O Conselho Nacional de Previdência Social reduziu de 2,34% a 2,14% ao mês a taxa máxima do juro que pode ser cobrada no empréstimo pessoal consignado para aposentados e pensionistas do INSS. A medida foi aprovada hoje e deve ser publicada ainda nesta semana por meio de portaria do instituto.
A redução ocorre um dia após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciar uma série de medidas para estimular o consumo. Nos empréstimos consignados por meio do cartão de crédito, a taxa baixou de 3,36% para 3,06% ao mês. Atualmente, 38 instituições financeiras oferecem a modalidade. O consignado representa cerca de um quinto do crédito pessoal disponível no mercado. Essa modalidade de empréstimo é considerada uma das mais seguras para os bancos. O risco de calote é baixo porque, antes de o aposentado receber o benefício, o banco faz o desconto na folha da Previdência Social.
"Isso é apenas uma primeira medida, discutida com o Banco Central. Poderemos adotar outras", afirmou o ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho. As novas taxas devem entrar em vigor assim que a portaria do INSS for publicada.
Concorrência
Para a Associação Brasileira de Bancos (ABBC), a redução é positiva porque tem efeito de estimular a concorrência e ampliar o número de pessoas que podem se beneficiar desse crédito. "Metade dos 28 milhões de aposentados e pensionistas do país nunca usou o consignado", diz Renato Oliva, presidente da associação, entidade que integra o conselho. Os empréstimos do consignado do INSS totalizaram R$ 2,97 bilhões em fevereiro. O resultado é 30% superior ao do mesmo mês de 2011. O total de crédito pessoal liberado em fevereiro foi de R$ 14,4 bilhões, segundo o BC.
Cálculos da Anefac (associação dos executivos em finanças) mostram que a redução na taxa máxima de juros pode significar economia de até R$ 123,60 em um empréstimo de R$ 2.000, parcelado em 24 vezes no cartão de crédito. O mesmo valor, dividido em 12 parcelas na modalidade do cartão de crédito, gera economia de R$ 51,72. Segundo a Previdência, outras medidas estão em estudo: agilidade na devolução de cobranças indevidas em caso de irregularidade no empréstimo, atenção especial a segurados que são alvo de fraudes e ampliação de campanhas para evitar fraudes.
A redução ocorre um dia após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciar uma série de medidas para estimular o consumo. Nos empréstimos consignados por meio do cartão de crédito, a taxa baixou de 3,36% para 3,06% ao mês. Atualmente, 38 instituições financeiras oferecem a modalidade. O consignado representa cerca de um quinto do crédito pessoal disponível no mercado. Essa modalidade de empréstimo é considerada uma das mais seguras para os bancos. O risco de calote é baixo porque, antes de o aposentado receber o benefício, o banco faz o desconto na folha da Previdência Social.
"Isso é apenas uma primeira medida, discutida com o Banco Central. Poderemos adotar outras", afirmou o ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho. As novas taxas devem entrar em vigor assim que a portaria do INSS for publicada.
Concorrência
Para a Associação Brasileira de Bancos (ABBC), a redução é positiva porque tem efeito de estimular a concorrência e ampliar o número de pessoas que podem se beneficiar desse crédito. "Metade dos 28 milhões de aposentados e pensionistas do país nunca usou o consignado", diz Renato Oliva, presidente da associação, entidade que integra o conselho. Os empréstimos do consignado do INSS totalizaram R$ 2,97 bilhões em fevereiro. O resultado é 30% superior ao do mesmo mês de 2011. O total de crédito pessoal liberado em fevereiro foi de R$ 14,4 bilhões, segundo o BC.
Cálculos da Anefac (associação dos executivos em finanças) mostram que a redução na taxa máxima de juros pode significar economia de até R$ 123,60 em um empréstimo de R$ 2.000, parcelado em 24 vezes no cartão de crédito. O mesmo valor, dividido em 12 parcelas na modalidade do cartão de crédito, gera economia de R$ 51,72. Segundo a Previdência, outras medidas estão em estudo: agilidade na devolução de cobranças indevidas em caso de irregularidade no empréstimo, atenção especial a segurados que são alvo de fraudes e ampliação de campanhas para evitar fraudes.
Folhapress
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