Empurrando com a Barriga até onde der...
NE - Como se nao bastasse ao Governo do Estado do Ceará deixar descer pelo ralo R$ 2.4 milhões de reais em construção duvidosa, que na primeira chuva do ano levou todo o trabalho muito mal-feito, a decisão da reconstrução do canal do rio grangeiro agora é burocrática. Estão literalmente empurrando as obras com a barriga e enquanto isso, o povo do Crato é que sofre. Cadê este Governo que recebeu a verba federal para fazer o Canal e não fez ? Parece que apergunta ainda ficará no ar...por quanto tempo ?
"Crato. A reconstrução do Canal do Rio Grangeiro não começou ontem, como estava programado. As obras estão previstas para começarem nesta semana. Porém, ainda assim, não se sabe qual o dia em que será assinado o contrato para início dos trabalhos. A perspectiva, segundo o Departamento de Arquitetura e Engenharia do Estado (DAE) e a Defesa Civil do Município é para esta semana.
A reconstrução de emergência está orçada em R$ 7,5 milhões, com recursos do Governo do Estado. A população do Crato aguarda a solução definitiva para o Canal do Rio Grangeiro. O valor para o serviço, segundo o Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE) do Ceará, foi anunciado para "obras emergenciais de reconstrução do Canal do Rio Granjeiro, que corta a cidade do Crato". As obras emergenciais com recursos do Ministério da Integração Nacional (MIN), da primeira etapa de recuperação, no valor de R$ 2,4 milhões, foram destruídas em março deste ano pelas primeiras chuvas da estação.
Preocupação
A expectativa é que a recuperação aconteça agora de forma definitiva. Os moradores das casas às margens do canal continuam temerosos quanto aos riscos para algumas moradias e prédios, além de prédios maiores como de um colégio que fica às margens do canal. As estruturas estão ameaçadas, desde que as obras que foram feitas no local, voltaram a desabar em virtude de uma chuva de 92,8 milímetros em 5 de março passado, sendo a maior deste ano na cidade.
Foi o segundo ano seguido que as chuvas destruíram a estrutura provisória de contenção do rio. As novas obras, segundo o superintendente do DAE, Quintino Vieira, são definitivas e deverão resistir a fortes chuvas nos próximos anos.
O trabalho que estava previsto para começar ontem deverá ser iniciado com uma limpeza do canal. O DAE será o responsável pela execução da obra, com aplicação da verba acompanhada pela Defesa Civil.
Concreto
De acordo com o DAE, nas partes mais afetadas serão colocadas proteções de concreto e no decorrer do canal. São so chamados gabiões, para melhorar a resistência da estrutura. A mobilidade urbana será garantida, aos moradores, com a construção de três passarelas e na recuperação da Av. Alves de Figueiredo. Ainda essa semana o contrato com a construtora, que irá executar a obra, será publicado no Diário Oficial, depois será dado à ordem de serviço para de imediato os trabalhos serem iniciados. O prazo para conclusão da obra é de 90 dias. A população de Crato já chegou a realizar protestos contra a paralisação que vem prejudicando inclusive o fluxo de veículos na cidade.
Vários trechos das ruas estão interditados, inclusive em parte da Av. José Alves de Figueiredo, às margens do canal. Integrantes do Ministério da Integração Nacional (MIN) visitaram o Crato em março, para averiguar as condições do canal e o que foi destruído pelas chuvas. As obras foram realizadas pela empresa Coral, que até hoje não se manifestou sobre os estragos na área, em que foram investidos R$ 2,5 milhões, dos R$ 4 milhões destinados pelo MIN para execução das obras emergenciais.
Irregularidades
Antes da destruição do canal, um laudo técnico realizado pelo engenheiro civil, Francisco Osny Enéias, apontou várias irregularidades nas obras emergenciais.
O prefeito do Crato, Samuel Araripe, defende uma solução definitiva para o Canal, inclusive seu alongamento e aprofundamento, incluindo construção das pontes e reposição de passarelas. Para isso, estima-se um projeto em cerca de R$ 60 milhões. Segundo ele, para a população do Crato não interessam mais obras paliativas.
Rachaduras
Alguns prédios que ficam às margens do canal já apresentam rachaduras e seus proprietários clamam por providências urgentes, sob pena de serem vítimas de uma tragédia.
A preocupação maior da população é com os pedaços dos gabiões que se desprenderam das paredes do canal e estão jogados no leito do rio junto com galhos de árvores e troncos trazidos pela enchente. Essa possibilidade está praticamente afastada com o fim da quadra invernosa na cidade, o que irá possibilitar o reinício das obras na localidade."
Mais informações:
Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Ceará
"Crato. A reconstrução do Canal do Rio Grangeiro não começou ontem, como estava programado. As obras estão previstas para começarem nesta semana. Porém, ainda assim, não se sabe qual o dia em que será assinado o contrato para início dos trabalhos. A perspectiva, segundo o Departamento de Arquitetura e Engenharia do Estado (DAE) e a Defesa Civil do Município é para esta semana.
A reconstrução de emergência está orçada em R$ 7,5 milhões, com recursos do Governo do Estado. A população do Crato aguarda a solução definitiva para o Canal do Rio Grangeiro. O valor para o serviço, segundo o Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE) do Ceará, foi anunciado para "obras emergenciais de reconstrução do Canal do Rio Granjeiro, que corta a cidade do Crato". As obras emergenciais com recursos do Ministério da Integração Nacional (MIN), da primeira etapa de recuperação, no valor de R$ 2,4 milhões, foram destruídas em março deste ano pelas primeiras chuvas da estação.
Preocupação
A expectativa é que a recuperação aconteça agora de forma definitiva. Os moradores das casas às margens do canal continuam temerosos quanto aos riscos para algumas moradias e prédios, além de prédios maiores como de um colégio que fica às margens do canal. As estruturas estão ameaçadas, desde que as obras que foram feitas no local, voltaram a desabar em virtude de uma chuva de 92,8 milímetros em 5 de março passado, sendo a maior deste ano na cidade.
Foi o segundo ano seguido que as chuvas destruíram a estrutura provisória de contenção do rio. As novas obras, segundo o superintendente do DAE, Quintino Vieira, são definitivas e deverão resistir a fortes chuvas nos próximos anos.
O trabalho que estava previsto para começar ontem deverá ser iniciado com uma limpeza do canal. O DAE será o responsável pela execução da obra, com aplicação da verba acompanhada pela Defesa Civil.
Concreto
De acordo com o DAE, nas partes mais afetadas serão colocadas proteções de concreto e no decorrer do canal. São so chamados gabiões, para melhorar a resistência da estrutura. A mobilidade urbana será garantida, aos moradores, com a construção de três passarelas e na recuperação da Av. Alves de Figueiredo. Ainda essa semana o contrato com a construtora, que irá executar a obra, será publicado no Diário Oficial, depois será dado à ordem de serviço para de imediato os trabalhos serem iniciados. O prazo para conclusão da obra é de 90 dias. A população de Crato já chegou a realizar protestos contra a paralisação que vem prejudicando inclusive o fluxo de veículos na cidade.
Vários trechos das ruas estão interditados, inclusive em parte da Av. José Alves de Figueiredo, às margens do canal. Integrantes do Ministério da Integração Nacional (MIN) visitaram o Crato em março, para averiguar as condições do canal e o que foi destruído pelas chuvas. As obras foram realizadas pela empresa Coral, que até hoje não se manifestou sobre os estragos na área, em que foram investidos R$ 2,5 milhões, dos R$ 4 milhões destinados pelo MIN para execução das obras emergenciais.
Irregularidades
Antes da destruição do canal, um laudo técnico realizado pelo engenheiro civil, Francisco Osny Enéias, apontou várias irregularidades nas obras emergenciais.
O prefeito do Crato, Samuel Araripe, defende uma solução definitiva para o Canal, inclusive seu alongamento e aprofundamento, incluindo construção das pontes e reposição de passarelas. Para isso, estima-se um projeto em cerca de R$ 60 milhões. Segundo ele, para a população do Crato não interessam mais obras paliativas.
Rachaduras
Alguns prédios que ficam às margens do canal já apresentam rachaduras e seus proprietários clamam por providências urgentes, sob pena de serem vítimas de uma tragédia.
A preocupação maior da população é com os pedaços dos gabiões que se desprenderam das paredes do canal e estão jogados no leito do rio junto com galhos de árvores e troncos trazidos pela enchente. Essa possibilidade está praticamente afastada com o fim da quadra invernosa na cidade, o que irá possibilitar o reinício das obras na localidade."
Mais informações:
Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Ceará
Rua Oto de Alencar, 215
Fortaleza (CE)
Telefone: (85) 3101.4571
ELIZÂNGELA SANTOS
Repórter do Jornal Diário do Nordeste
ELIZÂNGELA SANTOS
Repórter do Jornal Diário do Nordeste
Colaboradora do Blog do Crato e Chapada do Araripe
Foto: Elizângela Santos
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