Ultimamente nós educadores temos presenciado em nossas escolas, o grande apelo das famílias em relação a educação dos seus filhos.São crianças e adolescentes entre 10 e 15 anos que na maioria das vezes frequentam a escola porque a mãe teme perder o Bolsa Família. É comum ouvirmos depoimentos de alunos dizendo que só frequenta a sala de aula porque a mãe o obriga. Como também algumas pais dizerem para a direção e professores que já não tem autonomia para com os filhos. E dizem a seguinte frase" Vou entegar ao Conselho tutelar...ou "pode chamar a polícia quando meu filho estiver indisciplinado"Isto é assustador para todos nós. E cabe uma reflexão: que geração de adultos teremos amanhã ?
Esta semana, no final da tarde precensiei uma cena lamentável, degradante em frente aos Correios. Uma mãe jovem alcoolizada, agredindo a sua filha pequena exposta ao constrangimento em plena via pública.E quando algumas pessoas tentaram resolver o problema, começou o dilema: liga para polícia....polícia diz:só o Conselho Tutelar poderá resolver..Ou o CREAS...Mas o CREAS está sem carro quebrado e só funciona até 17:00h.E isto foi passando horas e horas sem nenhuma solução para o problema. E em meio alguns curiosos quem realmente vai sofrer com todo esta situação é a criança que assustada,com medo dos policiais pedia para ficar com a mãe.E neste jogo de empurra- empurra entre policia, Conselho e CREAS,o que realmente é para ser feito a nível de município fica a desejar.Onde estão as promessas de campanha dos nossos candidatos, em cada pleito eleitoral de maior segurança, de inclusão social, de polícias públicas para educação infantil, creches,etc.Chega de tanto descaso para com nossas crianças,principalmente porque é dever do estado garantir a integridade,segurança e qualidade de vida destes meninos.Não é nenhum favor a criação de creches, espaços sócio -educativos, núcleos de atendimentos especializados, etc.Fiquemos de olho e vamos denunciar a ausencia destes serviços.A desiguldade social gera violência social e física.A não efetivação de políticas públicas voltadas para uma melhor condição de vida das nossas crianças e a dolescentes, também é abandono de incapaz.
Por: Maria Otília
Por: Maria Otília
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