"Eu vejo como uma das principais obras da nossa cidade. Por dois motivos! Em primeiro lugar, pela lei da “ACESSIBILIDADE”, de pessoas que tem dificuldade de locomoção, teriam a maior facilidade de utilizar o elevador e se deslocar do alto do seminário para o centro da cidade.
O segundo motivo, é por conta do “TURISMO”, religioso e não religioso. Em todos os lugares que você chega em Salvador, encontramos sempre um cartão postal do elevador Lacerda, é um ponto de referência e diria até que é um “ICONE” da cidade. Aqui no Crato seriamos a segunda cidade a ter um elevador dessa natureza, que também se tornaria um “ICONE”. Eu tentei por duas vezes, conseguir recursos para implementar aquela obra. A primeira, eu não era prefeito, era o Walter Peixoto, quando nós procuramos o senador Sergio Machado para tentar viabilizar o recurso atravéz do Ministério do Turismo, não conseguimos. A segunda vez, foi quando em 2005,nós elaboramos o projeto de revitalização da encosta do seminário com a participação do Governo do Estado e do Banco Mundial, um projeto discutido há sete anos e tenho ata de participações de todas as reuniões, tanto aqui como em Fortaleza e tentei junto com o arquiteto Luciano Magalhães defender esta tese, mas infelizmente o Banco mundial, não assimilou aquela obra do elevador.
Nós a sociedade organizada, deveremos insistir nessa obra, insistir muito. Algumas pessoas acham que essa seria uma obra deficitária, mas tem que entender que o poder público ele tem que investir em obra deficitária de alcance social imenso, que é o caso. O poder público não deve pensar naquela obra, como um equipamento que o poder público vai “GANHAR DINHEIRO”, não podemos pensar assim e sim, no social. Acho que a sociedade do Crato deve voltar a insistir, para que essa obra seja efetivamente construida."
Pref. Samuel Araripe
Reportagem Ed. Alencar
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