Novamente, grande parte do Brasil, inclusive atingindo o Ceará, voltou a ficar sob o apagão entre a noite de quinta-feira e a manhã de ontem. O problema está se agravando, somando-se apenas este ano 63 cortes nacionais na energia elétrica. De 15 de setembro a 15 deste mês, acumularam-se 14 blecautes no País.
O que, de maneira nenhuma, está explicado é que, ciclicamente, se divulga uma inauguração de nova usina hidrelétrica ou de unidades alternativas para o fornecimento da energia, sejam termelétricas sejam instalações eólicas, assim como a ampliação das redes de alta tensão. Apesar de problemas diplomático-tarifários com o Paraguai, cujos governos recentes cobram aos brasileiros a maior parcela das receitas da represa, a barragem é uma realidade que alavanca o desenvolvimento da margem esquerda do rio Paraná. Ou seja, no território do Brasil.
Todavia, tudo indica que a infraestrutura elétrica do País carece de cuidados e manutenção ou, primordialmente, reposição. Parece ter havido prioridade máxima com a vitrine, ou seja, represas, termelétricas, redes eólicas e usinas nucleares, a exemplo das únicas existentes no País, em Angra dos Reis (RJ). Mas faltaram atenções especiais com a estocagem, as linhas de transmissão e subestações, necessárias para que a eletricidade alcance os consumidores pequenos, médios e grandes.
Tem sido lugar-comum em administrações federais recentes a culpabilização dos anteriores por falta de investimentos no setor, o que causaria os apagões. Contudo, a eletricidade é um setor que requer atenções permanentes. Surgiram, evidentemente, problemas que afetam a implantação de novos complexos energéticos, envolvendo comunidades indígenas e militâncias de ambientalistas, em projetos como Belo Monte, no rio Xingu, no Pará.
É uma situação que, aparentemente, inexistia mais de 50 anos atrás, quando o governo Juscelino Kubitschek empreendia Três Marias e Furnas. É hora de cair na real. Tudo indica que a infraestrutura elétrica do País carece de cuidados e manutenção
O que, de maneira nenhuma, está explicado é que, ciclicamente, se divulga uma inauguração de nova usina hidrelétrica ou de unidades alternativas para o fornecimento da energia, sejam termelétricas sejam instalações eólicas, assim como a ampliação das redes de alta tensão. Apesar de problemas diplomático-tarifários com o Paraguai, cujos governos recentes cobram aos brasileiros a maior parcela das receitas da represa, a barragem é uma realidade que alavanca o desenvolvimento da margem esquerda do rio Paraná. Ou seja, no território do Brasil.
Todavia, tudo indica que a infraestrutura elétrica do País carece de cuidados e manutenção ou, primordialmente, reposição. Parece ter havido prioridade máxima com a vitrine, ou seja, represas, termelétricas, redes eólicas e usinas nucleares, a exemplo das únicas existentes no País, em Angra dos Reis (RJ). Mas faltaram atenções especiais com a estocagem, as linhas de transmissão e subestações, necessárias para que a eletricidade alcance os consumidores pequenos, médios e grandes.
Tem sido lugar-comum em administrações federais recentes a culpabilização dos anteriores por falta de investimentos no setor, o que causaria os apagões. Contudo, a eletricidade é um setor que requer atenções permanentes. Surgiram, evidentemente, problemas que afetam a implantação de novos complexos energéticos, envolvendo comunidades indígenas e militâncias de ambientalistas, em projetos como Belo Monte, no rio Xingu, no Pará.
É uma situação que, aparentemente, inexistia mais de 50 anos atrás, quando o governo Juscelino Kubitschek empreendia Três Marias e Furnas. É hora de cair na real. Tudo indica que a infraestrutura elétrica do País carece de cuidados e manutenção
O POVO / Editorial
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