se desligar do jornal, ele tirou um mês de férias. E foi exatamente neste período, enquanto estava de férias, que foram quebrados os sigilos fiscais de pessoas ligadas ao PSDB e à família do candidato José Serra.
Em depoimento, Amaury declarou que as despesas com viagens e documentos foram bancadas pelo jornal Estado de Minas. Em nota, Estado de Minas afirmou que Amaury se demitiu imediatamente depois da quebra dos sigilos e garantiu que não pagou nenhuma viagem do jornalista no período em que estava de férias. Nos três depoimentos para a Polícia Federal, Amaury não foi questionado sobre a ligação dele com o despachante Dirceu Rodrigues. O despachante afirmou que vendeu para Amaury as cópias de declarações de renda de pessoas ligadas a José Serra, obtidas ilegalmente.
Ele disse ao senhor o que ia fazer com essa documentação toda?
- Não, ele nunca me disse a finalidade disso.
Para a polícia, Amaury confirmou que contratou um despachante, mas disse que usou apenas documentos conseguidos legalmente, em lugares como cartórios e a Junta Comercial. O deputado do PT, Rui Falcão, negou que tenha copiado dados do computador pessoal do jornalista Amaury Ribeiro Júnior. Ele disse também que não tinha a chave do apartamento do jornalista, em Brasília. Rui Falcão afirmou ainda que não é dono, nem sócio, da empresa de comunicação citada pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior em depoimento à polícia.
César Tralli - G1
Uma nova frente de investigação. Foi o que pediu à Polícia Federal, o advogado de Verônica Serra, filha de José Serra, e uma das vítimas da quebra de sigilo.
“O meu pedido foi exatamente que seja investigada essa utilização, ou seja, a utilização desses documentos, desse dossiê, que foi produzido pelo Amaury Ribeiro Jr, se utilizando de informações sigilosas, obtidas criminalmente”, fala o advogado de Verônica Serra, Sérgio Rosenthal. Nos depoimentos para a Polícia Federal, o jornalista Amaury Ribeiro Júnior disse que fez as investigações depois que soube que um grupo ligado a José Serra estaria seguindo o então governador de Minas Aécio Neves. Meses depois, em abril deste ano, ele foi procurado por Luiz Lanzetta, dono da empresa contratada para cuidar da pré-campanha da candidata Dilma Rousseff.
O jornalista afirmou que Lanzetta queria descobrir quem era o espião que vazava informações da pré-campanha petista para a imprensa. Amaury assegurou: o material que ele guardava no computador pessoal foi copiado indevidamente pelo deputado do PT Rui Falcão e assim as informações teriam chegado à pré-campanha de Dilma. O deputado, segundo Amaury, tinha a chave do apartamento que ele ocupava em um flat, em Brasília, de propriedade da mesma pessoa ligada ao PT que bancava despesas do QG da pré-campanha de Dilma Rousseff. Amaury Ribeiro Júnior também deu detalhes da vida profissional. Disse que trabalhou no estado de Minas até o dia 16 de outubro do ano passado, quando saiu para tratar de problemas de família. Antes de se desligar do jornal, ele tirou um mês de férias. E foi exatamente neste período, enquanto estava de férias, que foram quebrados os sigilos fiscais de pessoas ligadas ao PSDB e à família do candidato José Serra.
Em depoimento, Amaury declarou que as despesas com viagens e documentos foram bancadas pelo jornal Estado de Minas. Em nota, Estado de Minas afirmou que Amaury se demitiu imediatamente depois da quebra dos sigilos e garantiu que não pagou nenhuma viagem do jornalista no período em que estava de férias. Nos três depoimentos para a Polícia Federal, Amaury não foi questionado sobre a ligação dele com o despachante Dirceu Rodrigues. O despachante afirmou que vendeu para Amaury as cópias de declarações de renda de pessoas ligadas a José Serra, obtidas ilegalmente.
Ele disse ao senhor o que ia fazer com essa documentação toda?
- Não, ele nunca me disse a finalidade disso.
Para a polícia, Amaury confirmou que contratou um despachante, mas disse que usou apenas documentos conseguidos legalmente, em lugares como cartórios e a Junta Comercial. O deputado do PT, Rui Falcão, negou que tenha copiado dados do computador pessoal do jornalista Amaury Ribeiro Júnior. Ele disse também que não tinha a chave do apartamento do jornalista, em Brasília. Rui Falcão afirmou ainda que não é dono, nem sócio, da empresa de comunicação citada pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior em depoimento à polícia.
César Tralli - G1
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