O governo do estado fez festa com promessas e discursos para assinar a ordem de serviços da construção de uma guarita e o cercamento de 50 % dos 94,54 hectares de todo o perímetro do Parque ecológico do Sitio Fundão. A obra será feita pela Construtora Adois e foi orçada em Hum milhão 150 mil reais que ficará pronta em 120 dias. Na solenidade estiveram presentes os representantes dos órgãos ambientais da região e o presidente do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente, Paulo Henrique Lustosa. Ele explicou que a iniciativa do governo é garantir a segurança interna da Unidade de Conservação e também da população que mora em seu entorno. O cercamento começará na entrada do parque passando pelas áreas com maior ocupação urbana. Para 2013, conforme Paulo Henrique, a previsão é concluir os 50 % restantes e construir as sedes administrativas da Unidade de Conservação e da Companhia de Policia Ambiental. Os dois prédios serão edificados numa área próxima cedida pela Agencia de Desenvolvimento do Estado do Ceará ADECE, fora do acesso principal do parque. Paulo Henrique Lustosa garantiu que até o final do governo Cid Gomes, em 31 de dezembro de 2014, todo o processo do Parque Estadual Ecológico do Sitio Fundão ficará pronto, um investimento de cinco milhões de reais.
Ninguém da família do ambientalista, Jeferson da Franca Alencar, ex proprietário do Sitio Fundão, se fez presente a solenidade. Procurado pela reportagem, um representante que pediu pra seu nome não ser identificado, declarou que o evento foi apenas mais uma ação por parte do governo do estado, a exemplo de outras como a inauguração de uma placa em 2011 que atraiu presenças de autoridades e da população, quando foram feitas promessas e projeções de construir o empreendimento e que até agora não saiu do papel. Lamentou que, enquanto vai se gastar uma fabula com uma cerca, o patrimônio cultural da reserva está sendo consumido pelo tempo, principalmente o engenho de pau que tem mais de 200 anos de idade e ninguém do governo ainda soube explicar de quem é a responsabilidade pela conservação desses ativos históricos. O professor e pesquisador, Eldinho Pereira da Silva, residente na Rua Marcos Macedo 187, Bairro do Seminário, disse que a iniciativa do governo em cercar metade do Sitio Fundão está parecendo uma reprise do que ocorreu em 2008, quando foi montada uma cerca de arame farpado, fechando a principal via de acesso e deixando os fundos da propriedade em aberto.
O Sitio Fundão é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, sede de um dos geossitios do Geoparque Araripe que recentemente assinou parceria com o governo estadual para contribuir na sua gestão administrativa, principalmente no controle do acesso restrito de pessoas à unidade e tentar canalizar grupos de estudos de pesquisas no local. O vice reitor da Universidade Regional do Cariri, Patrício Melo, justifica a demora na construção do Parque com o argumento de que as duas unidades de conservação federal criadas na região só vieram a se implementar muitos anos depois, diferentemente do Sitio Fundão que já tem largos passos dados a partir de parcerias firmadas, contratação de empresas para fazer os projetos executivos de infraestrutura, guardas motorizadas para segurança interna da reserva e outros investimentos, concluiu Patrício Melo.
Ninguém da família do ambientalista, Jeferson da Franca Alencar, ex proprietário do Sitio Fundão, se fez presente a solenidade. Procurado pela reportagem, um representante que pediu pra seu nome não ser identificado, declarou que o evento foi apenas mais uma ação por parte do governo do estado, a exemplo de outras como a inauguração de uma placa em 2011 que atraiu presenças de autoridades e da população, quando foram feitas promessas e projeções de construir o empreendimento e que até agora não saiu do papel. Lamentou que, enquanto vai se gastar uma fabula com uma cerca, o patrimônio cultural da reserva está sendo consumido pelo tempo, principalmente o engenho de pau que tem mais de 200 anos de idade e ninguém do governo ainda soube explicar de quem é a responsabilidade pela conservação desses ativos históricos. O professor e pesquisador, Eldinho Pereira da Silva, residente na Rua Marcos Macedo 187, Bairro do Seminário, disse que a iniciativa do governo em cercar metade do Sitio Fundão está parecendo uma reprise do que ocorreu em 2008, quando foi montada uma cerca de arame farpado, fechando a principal via de acesso e deixando os fundos da propriedade em aberto.
O Sitio Fundão é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, sede de um dos geossitios do Geoparque Araripe que recentemente assinou parceria com o governo estadual para contribuir na sua gestão administrativa, principalmente no controle do acesso restrito de pessoas à unidade e tentar canalizar grupos de estudos de pesquisas no local. O vice reitor da Universidade Regional do Cariri, Patrício Melo, justifica a demora na construção do Parque com o argumento de que as duas unidades de conservação federal criadas na região só vieram a se implementar muitos anos depois, diferentemente do Sitio Fundão que já tem largos passos dados a partir de parcerias firmadas, contratação de empresas para fazer os projetos executivos de infraestrutura, guardas motorizadas para segurança interna da reserva e outros investimentos, concluiu Patrício Melo.
Poe: Wilson Rodrigues
Radialista/Repórter
Colaborador do Blog do crato
No comments:
Post a Comment