Na cidade de Salvador a falta de energia deixou as vias e os pontos. (Foto: Vaner Casaes/AE)O ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse nesta sexta-feira que a queda de energia ocorrida nesta madrugada em Estados do Nordeste e do Norte "não é normal" em um sistema elétrico do porte do brasileiro.
Ele destacou que esta foi a quarta ocorrência de grandes proporções em pouco mais de um mês. "'Probabilisticamente' (sic), essa sequência de eventos é impossível de ocorrer. É difícil entender como isso pode ocorrer", completou. O ministro interino reiterou que o governo tomou uma providencia adicional desta vez, enviando uma equipe de técnicos para a subestação de Colinas (MA) para a avaliação da ocorrência in loco. "Também estamos começando a operação pente fino nas instalações de transmissão das companhias do setor", acrescentou.
Segundo Zimmermann, essa sequência de eventos não é resultado de falta de investimento por parte das concessionárias do setor de energia elétrica. "Nunca se investiu tanto na expansão da rede como nos últimos dez anos", garantiu. Para o ministro interino, as ocorrências também não estão diretamente ligadas ao processo de renovação das concessões de energia que vencem a partir de 2015, com redução no custo da eletricidade para os consumidores. "Sempre foi um pleito das empresas que se renovassem as concessões, como é feito em todos os países do mundo. E em todos os lugares isso também ocorre com captura de benefícios para os consumidores."
Recife ficou sem luz (Foto: Heudes Regis/AE)Embora avalie todas as alternativas para as causas da sequência de apagões, Zimmermann descartou a hipótese de sabotagem, por enquanto. "Como evento é raro, são consideradas todas as alternativas, mas a avaliação é feita de maneira serena, por isso enviamos equipe para o local", disse o ministro interino. "Vamos esperar relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Falar de sabotagem por enquanto não faria sentido", completou.
O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, reafirmou que não há essa suspeita. "Não há a menor hipótese de sabotagem ou vandalismo. O sistema de proteção que falhou e causou a queda fica lacrado dentro da subestação", explicou.
Ele destacou que esta foi a quarta ocorrência de grandes proporções em pouco mais de um mês. "'Probabilisticamente' (sic), essa sequência de eventos é impossível de ocorrer. É difícil entender como isso pode ocorrer", completou. O ministro interino reiterou que o governo tomou uma providencia adicional desta vez, enviando uma equipe de técnicos para a subestação de Colinas (MA) para a avaliação da ocorrência in loco. "Também estamos começando a operação pente fino nas instalações de transmissão das companhias do setor", acrescentou.
Segundo Zimmermann, essa sequência de eventos não é resultado de falta de investimento por parte das concessionárias do setor de energia elétrica. "Nunca se investiu tanto na expansão da rede como nos últimos dez anos", garantiu. Para o ministro interino, as ocorrências também não estão diretamente ligadas ao processo de renovação das concessões de energia que vencem a partir de 2015, com redução no custo da eletricidade para os consumidores. "Sempre foi um pleito das empresas que se renovassem as concessões, como é feito em todos os países do mundo. E em todos os lugares isso também ocorre com captura de benefícios para os consumidores."
Recife ficou sem luz (Foto: Heudes Regis/AE)Embora avalie todas as alternativas para as causas da sequência de apagões, Zimmermann descartou a hipótese de sabotagem, por enquanto. "Como evento é raro, são consideradas todas as alternativas, mas a avaliação é feita de maneira serena, por isso enviamos equipe para o local", disse o ministro interino. "Vamos esperar relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Falar de sabotagem por enquanto não faria sentido", completou.
O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, reafirmou que não há essa suspeita. "Não há a menor hipótese de sabotagem ou vandalismo. O sistema de proteção que falhou e causou a queda fica lacrado dentro da subestação", explicou.
Fonte: Estadão
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