Revisor do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Ricardo Lewandowski condenou o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares pelo crime de corrupção ativa. Foi o segundo voto por sua condenação na sessão desta quarta-feira (3).
O ministro também condenou por corrupção ativa o empresário Marcos Valério, seus sócios, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, além de sua funcionária Simone Vasconcellos. Lewandowski abriu divergências ao relator Joaquim Barbosa e votou pela absolvição do adovogado Rogério Tolentino. Na mesma linha de Barbosa, ele inocentou o ex-ministro Anderson Adauto (Transportes), que era acusado de negociar repasses para integrantes do PTB, e também a funcionária de Valério Geiza Dias.
No Supremo, é tradição quando relator e revisor concordam sobre um voto, que os demais integrantes sigam o entendimento. O revisor responsabilizou Delúbio pelos repasses. Ele chamou o ex-tesoureiro de "grande articulador desse esquema criminoso" ao lado de Valério e disse que o petista era "onipresente". Lewandowski voltou a dizer que o esquema não envolvia a compra de apoio político nos primeiros anos do governo Lula, como definiu o Supremo na segunda-feira.
"Eram repasses para políticos, par os mais diversos fins, fina particulares, pagamentos de dívidas de campanha", disse. E completou: "pode ser até eventualmente para compra de consciência, para diversas finalidade".
O ministro também condenou por corrupção ativa o empresário Marcos Valério, seus sócios, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, além de sua funcionária Simone Vasconcellos. Lewandowski abriu divergências ao relator Joaquim Barbosa e votou pela absolvição do adovogado Rogério Tolentino. Na mesma linha de Barbosa, ele inocentou o ex-ministro Anderson Adauto (Transportes), que era acusado de negociar repasses para integrantes do PTB, e também a funcionária de Valério Geiza Dias.
No Supremo, é tradição quando relator e revisor concordam sobre um voto, que os demais integrantes sigam o entendimento. O revisor responsabilizou Delúbio pelos repasses. Ele chamou o ex-tesoureiro de "grande articulador desse esquema criminoso" ao lado de Valério e disse que o petista era "onipresente". Lewandowski voltou a dizer que o esquema não envolvia a compra de apoio político nos primeiros anos do governo Lula, como definiu o Supremo na segunda-feira.
"Eram repasses para políticos, par os mais diversos fins, fina particulares, pagamentos de dívidas de campanha", disse. E completou: "pode ser até eventualmente para compra de consciência, para diversas finalidade".
Folhapress
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